segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Felicidade Científica

Empolgação é um bicho engraçado, né rapaz? (o “rapaz” é em homenagem a um amigo que cismou com a ‘gíria’ rapaz.). Mas então, passei meses, dois meses para ser mais exata, num ramerrame esquisito, meio paradona, não querendo nada com nada. Estou falando de trabalho. De repente, hoje, eu e minha querida amiga-sócia engatamos a primeira, passamos a segunda e fomos direto para a quinta. Sem marcha ré. Pelo contrário, escolhemos novos caminhos para cima e avante!

Tudo que parecia meio truncado, encruado, travado, parado, andou. Demos muitos passos à frente em direção a nossa futura empreitada que está mais presente do que nunca! Agora, chega que esse assunto é interessante só para mim, deve estar chaaaato. Um monte de clichês sem lé com crê, já que vocês não sabem do que se trata a minha empreitada. E nem vão saber por enquanto.

Mas voltando à palavra empolgação. É mesmo uma sensação (é uma sensação? Sei lá. Acho que é.) incrível, movedora de montanhas. Vou entrar em clichês de novo, mas sou da turma que concorda que quando se está muito feliz, você automaticamente fica mais magra.

Eu sei que dá raiva quando aquelas modelos e atrizes lindas dizem que não fazem nada para ter um corpo escultural, que é só estar de bem com a vida e blá blá blá. Nem 8, nem 80. É óbvio que ninguém fica sarado só com felicidade. Mas preste bem atenção: quando se acorda de bom humor, ou se está muito ansiosa com algo bom que acontecerá naquele dia, pode reparar no espelho. Você estará mais magra. Magra no feminino mesmo, porque essa teoria só funciona com mulheres. Homens não perdem tempo achando o máximo porque estão alguns gramas mais esbeltos. Falei Homens. O pessoal colorido é do nosso time que adora espelho. E esses ou essas, ou como quiserem, também emagrecem.

Tudo ficou mais claro quando achei explicações científicas com a minha psicóloga. Lembra dela? Aquela que fazia eu pagar para ficar angustiada por não ter problemas. Então, num desses dias em que eu não tinha sobre o que falar, me veio à cabeça a tal teoria da “felicidade que emagrece”. A sessão durava 40 minutos e foram 40 minutos tentando descobrir as pistas por trás da minha constatação. Até que pergunta daqui, responde dali, analisa acolá (não me lembro a última vez que escrevi acolá até este momento), ela vitoriosa disse que havia achado a explicação para o mistério.

Segundo minha psicóloga com status de bruxa, tudo estava ligado ao sistema nervoso. Quando se está muito feliz, ansioso ou empolgado com determinada questão, o sistema nervoso fica sobrecarregado e acaba causando efeitos colaterais em órgãos como o estômago e o intestino. Ou seja, é comum quando estamos muito felizes fazermos mais nº 2, com possível diarréia, ou até vomitarmos. E isso, sim, emagrece.

É isso. Entender que minha felicidade emagrecedora não passa de um bom e velho piriri, me custou R$ 70,00.

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