sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Vapt Vupt

Descobri o que é o contrário de vagabunda e não é santa, é corna mesmo. Aquela que trabalha.

Vivenciei uma experiência esquisitíssima. Pela primeira vez na vida, quando fiz uso de uma informação, teoricamente inútil, entendi o quanto é importante armazenar amenidades pelo caminho. Acreditem, elas podem ressurgir cinco, seis, sete anos mais tarde. No passado, alguém me disse que uma atriz chamada Debra Winger havia feito a voz do E.T. no filme do Spielberg. Registrei meio sem levar fé na época. Hoje isso foi importante! não dá tempo de explicar o porquê.

see you.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

D.R. (vulgo, discutindo a relação)

“Você está engraçada, mas superficial”. Acho que a pessoa quando me escreveu isso não tinha a intenção, mas encarei como elogio. Ainda que ela esteja incomodada, eu estou gostando de usar esse espaço apenas para bobeiras nossas de cada dia. Minhas, no caso.

Temos fases. E estou numa fase menos questionadora. Isso pode ser ruim? Com o tempo, acho que sim. Entra no automático. Mas não estou muito preocupada, porque os questionamentos existem. Eles apenas não estão sendo tão externados. E eu não tenho uma explicação a dar quanto a isso.

Talvez eu tenha passado um ano me descobrindo e descobrindo o quanto era bom e possível dividir pensamentos e teorias contraditórias. Depois de saber que isso não só é possível, como libertador, ganhei uma segurança e uma paz interior para conviver com eles, sem precisar pensar neles o tempo todo. Confuso? Até é. Mas faz uma forcinha aí, que dá pra entender.

Outro ponto é que estampar a minha vida e, no caso, a minha alma é uma tremenda exposição. No início, me sentia escrevendo pra mim e pra uns gatos pingados que eu não tinha necessariamente uma relação ou então que eu confiava a ponto de não me importar com a ‘invasão’. Com o passar dos dias e dos meses, ainda bem, meu público modesto, mas que eu me orgulho pacas, foi aumentando um pouquinho e aí, querendo ou não, a coisa muda de figura. Nem tanto por eu ter vergonha de algo, mas porque eu penso em todas as cabecinhas que vão ler aquilo ali. E me preocupo com elas. Não quero magoar ninguém. Não quero que ninguém pense algo errado ou precipitado de mim, não quero que me julguem.

Ih... perdi a coragem. Será? É possível sim, que eu não tenha colhão para ouvir o que acham de mim. Mas, sei lá, acho que não. Acho que eu quero mesmo passar um tempo fazendo uma coisa mais leve e divertida para todo mundo. Inclusive, para mim. Como se durante um ano, eu tivesse passado por experiências e testes até achar o meu estilo, a forma de escrever que mais combina comigo. Nesse caminho, precisei falar de coisas mais íntimas. Mas agora me sinto bem e no direito de apenas me divertir e divertir os outros.

Estamos conversados?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Quem tem Medo da Meryl Streep?

Vi "Dúvida" hoje. O filme pelo qual Meryl Streep concorre a seu 15º oscar. Sim, 15º. Ela é a atriz recordista no número de indicações. Impressionante. Mas merece. A mulher é um monstro. Neste último longa, literalmente. No papel de uma freira que não assusta só criancinhas, ela convence qualquer um. Mesmo sem provas. Quem também está no elenco dando show de bola é Philip Seymour Hoffman, o vilão de "Missão Impossível 3". O mais bacana do filme é que ele não só convida a uma reflexão sobre dúvida, como nos deixa com ela atrás da orelha. Mais do que recomendado, hein. Estréia dia 06 de fevereiro. Não percam.


E, para finalizar, não tô podendo com as colaborações que me chegam por e-mail... Mais uma vez, não posso deixar de publicar outra frase bem sacada de algum gênio que não fui eu. Infelizmente.

Versão carioca do lema de Obama:

" YES, WEEKEND"

domingo, 25 de janeiro de 2009

A tal da Camisa e Maricá (calma que vai fazer sentido)

Sua a camisa, veste a camisa, vira casaca... a camisa é um símbolo muito usado para mostrar dedicação, compromisso, fidelidade e etc ou a falta disso tudo. Bem, eu como torcedora fanática relativamente recente - não que eu tenha descoberto o futebol tardiamente, mas porque pela minha idade só passei a ficar estúpida no assunto quando o meu discernimento permitiu, ainda que essa frase seja estranha - enfim, eu nunca tinha passado pela experiência de ter um ídolo no meu time ou algo perto disso e, de repente, na próxima temporada vê-lo com uma camisa diferente. Bem, aconteceu. Não sou mais virgem e foi traumático. O FDP do Washington estreou bem pra caceta no São Paulo. Fez 2 x 0. Já meu Fluminense tomou de 3 x 1 do Cabofriense. Cheguei morta em casa, vi o 1 x 0 do Flu aos três minutos e apaguei. Quando acordo agora há pouco, placar: 3 x 1. Que diabos aconteceu? Volta Thiago Neves, volta...

Isso porque quase fui até lá ver o jogo, hein. Tava em Maricá e estava quase convencendo meu marido e o Renato a darmos uma esticadinha até lá. Ainda bem que ELE vetou. Ia estar puta neste momento, voltando da Região dos Lagos, provavelmente, no trânsito.

Bem, mas o que fui fazer em Maricá? 1º Encontro de PajerosTR4/IO. Tá, parece coisa de playboy e até é, mas juro que é divertido. Hoje foi dia de areia. Subimos dunas bem legais. E ainda fizemos novos amigos! Seja bem-vindo, Cristiano. Fotos abaixo e boa noite.












sábado, 24 de janeiro de 2009

Para quem Sentiu Falta da minha Intimidade

- Você é minha.

- Ih, (fulano), que isso, agora? Tá doido? Você me comprou? Quanto eu custei?

- Um jipe e uma casa na Urca.

(silêncio, seguido de sorrisos bem humorados)


Em tempos de crise econômica, até que eu não estou mal cotada, né não? Mas, sério, é sempre muito bom acabar com um início de discussão rindo. Dos dois lados. Acho que esse é o segredo, sabia? Levar a vida com bom humor. Eu levo. Ele também. E só assim se torna possível seguir vivendo junto.

E, sei que eu falei que ia parar de usar a piadinha da nova ortografia, mas recebi uma frase ontem que vale o registro. Até.

"Jamais trema em cima da linguiça".

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Caminho das Índias e um Pouquinho de BBB

Ontem, não foi o oficial, mas foi o meu primeiro capítulo de “Caminho das Índias”. Comecei do começo e vi o empresário indiano, que eu nunca vi mais gordo, num pega pra capá com o pai Tony Ramos porque quer casar com uma brasileira, que vem a ser a mulher do Jairzinho que andava bem sumida. Destaque para uma atriz igualmente desconhecida falando indiano com sotaque de Minas; para algumas palavras indianas no meio de sentenças em português; e para tio Tony lembrando que a vida não é Bollywood. Super antenada a Gloria Perez. Hilário.

Outro ponto notório é que o ‘muito ouro’ permanece. Herança de O Clone. Só não sei ainda como é o “Ixalá” deles. Daqui a pouco a gente aprende.

Não sei nos outros dias, mas ontem teve espaço para cenas em que Juliana Paes - que parece a Clarinha de “Páginas da Vida” falando, quando arrisca no indiano – e Marcio Garcia brincando de esconde-esconde em meio a monumentos de um Taj Mahal genérico.

E a trilha sonora? Parece ligada no shuffle. Uma salada que mistura temas da Índia com músicas do sertão e samba. E tem Ivan Lins. O Golpe final. Ivan Lins cantando “Lembra de Mim”, que eu tenho certeza que já foi de outra novela, só não lembro qual, mas nem faz muito tempo.

Emendei no BBB. Preciso saber mais sobre o não eliminado do chapeuzinho. Sua dança estranha me despertou a atenção. Ainda não sei se para o bem ou para o mal. Entre uma tatuagem de coração na bochecha de uma das ‘meninas’ e de frases como “você mereceu ficar, tem muita carisma” - é, assim mesmo: muita carisma, a lá Dona Armênia -, só o Bial mesmo para conseguir fazer a seguinte piada: “Opa, estou procurando o Big Brother Brasil, aqui é o da China. Ah não! Vocês estão fantasiados para a festa de hoje”. Eu tenho que querer dar muito pro Bial pra continuar achando ele incrível depois de coisas assim. Eu quero.

Alguém chorou de medo. Não sei quem e nem medo de quê. E aprendi com vovó Naiá, a mais nova dona de um carro zero, que o Alexandre não é flor que se cheire, seja lá quem for Alexandre.

Para terminar, muito bom o outro representante da 3ª idade sem entender o que era para fazer com o que ele encontrou no confessionário, os dois remanescentes da casa de vidro. Foi preciso Bial interferir: "é para levá-los para dentro, Nonô". Sensacional.

Momento cinema:

Eu adoro o Jim Carrey. Vejam "Sim, Senhor". Na próxima sexta, dia 30, num cinema perto de você. Não vou falar muito, só que é um humor bacana, bem ao meu estilo. Humor mal humorado, se é que isso existe...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Espaço para a Poesia


Verdade
Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta
mas só deixava passar meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.

E sua segunda metade voltava
igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.




terça-feira, 20 de janeiro de 2009

eu e Arthur!
esqueci de colocar ontem.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Do Nada

Papo cabeça: por que será que algo que não significa lhufas durante anos, do nada nos faz ter um insight tão óbvio que fica difícil entender como não tínhamos pensado nisso antes?

Sei que esse papinho aí tem a maior cara daquele casal de amigos de infância que de repente se descobre apaixonado ou qualquer coisa nesse estilo. Mas não. O que me despertou para escrever sobre isso foi um caroço de melancia. Um não, vários.

Cheguei tarde e cansada de um dia longo, chato e calorento e abri a geladeira para ver o que havia de rápido e fácil para comer. Me deparei com um pote com pedaços de melancia. Bom, quem me acompanha por aqui, já deve ter lido que eu não sou adepta de muitas frutas porque acho a maioria difícil de comer. Se eu tenho preguiça normalmente, imagina querendo algo hiper fácil...

Mas a questão é que não havia muitas opções. Pensei: se eu fizer um suco, vou me cansar apenas uma vez e durante o preparo. Na hora de ‘comer’ em si, vai descer tudo pela goela abaixo. Suco, então. E lá fui eu para a pia e para o liquidificador.

Quando eu peguei no primeiro pedaço e me deparei com eles, os caroços, me veio uma imagem instantânea, clara e quase real de uma barata! Meu Deus, caroços de melancia são idênticos à minibaratas! (escreve junto agora, eu acho. E chega dessa piada da nova ortografia, que já cansou).

Claro que o suco não saiu e eu vou dormir com fome. Impossível comer com a imagem da casa vermelhinha das baratas. Desconfio que melancia acabou de ser cortada do meu cardápio att all.

Pano rápido: estou lá caminhando (que nesse calor não corro nem fodendo. Aliás, nem fodo.), falando e gesticulando sozinha, quando decido olhar para o lado e vejo que alguém me observa. Numa reação impensada e risível, começo a imitar aqueles velhos que andam fazendo alongamento nos braços, para cima e para baixo, sabe? Ridículo.

E sabe o vizinho gatinho, com sotaque fofo de pernambuco? Agora é assim ó com meu digníssimo. Viraram parceiros no videogame. Perdi.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Amenidades

Hoje o espaço é também dedicado ao fofo do meu afilhado que está fazendo dois aninhos.


Há! Vi Big Brother! Mas esses pontos de exclamação aí são mera ilustração, porque não entendi muita coisa. Não simpatizei de cara com ninguém. Achei a coisa toda - lado A, lado B, casa de vidro - muito confusa e odiei o vovô babão. Cara de safado. Não curti. E achei as meninas todas um pouco grandes, seguindo a onda das mulheres frutas. Sei não, mas se eu fosse homem ia preferir mulher com corpo de mulher. Aliás, até sendo mulher, eu prefiro mulher com corpo de mulher.

Também vi o último capítulo de A Favorita (é, tão pensando o quê?, meu sábado foi animadíssimo) e impliquei com a cena lá do atira não atira, atira você, atira eu. Não contei quantas vezes Flora e companhia disseram a palavra 'atira', mas foi o bastante para perceber que o autor escreveu o texto meio correndo, sem se preocupar com a repetição de palavras. E, para uma novela que disseram não haver encheção de linguiça, achei esse último capítulo meio cachorro quente alemão. Bom, como não acompanhei muito, não dá para ter um veredicto. Mas, das poucas vezes que vi, diria que antes do derradeiro de ontem, assisti a mais uns quatro ou cinco com a maior cara de último capítulo também.

Gosto do tio René. Mas ainda não entendi porque ele não coloca o Tartá de titular. O menino já deu show diversas vezes e ontem, foi o reserva que marcou no primeiro amistoso do ano. Flu 1 x 0, no Coritiba (sim, já falei que é Coritiba, com 'o' mesmo). A Leandrada toda - que, aliás, me faz lembrar minha turma do Santo Agostinho. Pra quem não estudou lá, os padres e freiras tinham um esquema de organização em série em que as pessoas eram alocadas nas turmas por ordem alfabética - não fez muita coisa.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Vídeos Incríveis

Presenciei um desses vídeos incríveis de programa de TV, só não foi efetivamente filmado. Mas meus olhos estavam lá e foram testemunha.

Estava eu com meu celular (que agora me serve de rádio. Aprendi essa função nos celulares e aposentei meu radinho amarelo) e o fone pendurado no ouvido quando - eu ainda não sei como - uma bicicleta apareceu em meu caminho. Na calçada. E parada. Antes que alguém imagine um big acidente. Não, não. A coisa em si foi até banal, mas surreal.

Então, estava andando quando, de repente, o fio engancha no guidão da bicicleta. Aí, eu fui sugada para trás. (estava andando bem rápido como de costume). Nesse movimento de volta, o fone saiu do meu ouvido e se desprendeu do celular. Pelo reflexo de pegá-lo no ar, eu soltei o celular sem querer. Quando percebi, numa decisão a jato, voltei as minhas energias então para o celular que eu havia acabado de soltar. E rapidamente fui olhar onde o fone ia cair. Foi parar em baixo de uma Kombi que estava estacionada. E bem no meio. Tentei abaixar para ver se dava para alcançá-lo, mas sem chances.

O motorista que estava na oficina e viu a cena, ficou com pena de mim e resolveu tirar a Kombi do lugar para me ajudar. Só que no momento em que ele saiu, um entregador de água passou em seu ponto cego e a Kombi bateu no galão de água que caiu no chão e estourou esparramando água para todo lado. Um carro que vinha atrás deu o maior freadão e quase atropela o entregador. Cheguei a colocar as mãos na cabeça.

E o fone? Bem, o fone foi ‘soprado’ pelo cano de descarga da Kombi e caiu direitinho dentro de um buraquinho daqueles bueiros retangulares cheios de frestas.

É ou não é incrível?!


Diálogo rápido:

- Ela tem peitão?

- Hum... médio.

- Mas médio para peitão ou médio pra peitinho?

- Mádio pra mediano.


E, rapaz, o BBB ainda não me pegou. Nem visitar a casa de vidro eu fui.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O Dia em que ELE Chorou

Não se trata de um evento. Mas vale à pena deixar registrado. Na verdade, já aconteceu há um tempo, mas passou em branco na época e eu nem pensei em escrever por aqui. Mas aí, tava lendo o jornal sobre o remake que estreou nos cinemas de “O Dia em que a Terra Parou” e na mesma tarde surgiu uma conversa entre um grupo de amigos na praia que me fez relembrar o dia em que meu respectivo chorou.

O assunto é sério, mas foi hilário. Aconteceu na época lá das enchentes que arrasaram Santa Catarina. Era domingo e estávamos no sofá, tomando café e assistindo ao Esporte Espetacular, um dos meus programas favoritos, diga-se de passagem. Acho até que já comentei isso por aqui. Bom, a reportagem era sobre os voluntários da cidade que arregaçaram as mangas e se mexeram para ajudar os concidadãos. Realmente, foi uma matéria bem tocante. Com personagens interessantes. Histórias bacanas. Valores que devem ser propagados. Tudo muito bem produzido. Enfim, fiquei tocada com o negócio. Dei uma suspirada no final, sabe? E logo depois fui me virar para fazer algum comentário a respeito com ele que estava ali do meu lado.

Neste momento, quando olho para o rapaz, havia lágrimas escorrendo de seu rosto.

Minha reação: uma gargalhada que há muito tempo eu não dava. Sonora e longa. Daquelas que a gente não consegue nem um intervalinho para falar alguma coisa. Sensacional.

Ele, sensível sim, mas espirituoso também, riu junto. Olhinhos todos marejados, mas rindo à beça, entendendo que a situação realmente era de se chorar de rir. Love you.


Momento Cinema:

“Kung Fu Panda” é fofinho. Uma mensagem bonitinha para a criançada e para o mundo de que os aparentemente deslocados podem se integrar e realizar seus mais altos sonhos.

“O Escafandro e a Borboleta”, além de ter me ensinado o que significa escafandro (para quem não sabe, é aquele capacete de mergulho das antigas que também aparece no filme “Homens de Honra” com o Cuba Gooding Jr.), é baseado numa história real impressionante e interessante. Mas a realização do filme não ficou tão interessante assim. Pendeu para o ‘fotografia ótima'...

E, por fim, “Mama Mia”. Fotografia ótima, sem dúvida. Grécia é Grécia. Mas, diverte. Pelo simples fato de colocar Meryl Streep, Colin Firth e Pierce Bronsnan em situações ridículas. Não é todo mundo que encara um musical, ainda mais a essa altura da carreira. Palmas para eles.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Curioso Caso de Banjamin Button

Hoje em dia todo mundo quer parecer mais novo, certo? Aliás, acho que há bastante tempo. Envelhecer não é uma coisa super, hiper bacana. Mesmo aqueles que dizem que ganharam muito com a maturidade, que não têm nada como a serenidade e a sabedoria dos 40, 50, 60... Enfim, até esses gostariam de se olhar no espelho e ver a pele mais esticada naturalmente.

Pois bem, em “O Curioso Caso de Banjamin Button”, ninguém menos que Brad Pitt passa e rejuvenescer com o passar do tempo. Pensa só, o cara já é sensacional quarentão, imagina com 20 aninhos, que beleza! É tipo investimento certo. Você pega a mercadoria em bom estado e daqui a alguns anos, o negócio vai estar tinindo de novo! E, na pior das hipóteses, após 40 anos, quando vc já for uma vovó e não estiver mais tão ligada assim em sexo, ganha um bebê Johnson de presente! Uma coisa fofa loirinha de olho azul.

Não sei se ficou muito claro aí acima, mas é isso mesmo: o cara nasce velho (e a caracterização do bebê todo enrugado é sensacional) e vai perdendo as rugas com o tempo. É loooooongo pra caceta, mas vale à pena. Tem pitadas de humor, apesar de ser um drama (eu derramei algumas lágrimas) e uma trama bem construída, tirando uma ou outra escorregada como um certo beija-flor. Não vou explicar muito, se não vou contar quem morre e posso irritar alguém.

Mas preciso falar de um detalhe que me irritou. Como eu disse, é um detalhe, mas para mim fez alguma diferença. Seguinte: a personagem da Cate Blanchett é bailarina. Tá, já fiz ballet e tive amiguinhas que levaram a coisa mais a sério que eu e sei que a consciência corporal, ou seja lá que merda isso for, de quem dança é algo mais perceptível. Agora, nunca vi nenhuma delas andando na ponta do pé por aí quando iam pegar ônibus ou caminhavam pelo pátio do colégio. Mas a Cate anda. Uma coisa meio “O Tigre e o Dragão”, como que flutuando, saca? Em uma seqüência em especial a coisa é de dar vergoinha. Desnecessário e completamente falso. Não precisava.

Mas é bom, hein. Vai lá que eu agarantio. Estréia sexta.

domingo, 11 de janeiro de 2009

O que os Olhos não Vêem, a Barriga não Sente

Não sou um poodle. Meu estômago e minha barriga agüentam bem o tranco de comidas diversas. Ok, que de uns 10 anos para cá, eu tenha me tornado bem mais chata para comer. Não chego a ser natureba, mas prefiro um cardápio mais leve no dia-a-dia. Mas quando chuto o balde, não saio tendo piriri por aí. E esse é mais um indício de que meu sistema gastro blá blá blá é forte. Mesmo sem estar acostumado, não dá uma de boiola.

Ainda assim, há coisas que não descem. Nem dou chance. Um exemplo: salgados árabes genéricos sem ser os do Mustafá, na praia. Tenho total consciência de que, no fundo, deve ser tudo a mesma merda. Não que sejam ruins. Adoro. Mas o preparo dos quitutes do Mustafá não devem ser assim tão diferentes do... sei lá, Mohamed. Mas, nesse caso, acho que a minha cabeça vai estar tão condicionada a achar que o outro não presta, que a minha barriga vai cair no conto e chorar, se é que entendem a alusão...

Enfim, seja por marketing bem feito, frescura de quem compra ou tratamento diferenciado da clientela (o moço do Mustafá tem até um celular que ele distribui aos clientes na areia para que liguem para ele e peçam para vir logo ao ponto em frente a Vinicius, por exemplo...), o fato é que em certas coisas não se arrisca. Nunca.

Ou seja, mesmo que o quibe seja feito em óleo de semanas atrás, o que eu vejo é a simpatia ali dos meninos do Mustafá. E aí, olhos e barriga não se preocupam.


Ainda no tema comida, já repararam que a Era das igrejas Universais já era? Agora, tudo vira Belmonte ou derivados... Bom, graças a Deus.

No mais, será uma temporada cheia de Leandros para o Flu. São quatro! para fazer história. E o retardado do Cristiano Ronaldo, hein... Perda total numa Ferrari é sacanagem.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Casa da Matriz

O segredo de me divertir com o meu marido é apenas sair junto com os amigos dele. Pronto. Até na Casa da Matriz, que o moço não é chegado, a noite vira uma criança serelepe.

Direto do banheiro das meninas:
Por que o Trio Elétrico não deu certo em Portugal?
Porque 100m depois, a tomada saiu.

Qual é a maior injustiça do Natal?
O peru é que morre e a missa é do galo.

Um homem entra no cinema e senta em cima de uma bala de menta. Qual é o nome do filme?
O Homem Documentado. (essa é do Marcos, não tava no banheiro)

E do mesmo autor do 'glacê' em vez de 'blaseé':

(som ambiente: música alta e de qualidade. O DJ era o Janot. E pessoas berrando para se comunicar)

- Ele parece o Ethan, do Lost.
- Ah, o Ítalo Rossi.

Enfim, a noite foi bem divertida. Amém.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Mario Prata

Primeiro de tudo, PARABÉNS PARA A DECA! Tudo de bom, amiga. Você é a encarnação da alegria.

Agora, algumas notícias: meu microondas voltou!; o cheiro de bacalhau do meu carro não saiu... Nem com álcool. Vou ter que apelar para a naftalina...; e O Mundo Literário de Adriana continua.

Vamos lá: sabe aquela dificuldade que eu tenho com quem canta o quê? Então, tenho bem menos isso quando se trata de quem escreveu o quê, mas, por um lapso qualquer aí, confundi Mario Prata com um outro autor que até agora eu não sei quem é... só sei que ele está morto. Ou seja, até descobrir hoje o engano, eu havia matado Mario Prata. E lido um livro dele, achando que eu estava lendo algo de alguém que não habitava mais entre nós. Não que isso devesse fazer alguma diferença, mas quando me toquei da confusão, me senti traída. ‘Ah! Você está vivo e eu achando que tinha batido as botas!’. Como se eu me obrigasse a gostar mais do que estava lendo em consideração ao morto. Agora que sei que ele está vivo, não sei mais se gostei tanto assim do que li.

Ainda assim, merece algumas referências. As minhas tais passagens sublinhadas. O título do livro é “Purgatório – A Verdadeira História de Dante e Beatriz”. E eu li em duas semanas. Segue o que mais gostei:

Estava preocupado e com dor de barriga. Soltou o intestino, mas segurou a alma.

Sentou-se na poltrona preferida de fumar, tomar o seu uísque e ler os jornais. E ele fumava, bebia e não lia jornal algum.

Tenho que ir no tal Dr. Junior. Vê se isso é nome de psiquiatra.

A minha empregada é médium. Das boas. Já recebeu Leonardo Da Vinci, mas não tinha a menor idéia de quem fosse. Um desperdício para a cultura mundial.

Você não pode imaginar como têm sido suas noites, teu sono. Você nunca foi assim.
- É porque você ronca.

Todo psiquiatra tem uma poltrona de couro marrom, já percebeu?

O problema do céu é o cenário, a trilha sonora. Muito azul e branco. Música de elevador, sabe...

Aqui no purgatório estão os doidos, entre aspas.

Você sabe como é o inferno? Um galpão imenso com milhares, milhões de sofredores datilografando, um imenso escritório burocrático e um som que vem lá de fora, 24 horas por dia: “Pamonha! Olha a Pamonha!”

Pois a minha vida está mais ou menos assim. Até a pamonha tem.

E o padre aproximou os olhos da gradinha com mau hálito (a gradinha que tinha mau hálito, não o padre)

Descobriram que a alma do negócio era o purgatório. Lugar diferente. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

E daí que periga eu ir para o limbo! Sabe o que é o limbo? É para onde vão as criancinhas recém-nascidas que morrem antes de serem batizadas. Dá para visualizar? Milhões, bilhões de criancinhas chorando o dia inteiro? Crianças brasileiras, japonesas, portuguesas, egípcias, turcas, nhambiquaras, índias, etruscas. Já pensou uma criancinha chorando em etrusco?! Preciso me batizar...

Deixa de ser infantil, você acha que hoje em dia quem tem amante vai para o inferno?

Não é luxúria fazer um cruzeiro marítimo? Não, é frescura de novo-rico e nós somos velhos-pobres.

Bem, o cara que morreu era um autor de humor também, um dos que escrevia na última página do Segundo Caderno. Não sei se é Mario alguma coisa ou alguma coisa Marinho ou nada disso. Tentei no google, mas após os meus três minutos de paciência limite para busca, desisti. Por favor, se alguém fizer idéia de quem estou falando, ficaria muito agradecida se me contassem o nome do defunto.


E olha o Big Brother aí, hein gente! Falta pouco. Muito pouco para ganharmos várias piadas vivas e prontas.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O Amor é um Vírus

Ai, estou tão literária este ano... Começo exatamente como Joaquim Ferreira dos Santos acabou sua crônica de segunda-feira. O amor é um vírus.

É, a comparação é com esses vírus insuportáveis de computador mesmo. Daqueles que chegam sem avisar, mas que se você se esforçasse um pouquinho, dava para desconfiar no ato. Mas temos a mania de sermos pegos desprevenidos. Sei não. Mas tenho para mim que esperamos arduamente sermos pegos assim. É a única explicação lógica para abrir um arquivo de remetente desconhecido ou cair de quatro por aquele canalha.

A outra explicação é só ser muito ingênuo ou tapado como a minha mãe. Que não creio que vá se apaixonar por um qualquer a essa altura do campeonato, mas vive abrindo mensagens só porque elas vêm com musiquinha...

Ainda que soe um pouco mal humorado (não sei se tem hífen ou não pelas novas regras...), o amor tem potencial para ser um pé no saco. Com o detalhe crucial de que não dá para chamar o técnico conhecido da fulana para limpar o micro. Quem tem que limpar a cagada é você. Infelizmente, não há dinheiro que pague. E eu estou usando essa frase aí me lamentando e não feliz por ter conseguido algo que eu queria muito.


Só para terminar, um pequeno adendo sobre como os portugueses dizem as horas:

João: Miguel, que horas (detalhe do ‘s’ com som de ‘x’) são?
Miguel: Cinco menos vinte e cinco.

Pqp! Neguinho tem que pensar pra saber as horas. É mais difícil do que aquela fase em que estamos aprendendo a ver as horas em relógio de ponteiro! Ôh povinho português mesmo...


Momento Cinema: Vi "Transformers" ontem. É o tipo de filme que eu nunca, nunquinha ia pegar na locadora ou ir ao cinema de livre e espontânea vontade. Mas ele tava lá no sofá vendo, fui ficando, fui vendo e, olha, vou dizer que nem é tão ruim assim. Já vi coisas bem piores. Tem até o John Turturro, um ator que eu adoro e achei que só fazia filme dos irmãos Coen. Nada. Tava lá amarradão num filmão pipoca. Deve ter sido de zoação e ficou bom. Se não tiverem fazendo nada melhor, recomendo. No Telecine Premium.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Comida Gelada

Então, alguns já me conhecem um pouquinho e não vão achar nada demais – vindo de mim – o que eu vou contar. Mas, mesmo assim, faço questão.

Meu microondas quebrou. Há mais de dez dias. E, há mais de dez dias, que eu como comida gelada em casa. No início, inventei umas saladas ou encarava um sanduíche de queijo minas, mas aí fui começando a sentir falta de sustância, sabe? Abri a geladeira um belo dia e fiquei olhando para o que havia lá dentro. Macarrão num pote. Salsicha no outro. ‘Putz, macarrão com salsicha gelado?’, pensei. Mas pensei pouco, hein. Logo o prato estava na minha frente para ser comido. Não tem salada de massa? Então. E tá o maior calor, vai... Comi de lambuzar os beiços.

No dia seguinte, a coisa ficou um pouco mais punk. Os potes eram de arroz, feijão e peito de frango. Olhei para um lado, olhei para o outro, assim como quem está vendo se alguém irá presenciar meu ato de loucura. Ninguém à vista. E bati um pratão de arroz, feijão e frango. Sim, gelado. E me lembrei dos meus 18 anos, quando chegava em casa às 5h da manhã, faminta e qualquer coisa servia. Nessa época, até o prato era dispensável. Era um garfo na mão e uma exploração variada na geladeira.

Bom, a essa altura, alguém deve estar se perguntando: na casa dessa menina não tem fogão? Tem. E esse é o meu ponto. Mesmo com o fogão ali, eu, em nenhum momento, cogitei a hipótese de esquentar a comida nele. Por quê? Por preguiça oras... Imagina a trabalheira! Sujar panela. Uma para cada comida. Sujar colheres. Esquentar a mais do que o necessário e ter que colocar o que sobrou de volta nos potinhos... Ah não...

Após passar anos e anos fazendo seu prato com a quantidade exata e o colocando no microondas, é impossível usar o fogão. Alguém ainda compra filme de 24 ou 36 poses para aquelas máquinas fotográficas das antigas – nem tanto... – que não dava para ver como ficaram as fotos na hora!? Olha que absurdo! Pois é, com o microondas é a mesma lógica. O tempo que eu não gasto atualmente indo deixar o filme para revelar é o mesmo tempo que eu não gasto sujando panelas. E aí, às vezes como comida gelada...

Só para terminar, queria deixar um comentário, que só quem é tricolor vai entender: estou me irritando com a mulher do Leandro Amaral. Aliás, com o Leandro Amaral. Que banana! A mulher manda e desmanda no cara. Só ela pode falar por ele. Enfim, tá se achando a rainha da cocada preta. Que tipo de homem deixa a mulher ser sua empresária?! Isso não pode dar em boa coisa...

E hoje é dia de desmontar a árvore de natal, hein. Não vá esquecer.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sai desse cheiro que não te Pertence

É. Não sobrou cor sobre cor. Adorei essa definição para a minha nova fase, dada pelo Sergio. Não que eu esteja entrando numa era mulherzinha. O rosa foi escolhido porque (dentre as opções oferecidas) era a que mais combinava com a foto da vaquinha fashion aí. E dela, eu não abro mão. Amo vacas. Não tem uma explicação. Só simpatizo. E tentar uma outra cor, diferente dos layouts prontos do blog... bem, está totalmente fora de cogitação.

Falei que não ia escrever todos os dias e não vou. O fato deu ter escrito ontem e estar aqui de novo hoje é total acaso... (ou eu tentando fingir que não adoro isso aqui.)

Bom, sei que hoje é dia 05 e que já estava mais do que na hora desse 2009 enfim começar. Oh ano preguiçoso... Se arrastou por uma semana para ter o primeiro dia útil de fato (quem contou a sexta dia 02 é louco) e começa assim, com chuva e... CHEIRO DE BACALHAU. Jesus! Essa inhaca me acompanha pra onde eu for. Não satisfeita em ter comido a iguaria do dia 24 em diante, os restos permanecem na geladeira da casa de Deus e o mundo. Chego na vovó, é bacalhau. Na mamãe, é bacalhau. Nos meus sogros não conta porque é bacalhau o ano inteiro... mas aí, entro no meu carro e ele tá fedendo a bacalhau! Argh! Algum infeliz que foi levar um potinho de sorvete com os restos de bacalhaus (é assim?) derramou uma gotinha que seja e já foi suficiente para infestar a porra toda.

Agora me diz: como é que uma pessoa pode interiorizar que o ano começou de verdade com cheiro de bacalhau nas idéias?! Não dá.

Isso me fez refletir profundamente. Não essa história de o ano começar, mas o bacalhau. O cheiro é realmente muito ruim. Por que será que esse troço é tão valorizado? Caro, besta, festejado. Um troço que tem o cheiro tão ruim, não deveria ser apreciado tanto por aí. E até por mim, hein! Que sou fresca pra caceta pra comer.

E, por fim, a coisa toda me fez lembrar um texto de antropologia que li na faculdade. É bem 'manjado'. Chama Os Nacirema. Em suma, fala de um povo que tem rituais e costumes esquisitíssimos, da forma como são descritos. No fim (se você ainda não leu e se interessou, vai lá no google ler primeiro, porque eu vou estragar a 'surpresa'), os Nacirema são nada mais, nada menos que Os 'American'. Nacirema é american ao contrário. Ou seja, nós, seres ocidentais. Comer de se lambuzar um treco que tem cheiro de podre poderia tranquilamente (sem trema, já se adaptando às novas regras ortográficas) ser encaixado no texto do tal antropólogo que eu não me lembro o nome.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Matemática

Nunca fui muito boa de matemática. Até gostava, mas tinha um certo limite. Quando a coisa começava a ficar realmente muito complexa, eu... perdia a paciência. Juro. Minha falta de talento para a matemática teve muito mais a ver com falta de paciência do que de inteligência. Bem, de humildade é que não foi...

Enfim, o fato é que meu projeto de crônicas diárias chamava-se “366”, mas sei lá porque cargas d’água o blog aí está contando 370 arquivos em 2008! Oh God, deu xabú! Olha, eu até me lembro que teve um dia aí que escrevi duas vezes. Dei uma de rebelde. Mas isso nos dá 367. De onde surgiram mais três arquivos?

Mesmo que aparentemente pareça que é um ‘erro’ fácil de se descobrir, não vou tentar. Estão vendo? Era esse exato pensamento que eu tinha ao fim de um problema com resultado visivelmente incorreto na prova de matemática no colégio. A perspectiva de ter que voltar ao início e ir revendo cada passo a passo nunca fez a minha cabeça. A essa altura, eu já estava cansada, com a parte de baixo da coxa que fica na cadeira suada, com fome e de olho no gatinho que estava levantando para entregar a prova dele. Ou seja, paciência zero.

E já que deu merda mesmo e o 366 virou 370, acho que não faz diferença se eu continuar escrevendo aqui. Eu quero. Tem gente aí que disse que também quer... Então, dane-se que eu concebi o negócio com início, meio e fim. Não será a primeira e nem a última vez que eu prometo uma coisa e não cumpro. O maridão é testemunha!

Bom, queria só deixar mais um negocinho que li no jornal no dia 1º de janeiro. Uma piadinha, escrita pelo Veríssimo, um dos meus inspiradores Top 10.

- E aì, foi à China?
- À China, eu fui. Parece São Paulo, né?
- Por quê?
- Assim ó, de japonês.


No mais, como disse Chico Caruso desta vez no dia 02 de janeiro em sua charge no Globo, de 2008 para 2009, de novo mesmo, só o 9.