sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Masturbação

Talvez eu esteja queimando cartucho, mas quero aproveitar os meus 15 segundos de fama e serei oportunista. Vamos à putaria.

Na verdade, na verdade, quando o assunto é masturbação sou extremamente pudica. Não falo a respeito. Odeio responder a perguntas diretas sobre o tema e nunca consegui fazer sexo por telefone. Travo. Totalmente. Parece que tudo o que eu vou falar vai soar ridículo. Aliás, me sinto ridícula antes de começar. Uma vergoinha que vem lá do fundo. Mesmo se eu estiver sozinha.

O assunto é tão tabu dentro da minha cabecinha doida que eu nunca tive e nem usei um vibrador. Mesmo ouvindo maravilhas do Rabbit e vendo “Sex and the City” – que, pano rápido, eu achei por muito tempo que falava “Sex in the City” -.

Admiro, mentira, nem sei se eu admiro. Ia falar que admiro quem fala abertamente sobre esse tipo de intimidade. Mas sinto a mesma tal vergoinha. Mesmo quando é outra pessoa que está falando da vida dela. Sei lá. Me encolho. Faço uma cara de desconfortável e quero acabar com o assunto.

Mulher é pior. Acho que quando se trata de um homem é mais aceitável. Pelo menos, para mim. Até gosto de ver. Ôpa, já estou falando o que não devo. Mas, veja bem, não estou recriminando ninguém e nem dizendo que eu tenho algum tipo de razão no que estou falando. Só estou dizendo como eu me sinto.

Poderia ser um trauma. Como alguém ter me pego no flagra e, por isso, me fechei para o universo prazeroso do sexo solitário. Mas nem é. Pelo menos, que eu me lembre, ninguém me pegou com a.... mão na botija, digamos assim.

Isso também rola um pouco com filme pornô. Não vejo muita graça no negócio. Bom, mas vou parar por aqui antes que me achem frígida. É, como diria meu amigo Jander, eu sou uma farsa.

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