quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Síndrome de Burrice

Atenção, paciência comigo. Era para eu publicar aqui ontem, mas deixei para a noite e tomei um porre daqueles... Aí, esqueci. Então, segue, com um pouquinho de atraso, meu texto de ontem. É meio chato, vou avisando.

Primeiro uma errata: roubei a piada errado. Explicando: quem falou primeiro que o Diego Hipólito tinha cara de peru, foi Camila. Achei também e usei sem créditos. Mas a moça veio indignada reclamar que não é peru, é piru mesmo. Segundo ela, 'nosso' Diego parece mesmo um órgão sexual masculino. "Olha aquelas veias saltadas imensas quando ele está na barra!?". ok, está registrado. Diego Hipólito tem cara de piru.

Agora, a chatice: vou confessar uma coisa que só conversei com meu marido há poucos dias. Tenho me sentido burra. Não burra, burra. Mas, burra. Falta-me bagagem, por assim dizer. Ele falou que é besteira, que eu estou exagerando, que sou mais inteligente que muita gente. Não me bastou.

É que desde que saí do meu ex-trabalho, que tinha sido praticamente meu único trabalho até então, tenho pisado em ovos às vezes ao conversar com clientes e opinar sobre determinados assuntos. Por sete anos, eu tive quase que uma única área de atuação: cinema. E mesmo assim, nada muito profundo e tal, que envolvesse os grandes mestres e as grandes escolas. Era um cinema de atualidades, muito mais entretenimento que teoria. Vivi bem e feliz com meus conhecimentos supérfluos.

Atualmente, não tenho um tema definido. Tenho que me meter em qualquer assunto e prestar serviço para as mais variadas áreas. E é aí que eu comecei a sentir falta de informações mais relevantes em meu HD. Principalmente, em relação à História, Política e Economia. Chato? É, pra caralho. Mas, o que eu posso fazer? Tem me feito falta. Bastante.

Se há uma coisa que eu odeio é ficar calada numa reunião, numa conversa, numa mesa de bar. Por outro lado, se eu não estou muito segura do que vou falar, me calo mesmo. E tenho ficado bastante calada ultimamente. No início, fui empurrando para baixo do tapete. Com o passar do tempo, começou a me cutucar.

Sempre fui boa aluna no colégio e sei o basicão. A situação não é tão desesperadora. Acontece que meu curso de comunicação na faculdade não me acrescentou grandes coisas. ELE vive falando pra me importunar que eu tinha aula de Corte e Colagem. Eu fico puta, mas tem um fundinho de verdade. E pela evolução da vida, acabei caindo nas tais atualidades do mundo do entretenimento. Sempre li jornal. Mas ler, ler mesmo, só o Segundo Caderno. O resto é meio que uma passada de olho.

O fato é que nos últimos tempos surgiram trabalhos em campanhas políticas; um curso de roteiro sobre a teoria de autores consagrados e essenciais para eu coordenar; um vídeo sobre o governo de Itamar Franco e suas políticas sociais; e um programa de TV sobre finanças. Oh My God!

E sabe o que é pior? Resolvi sair dizendo sim para tudo. Lembrem que eu sou fácil, fácil.

Mas não sou tão maluca. Achei que era a melhor maneira de remediar a minha burrice. Nada como uma obrigação e uma recompensa para nos forçar a fazer algo chato. Veja bem, não estou orgulhosa de mim por entrar nesse mundo acadêmico e cheio de termos complicados. Mas algo me diz que é necessário.


Cantinho do Fluminense

E não é que o Mestre Cuca (...outra gracinha...) está dando sorte!? Washington resolveu ser artilheiro. Ok, que o momento mais oportuno era na Libertadores, mas sair da zona já está valendo. Flu 3 X 1 no Náutico. Estou voltando a considerar a hipótese de levar os portugas ao Maraca. Acho que sábado pode ser um bom dia.

Nenhum comentário: