terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Da Série, nem Tudo o que eu Escrevo, acontece exatamente Comigo

- PQP! Você me persegue. A gente não se vê há séculos, nem sei o que está acontecendo na sua vida, nem um esbarrãozinho na rua. E lá vem você, de novo, pegar uma das minhas amigas.

- Como é que eu ia saber?

- Essa é a minha pergunta! Como é que você consegue ser tão certeiro? Milhões de mulheres no mundo e você cai sempre no colo de uma amiga minha! E essa não fui nem eu que te apresentei. Você teve a cara-de-pau de conhecer sozinho!

- Caralho, eu não sabia! Mas pqp! também. Você conhece todo mundo. Depois de ter alguma coisa com você, o cara tem que virar viado.

- Conheço todo mundo?! Eu sou antipática, mal humorada. As pessoas nem gostam muito de mim. E, inexplicavelmente, você consegue ir no alvo. Não é nem conhecida, você vai nas amigas mesmo. Eu devo ter só umas seis amigas de verdade. E você já pegou quatro!

- Quem são as outras duas?



Homens... Bom, para terminar, alguém já se deu conta de que o pica-pau tem duas palavras que servem para nos referirmos a piru no nome?! O passarinho deve ser sinistro...

O Cara do Gás

Tudo começou quando vi escrito num bueiro desses comuns de rua a palavra: GAZ. Parei e duvidei do meu bom português. Na falta de uma máquina fotográfica para depois enviar a imagem para a coluna do Ancelmo Gois, me demorei um pouco em cima do local analisando as possibilidades. Imaginei que, assim como nós que acabamos de passar por uma reforma ortográfica, na época em que a companhia de gás (ou gaz) confeccionou aquelas tampas de bueiro era assim que se escrevia gás. Pensei em depois pesquisar melhor em casa ou lembrar de perguntar a alguém possivelmente mais culto que eu para desvendar o mistério, mas esqueci de fazer as duas coisas. Poderia fazer agora, mas deixou de ser importante e estou com preguiça. Até porque o assunto não será em cima disso.

É que mais tarde, no mesmo dia, meu aquecedor deu problema de novo. E tive que chamar o cara do gás. Quando ele chegou, me disse que tinha que trocar a rebimboca da parafuseta. Como eu disse, não sou muito culta e aí, tive que pedir ajuda aos universitários, no caso meu marido. Na verdade, queria a autorização dele para mandar o cara trocar e não levar espôrro porque fui otária depois.

- O cara do gás está aqui e disse que blá blá blá...

Bom, ele deixou. O cara trocou. E na hora de ir embora, eu perguntei o nome do sujeito para agradecer.

- Brigada, (...) Como é o seu nome?
- Não importa. Eu sou só o cara do gás.

E foi embora.

PQP! Que porra foi isso? O cara tentou me dar alguma lição de moral?!

A merda é que eu fiquei com isso na cabeça por dias e dias. Tanto que estou aqui escrevendo sobre o acontecido. Fiquei tão sem reação na hora... Mas queria correr atrás dele para saber se ele estava realmente magoado, se ele falou aquilo porque é chamado de o cara do gás sempre e, enfim, para falar para ele deixar de ser viado! Que porra de atitude de mocinha! Ficar magoadinho porque ele é visto apenas como o cara do gás. Ele é assim para mim, para o fulano do 301, para a D. sei lá das quantas e etc. Para a mulher dele, os caras da pelada e até para os outros caras do gás ele deve ser alguém, carambolas! Queria explicar para ele que eu também não passo daquela menina que escreve para um montão de gente por aí. E não tô nem aí. Paga as minhas contas.

Bom, quis só fazer uma análise sobre essa ânsia de sermos reconhecidos e valorizados nesse mundo cada vez mais certinho, verde e burocrático. Um mundo em que o 1º presidente negro foi eleito nos EUA, que um metalúrgico chegou ao poder no Brasil, que ninguém mais usa pele de bicho como roupa e economiza água. Palmas. Mas, pessoal, menos. Por favor, menos.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

u hu!! um plus no domingão

Lêêêê, Lêlê ôh Lêê ôh Lêlê ôh, NENSE!

Nunca tinha ouvido falar no Tigres até uma matéria numa Revista de Domingo recente. Fiquei até com um certo receio dos felinos. Achei a estrutura meio paulista, o negócio muito organizado e tal... mas sabia que essa história de religião (eles são crentes fanáticos) não daria certo. 4 x 0 neles!

E por uma conta louca que até agora eu não entendi e que envolvia saldo de gols, julgamento e resultados de Duque de Caxias e Americano, nós que não tínhamos quase chance, agora estamos garantidos na semifinal da Taça Guanabara! Que venha o Flamengo ou o Botafogo! Melhor o Flamengo...

Com gol do Thiago Neves aos 47 do 2º tempo. E o Fred ainda nem chegou, hein! u hu!!

Big Bosta Brasil

Minha inspiração continua por aí em algum lugar que eu não acho. Sabe aquele recibo da academia que você guardou numa gaveta específica, justamente porque era importante e sabia que iria precisar um dia? Pois é, o dia chega e cadê que você lembra que gaveta foi essa...

Mas, quando menos se espera, o tesouro aparece. O segredo é não ficar procurando desesperadamente. A mesma ansiedade que faz mal para quem clama por um namorado e não acha ou para quem quer engravidar e não consegue, faz mal nesses casos também.

So, enquanto meu talento está enfiado num buraco qualquer, indico o talento dos outros. Cheguei lá por uma dica de um amigo querido e recomendo para todo mundo que curte pelo menos um pouquinho o melhor programa de verão da TV. Sim, o BBB.

Entrem no: http://bigbostabrasil.virgula.com.br

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Flusão

Fluminense sendo Fluminense... sempre resolvendo as coisas não só aos 45 do segundo tempo, mas aos 45 do fim do turno. Thiago Neves já está mostrando a que veio. De novo. E será que teremos Fred por aí? Tô na torcida.

Flu 2 x 1 no Americano. Minha boa notícia do dia.

tô meio sem inspiração, povo. Mas já já, tô de volta.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Tony Ramos

Não, inacreditavelmente, não falarei dos pêlos de Tony Ramos. Não coloquei o título para servir de trocadilho antes de falar de algum peludo. Falarei do tio Tony mesmo. E da sua... ia falar admirável, mas pensei duas vezes. Da sua incrível – bem melhor – habilidade para fazer sotaques e dancinhas estranhas.

Vou culminar em Caminho das Índias e numa cena em que este consagrado ator passa exatos 30 segundos – sim, eu contei – requebrando o esqueleto ao som de mais um tema indiano da nova novela de Glória Perez.

Mas antes, me lembrei que Tony já foi Nikos em “Belíssima”. E lá, ele dançava e falava estranho também. Ao dar uma olhada no jornal, me toco de que ele está em cartaz nos cinemas na pele de Glória Pires em “Se Eu fosse Você 2”, o último estrondoso sucesso das bilheterias nacionais. E, pasmem!, lá também dá suas dançadas e fala um pouco afetado.

Aí, tive a idéia de juntar várias coreografias e sotaques de Tony Ramos e fazer um daqueles videozinhos montagem para colocar no Youtube. Mas, rapidamente, fui vencida pela minha preguiça e falta de capacidade e talento para a edição. Por isso, quem quiser roubar a idéia, vai na fé. Nem precisa me dar créditos, até porque há grandes chances da realização ficar aquém das expectativas.

Bom, a tal cena de Caminho das Índias mostrava a família de Tony reunida na sala conversando e comemorando que o filho Raja, Raji, algo assim, se decidiu por eles e não pela brasileira imunda. Corta para a cozinha e alguém faz um chá. De volta para a sala e a essa altura todos já estão dançando ao som da Índia: Tony, destaque para os movimentos de pulso de Caio Blat, aquele ator já meio velho, careca e com cara de bêbado e pobre coitado que eu esqueci o nome, mas na novela chama Tcha Tcha, e a menina que já foi a filha mulata e preconceituosa (?) do Paulo Cesar Grande naquela novela que a Elisa Lucinda, a única atriz negra de olho verde da Globo, era médica. Se não me engano, era uma novela do Manuel Carlos. Bom, esse grupo do barulho aí dançou que se acabou.

Ainda em Caminhos nas Índias - o assunto não se esgota nunca... - Tony não quer se separar de seu livro caixa. Onde já se viu um comerciante controlar as coisas pelo computador? (discussão super atual...) Já a mulher do Jairzinho, a brasileira imunda, pagou passagem de ida e volta para a Índia só para acabar de falar tudo o que ela quer para o tal do Raji ou Raja. Isso porque ela está morando de favor na casa da sequelada da Vera Fisher...

Fala do núcleo da família da Juliana Paes:

- Eles vão querer muito mais do que as jóias, a fazenda e os saris. Eles vão querer duas vacas!

Esse é o modo que Glória Perez escolheu de mostrar que na Índia a vaca é sagrada. Foi dado o recado.

Antes de terminar, uma errata: não foram 20 tentativas de matar Hitler e sim, 15. Bom, eles continuam incompetentes...

E, por último, uma daquelas coisas que só acontecem comigo:

Tem uma mulher que vem na minha casa uma vez por semana fazer acupuntura na minha cachorra. Sim, ela é chique e tal... mas o foco não é esse. Bem, hoje ela chega, mete a cabecinha no quarto onde eu estava almoçando e manda:

- Adriana, eu vou tomar um bainho, tá?

Hã? É, a minha reação foi igualzinha a de vocês. Antes que eu respondesse – ainda que eu não fizesse idéia do que seria – ela pegou o rumo do banheiro, não qualquer banheiro, o meu banheiro, e meteu bronca no banho. Depois ela me explicou que estava na praia. É bizarro ou não é?!

Té mais, pessoal.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Não Falo com Estranhos

Melhor cena do fim de semana:

ambiente - entorno da Sorveteria Brasil, debaixo do bondinho.
protagonistas - Paulette e guri desconhecido.
coadjuvantes (sem direito à fala, a lá Rodrigo Santoro em "As Panteras Detonando") - Eu, ELE e o ELE da Paulette.

ação - criança pentelha chorando e reclamando que a mãe mala não deixava ele comer chiclete.
entrada da Paulette (com fala! e em um momento fofo de ser) - Oh, bonitinho, por que você tá chorando?
sequência - criança olha desconfiada, dá um passo para o lado e solta: - Eu não falo com estranhos.
explosão da platéia - gargalhadas gerais.



E só um espacinho também para uma rápida conversa entre os mesmos personagens na mesa do almoço, antes do sorvete:

ELE: - era um paradoxo. Peito caído e pequeno. Bunda caída e pequena.
EU: - idiota, você sabe o que é paradoxo? ou o peito ou a bunda tinham que ser em pé ou grandes!
ELE: - Não, o meu paradoxo encaixa no peito e na bunda. caído e pequeno é sacanagem. ou caído ou pequeno, caralho!
explosão da platéia - gargalhadas gerais.



amo muito meus amigos.
boa noite!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Dia D

O dia de nada, melhor dizendo... Explicando: sempre sonhei com o dia em que eu selecionaria meu próprio estagiário. Nada mais justo que meus três a quatro anos de vassala fossem recompensados no futuro com uma boa e velha entrevista em que eu decidiria se aquele sujeito acuado ali servia ou não servia.

Pois bem, acontece que eu sou tão preguiçosa, mas tão preguiçosa que quando me surgiu a possibilidade de enfim contratar a mão de obra barata, chamei quem? Minha prima. Isso mesmo, um bom e belo pistolão, com entrevista dispensada. Vê se pode? Sou uma negação. Bem ao estilo dos alemães esclarecidos que nem para matar Hitler tiveram competência. O Dia D é uma alusão a mim e a eles.

Mas já falei sobre pistolão aqui e a verdade é que eu sou uma defensora ferrenha dessa prática. E não entendo como a maioria das pessoas também é em vários outros campos da vida, mas quando diz respeito a trabalho, a coisa ganha uma aura de sagrada. Só nessa área, o sujeito deveria vencer por seu devido valor.

Sim, porque vê se alguém vai contratar uma babá pra tomar conta do filhinho se a moçoila não tiver referência?! Du-vi-do. Pode ser a agência de babás com mais prêmios do mundo, que se a sua amiga do trabalho indicar uma outra que trabalhou anos na casa da mãe dela, é com essa que você vai ficar.

Mesma coisa quando se trata de oferecer o corpinho. Tudo bem que tem uma galera aí que dá para qualquer um, mas que fica com a pulga atrás da orelha, fica. Muito mais tranqüilizador quando o fulano é, pelo menos, amigo do amigo. Como se por conhecer alguém que você conhece, a pessoa fica automaticamente livre de doenças venérias. Não fica, mas para o inconsciente faz um bem danado.

Viagem de férias. A gente procura o quê? A indicação da pousada que o ciclano já foi. Ou ainda há alguém que cai no golpe das belas fotos na página do moquifo na internet?

Até para cagar, a gente só senta sem neura no banheiro de um conhecido.

Ou seja, o pistolão está aí. Faz parte do cotidiano de qualquer mortal. Vamos deixar de ser hipócritas e assumi-lo também no mundo trabalhístico. Faça como eu e seja coerente.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mais uma Colaboração da Paulette




'Nunca segure seus puns. Eles sobem pela sua espinha, entram no seu cérebro e aí surgem as idéias de merda'.



terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tom na minha Praia

Antes de mais nada, uma observação: há algum participante do Big Brother que não seja 'totalmente transparente'? Muda o disco, galera! (muda o disco é velho, hein...)

A Índia me irrita cada vez mais. Outro dia uma chamada na capa do Globo dizia: "Urbanização afeta castas na Ìndia. Os dalits, antigos intocáveis, estão conquistando a ascensão social blá blá blá". Foda-se! (olha o processo...)

E, agora, umas palavras sobre o filme que o astro Tom Cruise veio divulgar aqui no Rio: "Operação Vaiquíria". Primeiro, uma observação de que o moço chegou e veio direto conhecer a minha região, a, outrora calma, Urca. Após IED, capa de Revista de Domingo, capa do Morar Bem e tal, o negócio aqui está meio agitado. Para o mal. Mas Tom trouxe Kate e Suri para a minha praia. E deixou lá seus pés na faixada de areia.

Mas, o filme. Bom, no início tem um treco bizarro: começamos ouvindo a voz de Tom em narração. O moço fala em alemão. Até que de repente, não mais que de repente, pluft! Ele abre a boca e metralha um monte de palavras em inglês. E assim vai até o fim da história. Para quem não achou nada demais, Cruise interpreta um general - ou qualquer outra patente do gênero - alemão! Um dissidente, digamos assim. Ele também era contra Hitler. Oh! Vai ver que está aí o link com o inglês. Uma sacada do diretor, o mesmo de "Super Man" e "X-Men 2". Agora ele dirige o Super Cruise!

Outro ponto que me chamou a atenção é que Tom plagiou Selton Mello. Ele passa o filme todo com um olho de vidro na mão.

Algumas cenas em close que davam um comercial de Doriana e a minha constatação de que a coisa toda parece um clipão de um filme que na verdade tem 10 horas. Colocaram só os melhores momentos ali. É tudo vapt vupt. Pá pum. Um filme sem barriga, como "A Favorita".

E, por fim, uma confissão amarga e real: eu nunca tinha ouvido falar nessa tal Operação Valquíria. Sim, o longa é baseado em fatos reais. Nunca, nunquinha, tive conhecimento de que os próprios militares alemães tentaram assassinar Hitler. Agora, vem cá, no fim, descubro que foram vinte tentaivas. Vinte! Não é por nada não, mas ôh povo incompetente, né não? Após um mês do último atentado, a tal Valquíria aí, o führer se suicidou. Francamente...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Tostines vende mais por que é fresquinho ou é fresquinho por que vende mais?

Ai, ai... ainda não descobri se essa nova fórmula de não me obrigar mais a escrever todo dia foi um bom negócio. É que tenho sido muito mais exigente comigo mesma. Tipo: 'já que não é preciso deixar um treco lá todo dia, que deixe algo interessante quando for escrever'. Mas aí, quase nunca acho que vou conseguir cuspir algo que realmente valha à pena. E assim, vou deixando meio de lado. Antes, a pressão do negócio acabava fazendo sair algo bom de tempos em tempos. Enfim, Tostines é fresquinho por que vende mais ou vende mais por que é fresquinho?

Falando nisso, comi Cheetos e Fandangos outro dia! Nem me lembrava a última vez que isso havia acontecido. Acho que deve ter sido numa das últimas festa americanas da época de colégio. Um parênteses: de onde as empresas de biscoito tiravam ou tiram esses nomes? Convenhamos que Cheetos e Fandangos não é de cara sonoramente mercadológico. Queria conhecer melhor o departamento de pesquisa e criação das grandes indústrias alimentícias. Deve ser um trabalho interessante. E, no fundo, totalmente aleatório.

Outro cargo que eu adoraria ter é o daqueles homens e mulheres que ficam nos consulados 'entrevistando' quem é candidato a um visto para determinado país. Eles olham para a cara do sujeito ou sujeita, fazem ou não umas perguntas lá nem sempre com pé e cabeça e tcharam! a seu bel prazer dão o veredicto: você sim, você não. Não deve ser divertido? Ah, deve. Pelo menos, para mim que fui lá ontem e ganhei um sim, deve. Com um sonoro sim eu tenho bom humor de sobra para rir dos que levaram não. (assim sou, para quem ainda não está familiarizado. E já passei da fase de tentar esconder meu verdadeiro eu...)

Por último, um episódio que deixou até a mim, essa pessoa má que vos escreve, horrorizada. Entrei num táxi e lá pelas tantas, seguindo a premissa de que todo taxista é carente e necessita conversar, o motorista começa a abrir o coração:

- É muito burra!
(fiquei em silêncio)
- Ignorância é uma merda, não é Sta.?
(o sta. me agradou e resolvi responder) - Pois é.
- É essa mulher que eu tenho. É burra feito a porta.
- Quê isso! O Sr. está falando da sua mulher?
- Não. Não a minha esposa. Uma amante aí que eu tenho.
- Ah...
- Já é o quarto celular que eu dou e ela perde.
- E por que o Sr. continua dando?
- Porque ela me ameaça. Diz que se eu não der o que ela pede, vai colocar a boca no trombone.
- hum...
- É que ela tá sempre bêbada. O filho só dá problema. Está assaltando agora.
(silêncio)
- E, ainda por cima é analfabeta. Não lê nadinha. Vê se pode eu preso a uma ignorante, analfabeta e de filho ladrão...
- Que coisa...

E, enfim, cheguei a meu destino. Não sei se o que mais me deixou impressionada foi a tristeza da realidade brasileira em si ou se a frieza do taxista. Os dois, claro. Mas acho que a frieza do camarada amarelinho me incomodou um pouco mais. Meu chope desceu diferente aquela noite.