segunda-feira, 7 de julho de 2008

A Favorita

Viu? Viram? Estou muito antenada. Na revista de domingo saiu de novo uma matéria sobre o mundo auto-sustentável. E aí, um dos entrevistados faz até xixi num pinico para não gastar água! Não tenho mais nada a dizer...

Agora, vamos falar de novela. (Acabei de ler a Revista da TV. Lembra que sempre leio jornal atrasado...) Enfim, todo mundo diz que não vê e tal, mas sabe, pelo menos, que o nome da novela das 8h, que começa às 9h, é “A Favorita” e que as personagens principais são interpretadas pela Patrícia Pillar e pela Cláudia Raia. Não, elas não são um casal lésbico e acho que o autor – pasmem! - nem gay é. Sinal dos novos tempos encaretados. Autores de novelas agora são hetero. Onde nós vamos parar... Chama-se João Emanuel Carneiro e foi promovido ao horário nobre. É sua estréia na noite.

Bom, só que olha só: o ‘x’ da questão é saber qual das duas mulheres está mentindo. Uma delas assassinou o homem que elas amavam e pai da filha de uma que foi criada pela outra.

Agora, acompanha comigo: o cara coloca a Patrícia Pillar, loirinha de olhos azuis, boazinha, que fez a bóia fria Luana, a médica Cris do seriado que eu esqueci o nome, na vida real já teve até câncer de mama e foi a público falar do problema e é casada com o Ciro Gomes, que, aparentemente, não é tão filho da puta assim. Enfim, coloca essa Patrícia Pillar de um lado e a Cláudia Raia do outro, uma mulher meio machona, grandalhona, atrapalhada - engraçada, ok - , mas sem aquela cara de boazinha... Pera aí, ele acha mesmo que vai conseguir colocar na cabeça de alguém que a Donatela (Cláudia) é a santa e a Flora (Patrícia) é a assassina?!

Fora que a Flora (fora que a Flora... ruim, né?) ficou milênios na cadeia e agora está decidida a provar a sua inocência. Se ela fosse a assassina, ela ia mesmo se comportar dessa maneira e ia sair por aí tentando provar uma inocência falsa? Tá, até dava para esperar isso de uma Cláudia Raia, agora de uma Patrícia Pillar... ela não tem essa malícia, não adianta. É que nem colocar o Willen Dafoe (duende verde do Homem-Aranha) de Flora e um Tom Hanks (não precisa de exemplo) de Donatela.

Sei não... Esse moço pulou a aula de mocinhos e bandidos.

A não ser que ele queira chegar surpreendendo ao horário nobre. Aí, vai ser ridículo igual. Não vai convencer. Vai ficar meio forçado, todo mundo vai perceber que foi só uma jogada para chamar a atenção, o público de vovós e donas-de-casa vão ficar com raiva de ver a Patrícia Pillar de vilã, vão reclamar lá naqueles grupos de discussão e ele terá que trocar de novo a trama e botar a Patrícia Pillar em seu devido lugar. No fim, ele virá a público chorando dizendo que tentou fazer diferente, que queria surpreender e tal, mas não agüenta mais e grita:

- Eu sou gay!

Cantinho tristinho

Data do jogo :: 06.07.2008 :: 18h20
Local :: em Goiás
Campeonato :: Brasileiro
Placar :: 1 x 0 (Goiás x Flu)


Um último PS. – vi o Wagner Moura ontem na Marília Gabriela. Céus! Até o Capitão Nascimento é chato! Está fazendo “Hamlet” no teatro e muito envolvido com o “Ser ou não ser, eis a questão”. Aaaarg....

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