sexta-feira, 6 de junho de 2008

Conhecendo o meu Bairro

E arredores. Não é segredo para ninguém que eu odeio onde eu moro atualmente, uma espécie de Laranjeiras que poderia muito bem ser no Flamengo. Assim como não vou com a cara da praça São Salvador, do Largo do Machado e do Catete. Nunca na vida imaginei que iria morar nesse Centro da Cidade resumido.

Mas moro. Por circunstâncias da vida e por culpa minha. Estava morta de medo de envenenarem meus cachorros e aí, peguei a primeira coisa/casa que apareceu. Muitas mulheres fazem isso na vida amorosa, eu fiz com a minha vida residencial. E, como a maioria das mulheres burras, estou arrependida da minha decisão repentina. Mas, que nem elas, não posso reclamar muito. Afinal, quem escolheu essa droga fui eu... E aí, vou agüentando. E com fé e esperança de que a situação e eu iremos mudar em breve.

Enquanto isso, vou andando por aí de vez em quando. E, de vez em quando também, acho umas coisas interessantes que não chegam a ser vantagens, mas amenizam, num grau ínfimo é verdade, o meu dia-a-dia.

Hoje, por exemplo, descobri onde é a Galeria Condor. Sim, moro aqui há quase dois anos e nunca tinha posto meus pezinhos lá. Mas me lembro de já ter ouvido falar nela na minha infância. Provavelmente, pela minha mãe. Enfim, na galeria Condor tem vários botequinhos de comida árabe. Amo esfihas e quibes! Foi um almoço feliz e vou voltar.

Lá também tem lojinhas que vendem calcinhas baratas; umas duas lojas de acessórios e roupas bacanas; e um salão hiper, mega barato! Fiz pé, mão e escova e paguei bem menos do que o de costume lá na rua de mamãe. E aí, pronto. Vou mudar minhas necessidades femininas para lá. Mais perto, dá para ir a pé (é, moro bem mal mesmo...) e é mais em conta. Só não traio a Adriana, a depiladora. Na minha amiguinha só ela mexe. Mas, pelo menos, é só uma vez por mês.

Continuando mais além, o tal Centro da Cidade resumido pode ser útil. Eu nunca tinha andado a pé pelo Catete. Nunca! Só havia passado de carro e, mesmo assim, não tinham sido muitas vezes. Até que gostei. É mais vazio. Não tem um mar de gente atravessando a rua junto. E os preços são baixos igual. Eu e Camila compramos diversas coisinhas bonitinhas de escritório. Passeamos pelas Lojas Americanas e comemos num restaurante natural também baratésimo.

Descobri livrarias. Uns camelôs que vendem tic-tac (presilinhas) e faixa de cabelo. Passei longe e dando tchauzinho para o supermarcado Zona Sul, no qual não posso entrar. Anotamos o endereço de um lugar que faz recarga de cartucho de tinta de impressora barato. Vi onde fica, só por curiosidade, lojas de material de construção e coisas de casa.

Que mais? Chega. Foi isso e já está de bom tamanho. Voltei a me trancar em casa, onde, inevitavelmente, me sinto melhor. Mas valeu.


Duas ‘obs’ ainda sobre o Flu...

1) Revi o jogo pela TV e todos os gols um milhão de vezes e tenho que admitir que Dodô foi peça chave. Mas é que sei lá... falta alguma coisa ainda no moço. Não sei direito o que é. Mas retiro o pouco caso que fiz dele ontem.

2) Vai pra PQP! o técnico do Boca que disse que a gente só passou porque teve sorte. Pelo São Paulo e pelo Boca. Ok, que a sorte seja bem-vinda, mas, desta vez, foi ele que fez pouco caso da gente. CALA-TE BOCA!

Faltam 19 dias para o 1º jogo e 26 dias para o grande embate final.

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