quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Entornando a Vida

Há um tempo que eu já queria escrever sobre isso, mas fui deixando pra lá. Só que todo dia eu me deparo com a constatação de novo e penso a mesma coisa: "Pqp, essa galera de Viver a Vida bebe pra cacete!".

José Mayer não tem uma cena sem seu uisquinho. Seja em Búzios, no escritório ou em sua casa quarto de hotel. E Helena e Luciana?! Essa viagem a Paris, seguida de Petra foi patrocinada pela Chandon. Não é possível!? De manhã, de tarde, de noite, no café, no almoço, no jantar, tem sempre uma champagne rolando no núcleo que agora inclui Thiago Lacerda. Que por sinal... Deixa pra lá, que o assunto não é esse.

Bem, e depois dizem que a bêbada é a coitada da Bárbara Paz. A menina aparece bem menos com o copo na mão que seus companheiros do universo rico. A única diferença é que ela bebe um e cai, seus colegas de cena já são bem mais duros na queda.

Sei não... Mas acho que saiu Glória Perez e seu merchandising social e entrou Manoel Carlos bem politicamente incorreto. Nada contra. Até gosto de uma champagne. Aliás, adoro, apesar de não saber o que é isso há nove meses... Mas tô achando meio exagerado e sem propósito esse festival de copos pra lá e pra cá. Que gente mais fútil... Fica parecendo que ninguém se importa muito com nada, sabe? Trabalho foda-se, problemas foda-se. Sei lá, parece que ser rico é ser idiota.

Se eu fosse rica, me revoltava. Que falta de respeito com a classe, oras! Ricos, rebelem-se!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

R$ 0,90

Não tô preguiçosa não, juro! Mas é que tenho adorado as besteiras recebidas pelo e-mail nosso de cada dia. Olha essa:

Um rico fazendeiro casou-se com uma mulher muito pobre. Deu-lhe casa, carro e emprego para os familiares da esposa. Todos ficaram felizes e muito bem de vida.

Um certo dia, a mulher procurou seus familiares e disse:

- Não agüento mais meu marido, vou me separar dele!!

O pai imediatamente indagou:

- Mas, querida, ele é um bom homem, te ama, te respeita, não anda com outras mulheres, você mesmo disse que ele é um homem perfeito... Por que isto agora?

E a filha respondeu:

- É que não agüento mais!! Meu marido só quer me enrabar! Se me curvo pra pegar alguma coisa lá vem ele e ..CRÉU. Quando me casei, meu 'fiofó' era pequeninho, parecia uma moedinha de dez centavos, agora parece uma moeda de um Real.

O pai concluiu:

- Ôôô, minha filha! ... Vai arrumar encrenca por causa de noventa centavos???

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Pavão e o Urubu

Recebi isso hoje. Não tenho ideia se é manjado ou não, mas adorei! Reproduzindo:

Tem um conto japonês milenar que é mais ou menos assim:

Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu:

- Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.

O Urubu, por sua vez , também refletia no alto de uma árvore:

- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.

Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão...

Então cruzaram... e daí nasceu o peru: QUE É FEIO PRA CACETE E NÃO VOA!!!

Moral da história: "- Se a coisa tá ruim, não inventa gambiarra que piora!!"

domingo, 25 de outubro de 2009

Rapidinhas

Já viram o comercial da esponja Scott Bright com o Lázaro Ramos? Ele não tá a cara do Gilberto Gil?!


Outra: lendo jornal, vi uma notinha falando algo sobre a Parada Gay no Rio. O 'algo' não importa tanto. O que me chamou atenção foi a quantidade de Paradas Gays que há. Achei que fosse um evento marco, uma coisa assim tipo carnaval, uma vez por ano e tal... mas tenho a impressão de ler sobre Paradas Gays num intervalo curtíssimo aí de, sei lá, três em três meses no máximo! Que coisa...


Por fim, não conhecia o significado da palavra 'fratulências' até me tornar íntima dos livros e revistas sobre gravidez. Impressionante como nenhunzinho gosta de escrever 'gases' ou 'pum'. Reina a fratulência.


Bom, vocês devem estar se perguntando a que se deve essa minha frequência repentina de novo aqui. Estou sem sirviço... Fiquei tão desesperada com a quantidade de coisas que tinha que entregar antes do baby nascer, que saí virando madrugadas e emendando fins de semana trabalhando. Aí, acabei dando uma desafogada boa e agora estou tranquila a espera de Antonio Pedro. Meus afazeres se resumem a procurar um enfeite de porta para o quarto do hospital, achar gel dental para bebê (que a minha dentista me encheu a paciência de que é importantíssimo), lavar as roupinhas dele e deixar a mala da maternidade pronta. E ah! Ir separando umas fotos para montar o 1º álbum do pequeno. Ontem, enfim, minha barriga de nove meses foi fotografada:


sábado, 24 de outubro de 2009

ELA

Não tinha o hábito de ler o Caderno ELA. Sei lá. Acho que era porque eu estava sempre enrolada com meus jornais atrasados, aí dispensava suplementos. Ficava só no principal e no Segundo Caderno, que sempre foi a minha área de atuação. Moda, decididamente, não é meu forte... Sou mais básica que decoração de hospital.

Enfim, não sei se fui eu que me organizei melhor e hoje consigo acompanhar as notícias no dia em que elas acontecem e aí, me sobra tempo para ler os supérfluos; ou se o Caderno ELA deu uma mudada e tem feito pautas menos de moda e mais de comportamento, o que passou a chamar minha atenção; ou se eu simplesmente passei a tentar ser mais menininha. Não interessa. O ponto é que, desde que passei a ler o dito cujo, tem sábados que fico com a pulga atrás da orelha, meio revoltadinha com o espaço que dão a certas 'personalidades', por assim dizer.

Na semana passada, foi para uma editora fodona de moda brasileira das antigas. Uma espécie de espelho da Anna Wintour. Ou pelo menos foi assim que tentaram mostrá-la. Pois bem, lá pelas tantas, no meio da matéria, descreve-se uma ocasião em que ela cismou que queria dois patos azuis para um editorial. Na falta de patos azulados naturalmente, tacaram tinta nos bichinhos, que, depois, morreram intoxicados. Achou graça? Nem eu. Mas, no texto, a ideia é que fosse mais um 'causo' muito engraçado de Dona Fulana. "Hahaha. Essa Dona Fulana..." Era esse o tom. Fiquei de mau-humor.

Hoje, podem ver lá, a capa foi dada à maior expressão do jet set brasileiro. Nem sabia que a gente ainda tinha isso. E, apesar de dizer lá que a Tal frequenta todas as colunas sociais, eu nunca tinha visto mais gorda... Minha implicância começou com a chamada: "Dona de blá blá blá blá e de mais sei lá quantos quilômetros da Amazônia..." Como alguém é dono da Amazônia?! Tem treta aí. Das ruins. Lendo mais um pouco, descubro que o 'verdadeiro dono' é um suíço, seu marido. Ah... mas tem treta mesmo. Um suíço é dono de parte da Amazônia. Enfim, o que foi me deixando de boca aberta é que a história da moça segue cheia de contradições esquisitíssimas.

Assim oh: ela é dona da Amazônia, mas é super ligada a causas ecológicas! Ah... então tá... Como se uma mão lavasse a outra. Seguindo, ela acumula um milhão de cargos importantes, naquele estilo Angelina Jolie de embaixadora da ONU. Tudo indicação de gente seríssima como o empresário Alvaro Garnero, que admira muito a amiga. Falando em amiga, um dos subtítulos da matéria é: Compulsiva por amigos e sapatos. Achei sensacional o jornalista colocar amigos e sapatos no mesmo saco. Não é?! Naomi Campbell seria uma das amigas, mas não quis dar declaração para o jornal. Johnny Depp e Leonardo DiCaprio também foram citados. Alexia Dechamps, Luciano Huck, o Garnero, já mencionado, Alicinha Cavalcanti... A brasileirada toda deu depoimento. Assim como um estilista aí, que não lembro de que país era, que disse nunca ter conhecido ninguém tão consumidora compulsiva quanto a tal ANA PAULA! Lembrei o nome da moça. O sobrenome já é demais... Bom, Ana Paula pensa em ingressar na política. É um sonho antigo, diz ela.

Realmente, se a Amazônia e o suíço não tão dando conta, não há melhor forma de financiar seus gastos compulsivos. Inteligente esta moça.

Só juro que não saquei até agora qual é a do Caderno ELA ao falar dessas figuras. Ou a coisa é muito fútil mesmo ou, como acha meu querido marido, tem alguém genial lá que está conseguindo tirar um belo sarro desse povo, sem dar na cara. Algo como 'driblando a censura' de antigamente...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mãe Dinah

Olha que coisa mais estranha: estava eu passando pela rua, aqui perto da minha casa, quando vejo exposta ao lado de fora da farmácia uma havaiana roxa, meio brilhante, de tira fininha. Adoro roxo, adoro as havaianas fininhas. Aí, entrei e comprei. Simples assim.

Eis que, no mesmo dia, estou em casa, umas poucas horas depois, sentada, trabalhando na minha mesa no escritório, calçada com minhas antigas havaianas, também de tiras fininhas, mas prata. De repente, não mais que de repente, ela 'quebra'. É. Sabe quando aquela tira da frente parte? E de um jeito que não dá pra encaixar de novo? Então, partiu! No mesmíssimo dia que eu, inocentemente, havia comprado outras.

Não é nada, não é nada... Não é nada mesmo. Mas achei muito esquisito...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ideia

O novo acordo ortográfico, que nem é mais tão novo assim..., saiu um pouco das rodas de conversa por aí e das notícias de jornal e internet. Quer dizer, saiu enquanto assunto, tem veículos que aderiram à cartilha. Pois é, é sobre a adesão que quero falar.

Fora O Globo e o professor do Soletrando Sérgio Nogueira, não sei exatamente quem já escreve de acordo com a modernidade. Sei que eu não. Continuo arraigada a hábitos de um passado, pra mim, ainda muito recente. Só que... Esse é meu ponto de hoje: escrevo 'ideia' sem acento. É a única palavra que, não sei porque cargas d'água, consegui decorar, visualizar e passar a escrever diferente. Tem explicação?

O mais engraçado disso tudo é que já tive várias provas de que não sou só eu que aderi à 'ideia'. Um montão de gente já me passou e-mails com a porra toda no português antigo, mas a ideia vem sem acento!

Não é um acaso de inconsciente coletivo a ser estudado?! Acho que vale pauta para a Super Interessante. Queria muito uma explicação científica ou, pelo menos, plausível para o fenômeno.

É só. Inté.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Desabafo - faz bem.

Como é que alguém a cerca de 20 dias pra parir, pode conseguir pensar, falar, escrever sobre outra coisa? Pra ele é muito fácil. Afinal não é ele que está com uma bola de boliche (daquelas profissionais) entre o peito e as pernas. E a minha comparação não é pelo tamanho e sim pelo peso, que parece chumbo. Não é ele que vê dia-a-dia tarefas outrora (muito chique, outrora!) simples como arrumar a cama, ficarem cada vez mais sofríveis. Se ter cachorro é teste pra ter filho, engravidar é teste pra saber como será a velhice de costas e movimentos entrevados... Não é ele que está carregando 11 quilos a mais pra lá e pra cá e ainda escuta das pessoas que você está ótima. Ótima é o cacete! Quer pra você? Só a minha médica tem opinião contrária: - Não precisava, Adriana. Você podia ter engordado 9. O que também me irrita. A Angélica engordou 11. A Ivete, 300. A Ingrid Guimarães, 12. Minha cunhada magrinha, também 12. E a Carolina Dieckman virou uma elefanta! Duas vezes!

A pequena revolta é porque tenho comentado como estou feliz por vir recebendo comentários de anônimos aqui, mesmo estando meio parada e pouco assídua. Aí, num dia desses, falei que era uma pena eu não estar escrevendo naquele ritmo de 2008...

- Tá dando mole.

Foi a frase que me irritou. Primeiro que eu não pedi uma opinião, apenas compartilhei um fato. E segundo que: como ele ousa? É que vocês não viram o tom do 'tá dando mole'. Sabe aquela capacidade que algumas pessoas têm de dizer mil palavras com muito poucas? É. Uma habilidade incrível de, com a ajuda de tom, sobrancelha e outras expressões faciais, derramar um sem número de críticas e observações que, se o interlocutor também tiver uma outra habilidade, a de sacar isso tudo, fudeu.

E eu tenho. Então, fudeu.

Todo mundo sabe, ou pelo menos quem me conhece - que pretenção a minha... - que eu não sou a favor de briguinhas bobas, de discussões desnecessárias e de surpresa. Tipo, estamos indo pra cama dormir e de repente, não mais que de repente, a casa cai e terminamos em quartos separados. Geralmente, sou eu quem chama atenção para a bobeira que é o assunto discutido, que não vale à pena o gasto de energia e tal... mas, quando essa bobeira pra mim vira caso de vida ou morte, de novo, fudeu.

É raro de acontecer. Mas acontece. E aí, eu me transformo na rainha da cavalaria. Fico na linha de frente e quero mais é guerra. Com sangue.

Bom, depois de despejar tudo o que eu queria, não sei se me fiz entender. Mas fiquei mais leve. E, queridos, no meu atual estado, sentir-se mais leve, ainda que por minutos, é um momento e tanto a ser curtido!

Dou notícias sobre o Antonio Pedro, minha bola de boliche.