quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Perguntas e Alternativas

Adoro questionários. Esses testes de revista, sabe? Fui daquelas adolescentes que ansiavam pela próxima Capricho (revista de menininha). Quando saía a Capricho Especial Testes então, eu quase gozava. E olha que na época, ainda nem sabia o que era isso.

Depois que eu cresci, não continuei o vício com revistas para mulheres mais velhas tipo Cláudia, Marie Claire etc. Talvez porque haja uma lacuna aí no negócio de revistas. Ou são muito adolescentes, ou muito maduras. Não tem revista com teste para mulheres no meio do caminho. Pelo menos, não que eu saiba ou já tenha me interessado.

Mas o fato é que mantive a minha apreciação por brincadeirinhas de perguntas e respostas. Sem questões psicológicas envolvidas, por favor! Nada de ‘isso é uma maneira de se conhecer melhor e blá blá blá’. Gosto porque acho divertido. Imagino situações, penso em pessoas e coisas específicas para responder as questões. É um jeito de me distrair, sem neuras, como o lance de tirar cabelo de escova.

É divertido, engraçado. E gosto mesmo é do ato de ir respondendo em si. Dificilmente aqueles resultados com um textinho que definiria então o que você é, me convence. Às vezes, nem chegava até lá. Só marcava as alternativas me divertindo e pronto. Fechava a revista sem nem me preocupar com o resultado.

Bom, em meus dias atuais, brinco menos disso, claro. Aliás, quase nunca. Uma pena. Já até tentei comprar uma Capricho ou outra depois de velha, mas perdi a inocência e ingenuidade necessárias para a diversão fazer sentido. De novo, uma pena. E acabei virando uma órfã de testes.

Tento me alimentar de outras brincadeiras, como Master, o jogo de perguntas e respostas sobre conhecimentos gerais. É legal. Geralmente sou a última a querer parar e aquela que fica puta quando desistem antes do fim do tabuleiro. Mas não tem a mesma graça, principalmente, porque envolve outras pessoas. Os testes adolescentes tinham uma coisa meio de cumplicidade de mim comigo mesma, era uma espécie de segredo. E não tinham respostas exatas. Muitas vezes, eu fiz o mesmo teste um tempo depois e respondia tudo diferente. Master tem resposta certa.

Fiz esse nariz de cera aí todo para chegar ao seguinte ponto: hoje minha irmã me fez de cobaia para um trabalho de faculdade. Ela faz comunicação também, é outra perdida que não sabe direito o que quer. Achei até o trabalho meio bobinho para a idade dela, 19. Mas enfim... Ela tinha que pegar algum programa de televisão e ‘aplicar’ em alguém que ela conhecia para testar na vida real a fórmula do tal programa. E depois fazer uma análise lá comparativa entre real e TV, blá blá blá. Essa parte eu não me interessei muito.

Eu fui escolhida como cobaia. E o programa que ela escolheu foi aquele “Inside the Actors Studio”, um talk show apresentado pelo James Lipton em que ele entrevista atores de Hollywood. Eu sei lá porque ela me escolheu. Faria mais sentido escolher um ator, mas talvez ela não conheça nenhum.

A primeira parte é mais sem graça. São perguntas que pretendem fazer um apanhado geral da vida e carreira do entrevistado. No meu caso, mais sem graça ainda, já que não tenho assim uma carreeeiiiraaa. Mas o finalzinho é o mais legal. É quando ele, o James Lipton e comigo a minha irmã, faz as últimas perguntas que são sempre as mesmas para todo mundo. E é preciso responder naquele esquema bate e rebate, sem pensar muito. Adorei! Saí da experiência feliz que nem eu ficava quando acabava um teste da Capricho. É só isso. Quis dividir essa alegria do passado que hoje se fez presente. Abaixo, as tais perguntas e as minhas respostas. Até amanhã.

1) Qual a sua palavra favorita?
Claridade. Velocidade. Liberdade. Gosto da terminação “dade”.

2) Qual a palavra que você menos gosta?
Sei lá. Agora me veio ‘balbúrdia’.

3) O que te inspira criativamente, espiritualmente ou emocionalmente?
A vida e pessoas.

4) O que te faz perder a inspiração?
Sono.

5) Qual seu xingamento(ou palavrão) favorito?
Puta que o pariu!

6) Qual o barulho que você mais gosta?
Motor a diesel.

7) E o que mais odeia?
Qualquer um na hora de dormir.

8) Que outra profissão, que não a sua, você gostaria de ter?
Algo que viajasse e me pagasse para isso.

9) Qual profissão você nunca teria?
Médica e qualquer outra que envolva uma grande responsabilidade.

10) Se o céu existe, o que você gostaria que Deus te dissesse quando você chegar lá?
Você estava errada.

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