sábado, 30 de agosto de 2008

Para o Flávio

Caralho, faz sol a semana inteira e chega fim-de-semana é isso aí. Só me resta, dormir... acabei de acordar, aliás.

E vim cheia de gás para escrever. Não tenho um assunto propriamente dito, mas tenho uma vontade que foi estimulada por mais um encontro que me revelou mais leitores enrustidos. Enrustidos porque não comentam. Se leitores soubessem como é bom receber comentários, talvez fizessem um esforço maior. Ou não. Acho que eu como leitora, por exemplo, não faria. Não teria saco. E não chegaria a me importar com a felicidade tremenda que isso causa em quem escreve. Talvez seja castigo. Viu, bem feito! Quem manda ser egoísta e preguiçosa....

Pois é, mas ainda bem que o destino (meio forte...) se incumbe da responsabilidade de fazer com que meus leitores cruzem meu caminho. Ou eu cruze o deles. O Que foi mais o caso ontem.

É que recebi elogios sinceros de alguém que me conhece, ok. Mas, nas próprias palavras dele, se surpreendeu comigo. E ficou feliz por isso. E falou a mesma coisa algumas vezes e com uma empolgação sincera. E ainda estava com um amigo do lado que, por acaso (ou não), também já tinha lido algumas coisas por indicação do primeiro. Que, por sua vez, ficou sabendo da existência de minhas histórias por um terceiro que também sabe quem sou eu, mas está longe. Esse que está longe também soube de mim por outro ou outra e blá blá blá.

A questão é: se meu blog correu computadores por aí é porque desperta algum interesse. E despertar interesse é tudo de bom que há na vida. Para mim. Qualquer tipo de interesse. Chamar a atenção das pessoas por algo que você é ou que você faz é incrível. E papai e mamãe valem sim. Por que não? Um sorriso orgulhoso de pai faz tudo valer à pena. Da mesma forma que um corte de cabelo ou um investimentozinho na hora de se vestir é recompensado por um olhar descarado de um desconhecido ou, vá lá, até de conhecidos. Uma mulher que sai à noite e diz que odeia ser importunada está mentindo. Quando não recebe olhares ou cantadas, até das mais manjadas que há, volta para a casa triste.

Chamar atenção é necessário. Mas não pode ser forçado. Aí, cai no ridículo e, muitas vezes, no inconveniente. Não é a esse tipo de armas que eu estou me referindo. Estou falando de estratégias muito mais elaboradas, difíceis e trabalhosas. E que costumam ser mais consistentes.

Enfim, adoro ser descoberta. E mais ainda a ter coisas a serem desvendadas sempre. É o que me faz estar feliz na minha relação comigo mesma. Sou minha própria pimenta!

Valeu, Flavinho! Beijo da dri

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