domingo, 1 de fevereiro de 2009

Tostines vende mais por que é fresquinho ou é fresquinho por que vende mais?

Ai, ai... ainda não descobri se essa nova fórmula de não me obrigar mais a escrever todo dia foi um bom negócio. É que tenho sido muito mais exigente comigo mesma. Tipo: 'já que não é preciso deixar um treco lá todo dia, que deixe algo interessante quando for escrever'. Mas aí, quase nunca acho que vou conseguir cuspir algo que realmente valha à pena. E assim, vou deixando meio de lado. Antes, a pressão do negócio acabava fazendo sair algo bom de tempos em tempos. Enfim, Tostines é fresquinho por que vende mais ou vende mais por que é fresquinho?

Falando nisso, comi Cheetos e Fandangos outro dia! Nem me lembrava a última vez que isso havia acontecido. Acho que deve ter sido numa das últimas festa americanas da época de colégio. Um parênteses: de onde as empresas de biscoito tiravam ou tiram esses nomes? Convenhamos que Cheetos e Fandangos não é de cara sonoramente mercadológico. Queria conhecer melhor o departamento de pesquisa e criação das grandes indústrias alimentícias. Deve ser um trabalho interessante. E, no fundo, totalmente aleatório.

Outro cargo que eu adoraria ter é o daqueles homens e mulheres que ficam nos consulados 'entrevistando' quem é candidato a um visto para determinado país. Eles olham para a cara do sujeito ou sujeita, fazem ou não umas perguntas lá nem sempre com pé e cabeça e tcharam! a seu bel prazer dão o veredicto: você sim, você não. Não deve ser divertido? Ah, deve. Pelo menos, para mim que fui lá ontem e ganhei um sim, deve. Com um sonoro sim eu tenho bom humor de sobra para rir dos que levaram não. (assim sou, para quem ainda não está familiarizado. E já passei da fase de tentar esconder meu verdadeiro eu...)

Por último, um episódio que deixou até a mim, essa pessoa má que vos escreve, horrorizada. Entrei num táxi e lá pelas tantas, seguindo a premissa de que todo taxista é carente e necessita conversar, o motorista começa a abrir o coração:

- É muito burra!
(fiquei em silêncio)
- Ignorância é uma merda, não é Sta.?
(o sta. me agradou e resolvi responder) - Pois é.
- É essa mulher que eu tenho. É burra feito a porta.
- Quê isso! O Sr. está falando da sua mulher?
- Não. Não a minha esposa. Uma amante aí que eu tenho.
- Ah...
- Já é o quarto celular que eu dou e ela perde.
- E por que o Sr. continua dando?
- Porque ela me ameaça. Diz que se eu não der o que ela pede, vai colocar a boca no trombone.
- hum...
- É que ela tá sempre bêbada. O filho só dá problema. Está assaltando agora.
(silêncio)
- E, ainda por cima é analfabeta. Não lê nadinha. Vê se pode eu preso a uma ignorante, analfabeta e de filho ladrão...
- Que coisa...

E, enfim, cheguei a meu destino. Não sei se o que mais me deixou impressionada foi a tristeza da realidade brasileira em si ou se a frieza do taxista. Os dois, claro. Mas acho que a frieza do camarada amarelinho me incomodou um pouco mais. Meu chope desceu diferente aquela noite.

4 comentários:

Suellen Analia disse...

Tb ñ sei de onde eles tiram esses nomes estranhos. Realmente, não é sonoramente mercadológico.
E por falar em Cheetos, vc tem visto o de "tubinho" por aí? Nunca mais achei pra comprar!
E a batata Ruffles de queijo? Acho que era chedder!
Alguns biscoitos andam sumidos...

Estranha essa conversa do taxista, hein?! A mulher é tudo(tudo?) e ele continua com ela... Ele deve ter alguma coisa muita boa pra dar a ele(sem trocadilhos).
Mas uns papos estranhos assim, até nos fazem refletir em algumas coisas. E por essas e outras, seu chope não desceu redondo".

Beijos, Dri.
estava com saudade de seus textos.

Amanda Hora disse...

Eu ñ sou mt fã de fandangos e cheetos, então ñ como tbm desde a época de colégio, quando era a única opção na cantina ahha Tbm tenho essa curiosidade...

Nossa, que sensibilidade do taxista hein? Nossa...

Beijos!

isabella saes disse...

Eita! Sai desse corpo que não te pertence. Beijos.

Sergio Brandão disse...

Que papo mais trash esse do taxi, hein?!? E o cara é um escroto! Não merecia nem que você tivesse pago a corrida... Se fosse eu, teria respondido pra ele, de forma bem sarcástica: "o senhor certamente ainda está com ela porque, como diz o ditado, os opostos se atraem"... Mas, do jeito que o sujeito era imbecil, ainda poderia achar que você o estivesse cantando... Já pensou, então, qual teria sido o rumo dessa prosa???rsrsrs Bjs.