domingo, 31 de agosto de 2008

Barrigada

Escrevo após uma ressaca braba de fim de semana chuvoso e alcoolizado, pós musiquinha do Fantástico e pós um Fla X Flu que nos finalmentes ficou em 2 a 2. E quem empatou no fim foram eles. Os outros.

Mas bem, vamos lá deixar uma boa barrigada aqui no domingão.

Aliás, é isso mesmo. Quero falar de barrigada, de preguiça e como é possível combinar e ter um milhão de eventos no mesmo fim-de-semana e não ir a nenhum. E mais, hein: como isso é bom. Como fazer isso, não ir a nenhum, é bom. Uma espécie de sentimento de liberdade. De que a vida é sua. De é que você quem toma as suas decisões. E isso ganha um peso muito maior quando um dos eventos furados era um daqueles bem sacais de reunião familiar.

Nada contra a minha família. É contra a dele mesmo. Não é por mal não. Mas aturar a sua própria família já é chato. Aturar a família dos outros, então, é muito pior. E sem essa de que casou virou da família também e tal. Eles lá já tinham as manias deles desde sempre e eu não ganhei um manual para recuperar o 'tempo perdido'. Porque tem disso. A sua própria família é chata, mas você já lida com ela há tanto tempo que fica mais fácil entrar e sair de situações sem constrangimentos. O que é inversamente proporcional quando se trata de qualquer outro clã.

Muitos dizem que eu reclamo de boca cheia e tal. Que eles são ótimos, que me adoram. São mesmo. Também gosto deles. Mas isso não significa que ir a eventos familiares obrigatórios de uma família que nem é a sua, seja o máximo. Não é. E está mentindo quem diz que não se importa. Todo mundo se importa. Até a menininha prendada, loirinha e de olho azul que o meu marido casaria se antes eu não tivesse aparecido, acharia um tédio. Mesmo de sorriso ensaiado no rosto.

Enfim, me livrei de um desses. Consegui ficar quentinha, debaixo das cobertas bebendo vinho e comendo restos esquisitos da geladeira totalmente sem critério. Minha meia sábado de manhã era branca. Domingo à noite, está preta. Tomei banho sim, para quem se fez essa pergunta. Mas coloquei a mesma meia. É que, como já falei aqui, não gosto de meias. Por isso, tenho pouquíssimas. Aí, peguei uma de alguém que eu achei num dos armários e fiquei com ela até o fim. Não quis roubar duas meias alheias. Achei que aí, seria demais.

Beijocas, moçada. Meu edredom me chama. Dentre as coisas estranhas que me propus a fazer neste final de semana está um filme sobre a história da Índia. Lembra daquele blá blá blá aqui de que eu estava me sentindo burra e tal... pois então, soube que Índia e China vão dominar o mundo. Bem, com as Olimpíadas vi, ouvi e li bastante sobre a China. Agora, verei um filme sobre a Índia. Já dá para debater com estudantes de economia e política...

Até.

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