terça-feira, 25 de novembro de 2008

Meu Tipo

Estava conversando com uma amiga sobre aquele programa que tinha no GNT (acho que não tem mais...) em que o filho da Marília Gabriela entrevistava beldades. “Contemporâneo” era o nome. Não perguntem porque chegamos a isso. Não me lembro mesmo. Mas, enfim, paramos numa pergunta que ele sempre fazia às moças. Era mais ou menos assim: “O que um homem precisa ter, ser ou fazer para chamar a sua atenção?”.

Aí, começamos a filosofar a respeito. Não vou colocar os devaneios dela. Só os meus. Não temos muito espaço e os meus são mais interessantes anyway...

A primeira coisa que me veio à cabeça foi: ‘ele precisa ser engraçado’. Mas aí, pensei um pouquinho e me dei conta de que o meu marido não é muito engraçado – aliás, as piadas dele são péssimas – e o cara por quem eu fui muito apaixonada por anos também não se destaca de cara pela ‘graceza’, ainda que essa palavra não exista.

Ou seja, o meu ‘quê’ não é a graça. Até porque quero morrer quando esbarro naquelas pessoas que riem alto ou de si mesmas e quando emplacam uma piada acham que a onda é nunca mais parar. Sem falar naquele tipo de humor mongol. Mongol para o ruim. Porque tem mongol fofo. Mas estou falando aqui daquele mongol estilo “Debi e Lóide”. Não curto.

Tá. Então o que é que um homem precisa ter para me chamar atenção? Acho que mais do que a graça é a inteligência. É isso. Adoro um homem inteligente. Mas, veja bem, não se trata de um CDF de oclinhos, que sabe a lista de todos os presidentes do Brasil e que numa roda é capaz de dizer que: ‘não, o Obama não é o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Em mil seiscentos e sei lá o quê, houve um homem que...’ e blá blá blá. Deus que me livre.

É uma inteligência de sacada, saca? Uma inteligência sedutora. Mas sem ser forçada. Ninguém merece aqueles galãs de meia-tigela. Aliás, todas nós merecemos. Mas numa fase muito específica da vida. É naquele momento lá e acabou. Um canastrão não se sustenta. Só serve para comer, para entrar no linguajar masculino.

Estou falando é daqueles que fazem comentários certeiros. Que fazem rir sem estardalhaço. E que não precisam contar a piada para todo mundo. Só para você. Um homem seguro o bastante para fazer a vida a dois não se tornar um martírio a dois. Um cara com um humor de Woddy Allen, mas que não se pareça nada com ele, se é que me entendem...

Pronto, pergunta respondida. Meu tipo é engraçado sem exagero; inteligente e sedutor na medida certa; bem-humorado, mas não precisa ser sempre; e seguro pra caralho. Simples, não?

3 comentários:

Amanda Hora disse...

Olá!
Se vc achou esse homem, parabéns! rsrs

Bjss

Suellen Analia disse...

Realmente, se vc achou, parabéns!
Bom, acho que entendi! Vc gosta de homem "dosado", se é que me entende.
Nem muito, nem pouco. Na medida.

Ah, tava toda emplgada lendo o seu texto quando, no final, me deparo com um "caralho".
Pelo pouco que te leio, se ñ tivesse o "caralho" ali, õ texto não seria seu...
Bom, ainda bem que vc ainda ñ chegou na fase de usar o "porra" como ponto final de frase! hahahah

Beeijos!

Adriana disse...

fui procurar o caralho...
é mesmo. é meu caco. vou prestar atenção.

e, sim, tem dias q ele é esse aí. e tem dias q erra a mão. mas não dá para ter tudo, não é?

beijo, meninas.