quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Mario Prata

Primeiro de tudo, PARABÉNS PARA A DECA! Tudo de bom, amiga. Você é a encarnação da alegria.

Agora, algumas notícias: meu microondas voltou!; o cheiro de bacalhau do meu carro não saiu... Nem com álcool. Vou ter que apelar para a naftalina...; e O Mundo Literário de Adriana continua.

Vamos lá: sabe aquela dificuldade que eu tenho com quem canta o quê? Então, tenho bem menos isso quando se trata de quem escreveu o quê, mas, por um lapso qualquer aí, confundi Mario Prata com um outro autor que até agora eu não sei quem é... só sei que ele está morto. Ou seja, até descobrir hoje o engano, eu havia matado Mario Prata. E lido um livro dele, achando que eu estava lendo algo de alguém que não habitava mais entre nós. Não que isso devesse fazer alguma diferença, mas quando me toquei da confusão, me senti traída. ‘Ah! Você está vivo e eu achando que tinha batido as botas!’. Como se eu me obrigasse a gostar mais do que estava lendo em consideração ao morto. Agora que sei que ele está vivo, não sei mais se gostei tanto assim do que li.

Ainda assim, merece algumas referências. As minhas tais passagens sublinhadas. O título do livro é “Purgatório – A Verdadeira História de Dante e Beatriz”. E eu li em duas semanas. Segue o que mais gostei:

Estava preocupado e com dor de barriga. Soltou o intestino, mas segurou a alma.

Sentou-se na poltrona preferida de fumar, tomar o seu uísque e ler os jornais. E ele fumava, bebia e não lia jornal algum.

Tenho que ir no tal Dr. Junior. Vê se isso é nome de psiquiatra.

A minha empregada é médium. Das boas. Já recebeu Leonardo Da Vinci, mas não tinha a menor idéia de quem fosse. Um desperdício para a cultura mundial.

Você não pode imaginar como têm sido suas noites, teu sono. Você nunca foi assim.
- É porque você ronca.

Todo psiquiatra tem uma poltrona de couro marrom, já percebeu?

O problema do céu é o cenário, a trilha sonora. Muito azul e branco. Música de elevador, sabe...

Aqui no purgatório estão os doidos, entre aspas.

Você sabe como é o inferno? Um galpão imenso com milhares, milhões de sofredores datilografando, um imenso escritório burocrático e um som que vem lá de fora, 24 horas por dia: “Pamonha! Olha a Pamonha!”

Pois a minha vida está mais ou menos assim. Até a pamonha tem.

E o padre aproximou os olhos da gradinha com mau hálito (a gradinha que tinha mau hálito, não o padre)

Descobriram que a alma do negócio era o purgatório. Lugar diferente. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

E daí que periga eu ir para o limbo! Sabe o que é o limbo? É para onde vão as criancinhas recém-nascidas que morrem antes de serem batizadas. Dá para visualizar? Milhões, bilhões de criancinhas chorando o dia inteiro? Crianças brasileiras, japonesas, portuguesas, egípcias, turcas, nhambiquaras, índias, etruscas. Já pensou uma criancinha chorando em etrusco?! Preciso me batizar...

Deixa de ser infantil, você acha que hoje em dia quem tem amante vai para o inferno?

Não é luxúria fazer um cruzeiro marítimo? Não, é frescura de novo-rico e nós somos velhos-pobres.

Bem, o cara que morreu era um autor de humor também, um dos que escrevia na última página do Segundo Caderno. Não sei se é Mario alguma coisa ou alguma coisa Marinho ou nada disso. Tentei no google, mas após os meus três minutos de paciência limite para busca, desisti. Por favor, se alguém fizer idéia de quem estou falando, ficaria muito agradecida se me contassem o nome do defunto.


E olha o Big Brother aí, hein gente! Falta pouco. Muito pouco para ganharmos várias piadas vivas e prontas.

5 comentários:

Paula disse...

Mauro Rasi.........

Adriana disse...

ISSO!
thanks!

Suellen Analia disse...

Salva pela Paula!
Gostei dos trechos...
acho que vou comprar esse livro, hein!
E vem cá, você anda muito literária, hein!
Mas tá bom...
to gostando! hahahha

Beijos, Dri.

Anônimo disse...
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Coisa Fina disse...

Ebaaaa!! Brigadinha, amiga.
Beijos