- Dri, você dá mole para todo mundo.
Há um tempo, na adolescência e tal, talvez essa afirmação fosse me incomodar. Mas com a minha cabeça atual, aliás minha cabeça de um tempo já, eu apenas respondi:
- É, é verdade.
Engana-se quem pensou aí que a minha resposta foi do tipo: “falem o que quiser, não estou nem aí” ou “não vou perder meu tempo com essa pessoa”... Não, não. É porque é verdade mesmo. Dou mole. Não para tooodo mundo. Mas diria que também não é assim para um grupo tão restrito.
Dou mole para todo mundo que me interessa. Para todo mundo que eu daria numa situação de liberdade ideal. Mas aí há conceitos e um regime aí que diz que eu não posso efetivamente concretizar o ato. Mas não diz que eu não posso jogar charme, usar vestido ou calça de cintura baixa, escrever umas coisas engraçadinhas que ficam meio no ar, dar uma encostada na perna e no braço meio sem querer...
Até meu marido me sacaneia com isso e ele mesmo diz que eu sou uma vagabunda. Ia escrever ‘no bom sentido’. Mas não é bem isso. É só um vagabunda sem a intenção de ofender. Enfim, ele deve se garantir pra caralho. E esse é um dos motivos da gente estar junto até hoje.
Mas para terminar: não tem gente que é cinéfilo, que pinta, coleciona selos, faz rali? Então, meu hobby é dar mole.
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Um comentário:
Dri, vc é a Leila Diniz dos tempos atuais!!! Love u.
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