quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia dos Namorados

Sabe qual foi o meu primeiro presente de Dia dos Namorados? Um coração de chocolate, vermelho e grandão. Eu era uma criança e quem me deu o presente foi meu pai. Um pra minha mãe e um pra mim, as mulheres da vida dele. Tatiana, coitada..., nem pensava em existir ainda.

Bom, não é segredo pra ninguém (ninguém mesmo. Nem precisa ser meu leitor assíduo aqui pra saber. Está na minha cara ultimamente. Dou pinta fácil), que minha atual paixão atende pelo nome de Fluminense Futebol Clube. E que estou aguardando ansiosamente pelo presente que ele vai me dar que tem dia e horário marcadíssimos.

Bom, mas enquanto isso, eis o que acontece para a minha surpresa - boa surpresa, é bom deixar claro -: papai desencavou os velhos tempos e resolveu me dar, anos e anos depois, um outro presente nesta data comercial e que deixa o trânsito e os restaurantes do Rio de janeiro um inferno na Terra!

Ganhei dois pingentes com o escudo tricolor. Não é fofo? E olha só o que é mais fofo: sabe por que ganhei dois? Lembra que eu disse aqui que odeio ganhar coisas de valor porque morro de medo de perder e acabo não usando? Pois então, papai espertamente e dotado de uma sensibilidade que eu desconhecia lembrou disso. E me deu dois! Foi o jeito sensacional que ele encontrou de fazer eu usar o negócio no pescoço. Eu guardo um e assim uso o outro sem pânico. Gente, é ou não é o homem da minha vida?

Antes que me achem realmente uma doida varrida e fanática (não que eu não seja...) quero registrar que se trata de uma coisa discreta. Coloquei atrás, na argolinha do fecho do cordão que eu já usava. Quando me interessa, jogo ele pra frente. E beijo o escudinho que, pelo visto, se tornará uma espécie de amuleto.

Não tem mais jeito. Estou mesmo completamente inserida nesse contexto tricolor. E a coisa foi acontecendo meio sem eu perceber. É engraçado lembrar como tudo começou. Eu torcia pro Flu porque não gostava de ver papai triste. E adorava ver papai feliz! Mas era só por ele. Com o tempo e a paixão por outros tricolores, eu acabava torcendo para o bem da minha relação ‘conjugal’. Mas perdi o controle. Totalmente.

Vivo aquela relação intensa de amor e ódio. E fazer as pazes? Como é bom fazer as pazes com o Washington depois daquele período sem gols, com o Thiago Neves. Como é bom estar nas nuvens com o Conca e viver entre tapas e beijos com o Fernando Henrique. Estar ali naquele período da paquera com o Dodô. E ainda tem o Renato Gaúcho. Nenhuma mulher resiste a um canastrão... Hoje, posso falar que torço por mim mesma.


Ps: Uma coisa engraçada para você, Marquitos: (Se fudeu. Agora, pegarei no seu pé até o fim!)

Ontem fui ao Fashion Rio com um convite que era duplo.
Aí, entrego para a mocinha da porta, que diz:

- Cadê seu acompanhante?
eu, tentando ser engraçadinha... – Não quis me acompanhar.
(surrealmente, a menina engata num papo)
- Jura? Por quê? O que aconteceu?


Faltam 13 dias para o 1º jogo e 20 dias para o grande embate final.

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