sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Quando um não quer... Dois brigam sim.

Impressionante a popularidade dos ditados... populares! Há! Piadinha ruim, né...

Mas, enfim, meu leitor assíduo Francisco explicou ‘nas coxas’, que na verdade é mais uma expressão que um ditado. Segundo ele, “as pessoas faziam as telhas de barro, conformando-as nas coxas”. Estou chegando à conclusão de que todos os ditados que não entendo se referem a telhas e telhados... Bem, mas alguém me explica ‘quebrar o galho’!? Onde quebrar o galho poderia ser encaixado como ‘me faz um favor’? Por que quebrar o galho de alguém seria uma coisa boa???? Carol, te vira aí!

Continuando a me aproveitar do tema já que a minha criatividade não anda lá essas coisas, vou abusar um pouquinho mais. Na verdade, vou pegar só o mote de um outro ditado ‘quando um não quer, dois não brigam’ para também expor aqui que isso nem sempre é verdade.

Eu, por exemplo, odeio brigar. Não estou falando daquelas discussõezinhas bobas que começam e acabam ali na hora. Pequenas explosões do dia-a-dia. Não, essas eu tiro de letra e acho que são saudáveis para qualquer tipo de relacionamento e até para as nossas cabeças. Uma extravasada é bom de vez em quando. Ficar guardando tudo para si é péssimo. Eu não guardo.

Mas, enfim, me refiro a brigas mais cascudas. Aquelas que duram dias, semanas, meses e até anos. Aquelas que causam um mal estar tão grande que faz você fingir que ainda está dormindo, só para não encarar a pessoa do seu lado ao acordar. Que te deixa mais quieta, mais triste, menos viva. Uma espécie de pedrinha no sapato que incomoda 24 horas.

Uma briga no ar, um assunto mal resolvido, um tema sem solução é capaz de atingir tudo. O telefone toca e só de pensar que pode ser a pessoa com quem você está brigado, já te faz caminhar para atendê-lo com uma expressão mais séria. A voz muda de tom. A respiração fica mais difícil. As pernas pesam. O tempo se arrasta.

Não combino com brigas. Me corrói por dentro. Não gosto de climão. Não gosto de falar no mesmo assunto dez mil vezes. Não gosto de não conseguir chegar a um acordo. Por isso mesmo, na maior parte das vezes, eu cedo. Sempre cedo. Prefiro abrir mão de uma opinião ou de uma vontade, de um filme, de uma comida, de um lugar para viajar... do que ficar do lado de alguém mal-humorado, emburrado, ou - o que me dá mais arrepios - alguém naquele silêncio proposital e agressivo.

Muito poucas vezes na vida eu não pude recorrer a essa opção: ceder. Mas infelizmente em determinadas ocasiões não há outro jeito e aí, mesmo quando um não quer, dois brigam.

4 comentários:

Paula disse...

ainda bem que vc não odeia piadinhas infames, né? pq com ELE não tem tempo ruim...já as piadinhas....

Unknown disse...

Nana,
Te mandei um email, não sei se vc viu. Se puder, me escreva: flor.mazza@gmail.com.
beijo,
Flor

Suellen Analia disse...

Em certos momentos, ceder é melhor, mesmo.

Pensando nesse ditado, lemrei-me de outro: dois bicudos não se beijam!

que sorte da Angélica não ter o nariz tão grande quanto o do maridão... hahaha
Piadinhas infames!

Beijocas!!!

Adriana disse...

menina, o pior vc não sabe. meu amado tem o nariz a la Luciano Huck! ainda bem que o meu é parecido com o da Angélica...

beijinhos. bom, ver vc aqui sempre.