sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ô Cabeção...

Título sugestivo, mas não é nada disso. Na verdade, me inspirei no título devido a um comentário de minha querida amiga Paulette que me chamou a atenção para um erro geográfico num post, que ela achou ter sido cometido pelo meu marido, mas fui eu mesmo... Óbvio, a essa altura, não está mais lá. Quem viu, viu. Quem não viu, não vai ver mais. Falando em erro, uma outra querida amiguinha, a Deca, cometeu a maior gafe. Foi zoar meu digníssimo dizendo que ele não sabe brincar, e quase estraga também a brincadeira (prefiro chamar assim) de não poder colocar o nome do sujeito aqui.

Bom, feitos esses primeiros apontamentos, o ‘ô cabeção’ aí é porque eu me esqueci de fazer um texto em homenagem a partida Brasil 6 x Portugal 2. Como pude, não é mesmo? Pois é. Pensei na hora, criei passagens, anotei destaques e... me esqueci. É que foi tão fácil, né?!

Mas, então, o jogo foi quarta, hoje já é sexta, mas ainda assim, acho que o evento merece algumas palavras.

Primeira coisa: o uniforme dos portugueses. Um pouco justo além da conta, não? Tudo bem que temos o ‘metrossexual’ Cristiano Ronaldo como capitão, mas não me pareceu algo esportivo e confortável. Ainda sobre Cristiano Ronaldo – pano rápido: por alguns instantes achei que o ‘C’ na braçadeira dele fosse de Cristiano... – o gajo tem uma pose de pombo muito estranha. É que ele é atlético e tal, mas meio fino. Sei lá... não fica nem lá, nem cá, sabe? Destaque também para a indumentária de Pelé. De longe, quando tive a impressão de tratar-se de um manto branco, ri o achando vestido de Pai de Santo. Com a câmera mais de perto e o azul bebê revelado, ninguém traduziu melhor que Paulette: Pelé estava de pijama. As gravatas verde-limão de Galvão e Falcão foram outro ponto alto da festa. Dunga tava lá de camisa rosa, mas Dunga não surpreende mais. At all. Quem surpreendeu foram nossos jogadores que, finalmente!, resolveram mostrar intimidade com a bola.

Assistimos na cobertura alugada em Ipanema por outros portugueses, amigos de nossos primos portugueses que também estão por aqui de passagem. Ontem, eles desejaram não estar. Eram dez portugas contra apenas dois brasileiros: eu e ELE. Meu marido e sua educação de lorde se mantiveram contidos, com poucas manifestações. Eu e minha educação de moleque tiramos todos os sarros possíveis e imagináveis dos patrícios. A cada gol era uma comemoração, uma dancinha e uma combinação de gritos e sacaneadas diferentes. Considerando que foram 6 ‘golos’, não é de se estranhar que nenhum deles quis sair para beber com a gente depois. Nem os que moram comigo. Dormiram lá.

Por fim, só uma revolta aqui registrada contra, de novo, Cristiano Ronaldo. Cheio de marra e jogando nada, o cara me dá um tapinha na nuca do meu Thiago Silva. Nessa hora, eu me irritei. O fato só fez com que eu comemorasse ainda mais cada gol e cada defesa do melhor zagueiro do Brasil, que jogou um jogo completo na Seleção pela primeira vez. Muito bem, diga-se!

Ah! E uma informação derradeira: vi ontem o ‘novo’ Indiana Jones e Mr. Harrison Ford ensina que: tratando-se de escorpiões, quanto menor, mais perigoso. Não sei porquê, mas achei que seria útil guardar isso por algum motivo. E quis dividir.

Bye, bye!

4 comentários:

Paula disse...

segundo a Thalita, quem vestiu o Pelé foi a filha do Dunga!

Anônimo disse...

Ufa, até que enfim vc falou alguma coisa sobre a partida...o relvado estava bonito, os hinos foram bem cantados, o jogo foi "amistoso" para os portugueses até o primeiro golo do Brasil, depois a coisa degringolou...

Todos estes dias tentei imaginar vc e os primos portugueses...digo sériamente.

Abs
Francisco

Suellen Analia disse...

Vc sempre dá um jeito de sacanear os portugas! Não perde uma oportunidade, hein?! rsrs

Um beijão!

Adriana disse...

Jamais, Suellen! São minhas piadas vivas!