terça-feira, 10 de junho de 2008

Ei, você aí, me dá um pescoço aí!

Imagina que maravilha, se a gente pudesse ir até o hospital e comprar um pescoço novo! Uma perna, um braço, o que fosse. Assim, numa consulta médica. Como se a gente tivesse quebrado o braço, mas em vez de gesso (ou a tal botinha escrota do novo milênio), o médico, simplesmente, colocasse outro braço no lugar.

Eu estava precisando de um pescoço novo. O meu desaprendeu a ficar sentado de frente para o computador. E não é a cadeira. É o pescoço. Acreditem. Não sei mais o que fazer. Nem eu, nem o professor gatão do Pilates (que, aliás, não contei aqui, mas tem língua presa. Não dava para ser tão perfeito...).

Não estou dando força para o tráfico de órgãos, só de membros, embora pescoço não seja um membro. Falando em membro, já pensou a fila para comprar um piru novo!? Ia ficar assim ó de homens e mulheres desesperadas.

Meu pai queria joelhos novos para voltar a jogar bola. Não que ele tenha parado de jogar com os dele ruins mesmo. Mas ia ser um ótimo negócio para todos nós que escutamos o homem urrar de dor quase todo final de semana. E, no próximo, está lá entrando em campo outra vez.

Esteticamente também seria um grande adianto. Pra essas pessoas que tem uma perna mais curta do que a outra, por exemplo. Vai lá e experimenta vários modelos, até cair perfeito. Tipo roupa ou sapato.

Cabelo não vale. Mulheres enlouquecidas por fios lisos iriam inflacionar o mercado. Ia acabar virando bagunça.

Voltando ao meu pescoço, ele ainda não deveria estar fora do prazo de validade. Só tem 27 anos e no início nem era muito usado. Viveu relaxado um tempão. Não está na hora ainda de reclamar aposentadoria. E ele está muito enganado se acha que vou usar aquele treco de pescoço. Muito pior que a botinha escrota...

Faltam 15 dias para o 1º jogo e 22 dias para o grande embate final.

Um comentário:

Festa Grog disse...

esse nao eh o post de bobagem...ah nao, eh o de baixo..ok ok