quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Dia Morno

Dia 02 de janeiro é tecnicamente o 1º dia do ano. Dia 1º é café com leite.

Pois bem, então é hoje que se volta ao trabalho. Este é o meu primeiro ano em nove, que não estou trabalhando. Antes disso era uma estudante e não uma desempregada. Mas atenção! Sou uma desempregada por opção. Isso é importante. Apesar da palavra ter um tom meio negativo, nem sempre significa que a pessoa foi chutada do emprego. No meu caso, fui eu que decidi sair. Pelo tempo que estou me dedicando a explicar minha situação empregatícia, já deu para perceber o quanto me preocupa a alcunha de desempregada, não?

Mas vamos lá! (Isso aí sou eu me incentivando para o meu grande ano, a minha grande virada). O motivo deu ter escolhido ser uma desempregada é que pretendo me tornar uma empresária. E o motivo pelo qual me dedico tanto a me convencer de que não sou uma desempregada com tom negativo é que estou preocupada com o tempo passando e a minha função de empresária ainda não ter sido colocada em prática.

Deixei meu emprego no fim de outubro. Há dois meses. O que eu fiz nesses dois meses? Tirando uma materinha ou outra (sou jornalista) que escrevi para a revista do meu ex-chefe (ou seja, nem me dei ao trabalho de procurar coisas novas), não fiz nada. Nada! As pessoas e eu, principalmente, digo: “precisava de férias, um período para descansar”. Depois, quando encontravam comigo de novo: “E aí? Começou?”. Eu: “essa época de fim de ano não acontece nada, muitas confraternizações, amigo-ocultos, Natal, Ano Novo. Ninguém faz nada...” INCLUSIVE EU.

Pois é, agora acabou a brincadeira. Hoje é dia 02 de janeiro e - fora o Carnaval que este ano é mais cedo - não tem mais nenhuma desculpa para eu não dar início ao que prometi ser a minha grande aposta. Todos para quem contei e expliquei cheia de entusiasmo adoraram a idéia, acham que tem muitas chances de dar certo. O que eu estou esperando? Não faço a menor idéia.

Acho que no fundo, nem tão fundo assim, aliás, acho que bem no raso mesmo, estou é morrendo de medo de não dar certo. Mas vai dar. Conto depois.

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