terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Sogra

Oh, quero deixar bem claro que amo o Rex e o meu marido. Esse último mais ainda porque hoje comprou e colocou um ar-condicionado aqui no meu quartinho-escritório! Fez tudo sozinho! Muito eficiente. (o ar caiu no meu colo...). A idéia aqui é fazer rir. Não quero correr o risco de deixar ninguém magoado (a bruxa da Paula pode).

Então, mas hoje falarei de... sogra. Sogra é um assunto meio clichê que nem futebol. É clichê mulher ser contra o futebol do marido, assim como homens e mulheres torcerem o nariz para as sogras.

Mas de novo, serei do contra. Sou boa nisso. É que não tenho absolutamente nada para falar mal da minha sogra. Pelo contrário, ela é a mais fácil de lidar em meio à numerosa família portuguesa do meu marido (o correspondente animal dos Portugueses são os coelhos). Minha sogra é minha aliada. Se tiver que escolher um lado, escolhe o meu. Antes deu estar errada, o filho dela é que não soube lidar comigo. E olha que eu nem sou do tipo puxa-saco. Nunca fiz nada para conquistá-la, mas ela está no papo.

Ontem foi aniversário dela. Por isso, escrevo hoje numa espécie de homenagem e agradecimento. Ela nem sabe, mas talvez tenha influenciado bastante na minha decisão de casar. Na hora de casar tudo conta ponto e uma sogra tranqüila vale 5 maçazinhas do Mário (para quem não lembra, Super Mario Bros era o mais famoso jogo de videogame da minha adolescência).

Do outro lado também há sorte. Antes da minha mãe pensar em causar qualquer problema na minha vida conjugal, eu já cortei as asinhas dela. Sou uma espécie de secretária executiva de um presidente de multinacional. Os problemas não chegam até meu marido.

Aliás, mentira. Eu é que me estranho muito com a minha mãe. Ele, coitado, é quem muitas vezes precisa administrar os atritos entre nós duas. Pensando bem, ele está pior que eu. Bem ou mal, tem assuntos de sogra para resolver. Muitas vezes, fica lá escutando sozinho, porque eu não sou nem doida de dar papo para minha mãe. Ele dá papo para todo mundo. Educado o menino, sabe? Pudera, foi educado pela minha sogra...

Então, um viva para ela! Que não me enche a paciência, é minha fã e mora metade do ano em Portugal!

Um comentário:

Sergio Brandão disse...

Hoje, tenho uma convivência respeitosa e sem extravagâncias com a minha sogra. Fórmula que (acho) vem dando muito certo. Até pq temos temperamentos e formas muito parecidas de ver (e resolver) as coisas... E aí deve entrar aquele ditado "dois bicudos não se beijam!". E, lendo o final do teu post, ao falar de morar em Portugal, me lembrei de uma máxima (muito engraçada) que diz o seguinte: "sogra deve morar num local de onde ela não possa ir à sua casa nem de chinelos nem de mala"... Bjs.