Caracolis, ELE é mais popular do que eu imaginava. Recebi alguns protestos reclamando sobre o fato deu não falar mais da pessoa. Mas eu quis dizer apenas por um tempo e daquele jeito mela cueca. Os diálogos permanecerão, viu Paulette! E em sua homenagem, segue mais um abaixo fresquinho:
- Onde você estava?
- Na casa da Camila.
- Onde você estava, Adriana?
- Ai caralho... Sério mesmo que você quer discutir, agora? Eu estou exausta.
- Quem me garante que você estava na casa da Camila?
- Eu, querido, eu.
- Mais quem?
- A Camila.
- Mais quem?
- Só. A mãe dela estava lá, mas foi dormir cedo. Não viu até que horas eu fiquei.
- Então, voltamos ao início: onde você estava, Adriana?
- Caceta. NA CASA DA CAMILA! O porteiro. O porteiro me viu saindo. Vai lá falar com a porra do porteiro.
- Posso falar uma coisa?
- Que é caralho?
- Sabe por que eu acho que eu acredito em você?
- Hã? Fala. Por que, criatura?
- Porque nas vezes em que você chegou essa hora e não estava ‘na casa da Camila’, você nunca passou tanto tempo respondendo.
- Como assim?
- Você entra bêbada e dorme calada.
- Olha só, nem sei onde você quer chegar. E eu posso não estar bêbada, mas estou trocando as pernas de cansaço. Então, você acreditando ou não, eu vou mesmo dormir.
- Eu acredito. Enfim, eu acredito.
- Que bom para você. Boa noite.
No dia seguinte já devidamente descansada, fiquei pensando nesse diálogo doido da madrugada. Eu realmente estava na casa da Camila. Trabalhando. E eu realmente não estava bêbada. O que me levou a lembrar de outras coisas estranhas como eu ter dado papo para o moço quando eu cheguei. Coisas como tirar a roupa e colocar a camisola; lavar o rosto antes de dormir; botar comida para os cachorros e... dirigir totalmente sóbria às 5h da manhã. Sabe quando você entra de carro no túnel e não tem ninguém... Já fiz isso antes, mas nunca tinha percebido o túnel assim. O que me leva a afirmar mais uma vez que essa Lei Seca foi ótima para a minha vida e, principalmente, a dos que cruzam o meu caminho.
Mas continuando... não foi só o túnel. As luzes estavam diferentes. As árvores. Nem sabia que tinha tanta árvore no percurso de Ipanema até a Urca. Enfim, a cidade tem outra cara de madrugada e sóbria. Bem, confesso que a madrugada bêbada continua infinitamente mais interessante, mas foi uma experiência.
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2 comentários:
Sabe, estive pensando...tudo isso pode ter sido uma estratégia (muito boa, por sinal) de marketing de vcs dois! esse blog tá cada vez mais interessante...agora estão todos ansiosos para ver aonde a participação DELE vai dar!
Ah! Dri, na próxima vez diz que tava na night mesmo que não precisa explicar muito. Rsrsrsrs! Beijos
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