segunda-feira, 23 de junho de 2008

E agora?

Antes, um espaço para o meu horóscopo. Fazia tempos que não aparecia nada filosófico e engraçado nele. Apareceu:

Corte vínculos afetivos com a situação que está dolorosa para você. Mas atenção! Cortar, sim; esquecer, não. Senão não se aprende nada com a experiência.

Pois é, mas adoro vínculos...

Bom, vamos lá: sabe quando uma data importante está distante e aí, mesmo que o tempo vá passando, a sua impressão é que a ocasião especial ainda vai demorar. Pois é. Me fudi. Mais uma vez.

Depois de amanhã, faço aniversário de casamento. Três anos. E fui achando que estava longe e agora me desesperei. Não por me dar conta que estamos mais um ano juntos. Até aí, tudo bem. É que não pensei em nada para dar para ele. E não tenho a menor idéia se ele vai fazer alguma coisa ou me dar alguma coisa diferente. Estou em pânico. Vou ficar arrasada se ele fizer algo fofo e eu der, sei lá, uma camisa.

E o pior é que eu sou boa nessas coisas. Não sou daquelas de fazer coisas mirabolantes tipo ‘siga pistas’, presentes feitos a mão, caixas dentro de outras caixas... mas costumo ter idéias simples e de impacto. Costumo. Mas desta vez, estou totalmente perdida. Não sei nem por onde começar.

Sei que devemos viajar. Já peguei ele algumas vezes olhando o guia 4 rodas. E quando ele faz isso é porque vem viagem por aí. Tomara que seja só isso. Só, não. Adoro viajar. Mas tomara que não seja a viagem e mais alguma coisa significativa.

Eu nunca sei quando ele vai aprontar. Ele é, talvez, a única pessoa que eu conheço que realmente sabe planejar, disfarçar e fazer uma surpresa. Ou então eu sou muito desligada mesmo... o que é muito provável.

Não agüento mais dar objetos com gravações. Quando fizemos 1 ano dei tipo uma placa de vidro com metal onde gravei parte da letra de uma música e a data. No segundo ano, gravei outra vez a data num mega canivete suíço. E já gravei outras coisas em outros objetos. Canetas, pesos de papel... Acho que estava tentando marcar território. Agora, cansei.

Tenho uma amiga muito esperta que soube fazer de uma situação ao acaso algo simbólico, relativamente barato, e que resolveu o problema dos presentes para o resto da vida. No dia do casamento dela, ela e o marido acharam uma moeda rara e antiga de outro país aí qualquer no chão e guardaram como um amuleto da sorte. Aí, quando eles fizeram 1 ano, ela ‘fez ele achar’ outra moeda antiga de um outro país. No 2º ano a mesma coisa e assim por diante. Eles farão uma coleção de moedas raras que ficarão num pote de cristal na sala e terão história para contar aos netos.

Eu iniciei uma coleção de objetos gravados, mas enjoei deles...

Bom, é isso. Achei que escrevendo aqui, me dedicando ao assunto por alguns minutos, talvez tivesse uma luz. Nada... Tô ferrada.

2 dias para o 1º e 9 para o 2º!

4 comentários:

Francisco J.Pellegrino disse...

E eu que farei 35 anos de casado..o que faço ? Serei o primeiro suicida a me jogar da ponte estaiada ???? Creio que não, mas presente é uma coisa muito dificil...pense.

Abs
Francisco/Sto.André
Achei seu blog por acaso, não sou maluco..aliás sou sim..eu tb tenho blog http://blogdocamaro.blogspot.com

Paula disse...

Eu tenho uma sugestão do que vc pode dar....custo zero (financeiro, pelo menos) e ele vai amar....

Adriana disse...

ainda vou escrever sobre isso. E a culpa vai ser de vocês... e ele não vai gostar.
beijo, Paulette.

Coisa Fina disse...

Ih... Blog bombando de gente que nem te conhece... Que sucesso, hein?!
Beijos