quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O Dia em que ELE Chorou

Não se trata de um evento. Mas vale à pena deixar registrado. Na verdade, já aconteceu há um tempo, mas passou em branco na época e eu nem pensei em escrever por aqui. Mas aí, tava lendo o jornal sobre o remake que estreou nos cinemas de “O Dia em que a Terra Parou” e na mesma tarde surgiu uma conversa entre um grupo de amigos na praia que me fez relembrar o dia em que meu respectivo chorou.

O assunto é sério, mas foi hilário. Aconteceu na época lá das enchentes que arrasaram Santa Catarina. Era domingo e estávamos no sofá, tomando café e assistindo ao Esporte Espetacular, um dos meus programas favoritos, diga-se de passagem. Acho até que já comentei isso por aqui. Bom, a reportagem era sobre os voluntários da cidade que arregaçaram as mangas e se mexeram para ajudar os concidadãos. Realmente, foi uma matéria bem tocante. Com personagens interessantes. Histórias bacanas. Valores que devem ser propagados. Tudo muito bem produzido. Enfim, fiquei tocada com o negócio. Dei uma suspirada no final, sabe? E logo depois fui me virar para fazer algum comentário a respeito com ele que estava ali do meu lado.

Neste momento, quando olho para o rapaz, havia lágrimas escorrendo de seu rosto.

Minha reação: uma gargalhada que há muito tempo eu não dava. Sonora e longa. Daquelas que a gente não consegue nem um intervalinho para falar alguma coisa. Sensacional.

Ele, sensível sim, mas espirituoso também, riu junto. Olhinhos todos marejados, mas rindo à beça, entendendo que a situação realmente era de se chorar de rir. Love you.


Momento Cinema:

“Kung Fu Panda” é fofinho. Uma mensagem bonitinha para a criançada e para o mundo de que os aparentemente deslocados podem se integrar e realizar seus mais altos sonhos.

“O Escafandro e a Borboleta”, além de ter me ensinado o que significa escafandro (para quem não sabe, é aquele capacete de mergulho das antigas que também aparece no filme “Homens de Honra” com o Cuba Gooding Jr.), é baseado numa história real impressionante e interessante. Mas a realização do filme não ficou tão interessante assim. Pendeu para o ‘fotografia ótima'...

E, por fim, “Mama Mia”. Fotografia ótima, sem dúvida. Grécia é Grécia. Mas, diverte. Pelo simples fato de colocar Meryl Streep, Colin Firth e Pierce Bronsnan em situações ridículas. Não é todo mundo que encara um musical, ainda mais a essa altura da carreira. Palmas para eles.

5 comentários:

Suellen Analia disse...

E aí, Dri!
Então o rapaz chorou, é?
Deve ter sido engraçado...
mas também, quem inventou essa história de que homem não chora?
Enfim, ...
Valeu pelas dicas cinematográficas! rsrsr
beijos!

Amanda Hora disse...

Que fofa essa história. Na verdade foi fofo mesmo o final, "Love you".

Eu vi kung fu panda nos cinemas e confesso que ri que nem criança das cenas engraçadinhas.

As dicas de cinema são bem legais!

Bjss

Adriana disse...

que bom q estão gostando!
beijo beijo

Sergio Brandão disse...

Maldade com o "rapaz"! rs
Ainda bem que ele levou na esportiva... Se tivesse acontecido aqui em casa, minha mulher nem teria esboçado reação alguma... Já está acostumada com o marido chorão em situações como essa... rs
Sobre as dicas de cinema, só assisti a "Kung Fu Panda" e, de todos os filmes infantis que já vi, foi o que menos gostei. Inclusive, achei que foi um lapso de roteiro e tanto (exagero na ficção!) o Panda ter condições de vencer a luta final com o vilão, depois da forma como ambos os personagens foram construídos! Tudo bem que estamos falando de cinema pra criança, mas não precisava terem exagerado tanto nessa mentira especificamente... Bjs.

Sergio Brandão disse...

Ops! Digo: "... não precisavam ter exagerado tanto..."