sábado, 29 de março de 2008

Ressaca

Antes, quero deixar registrado os meus Parabéns para... Fernando Caruso! Falei dele ontem e lembrei que hoje ele faz sei lá quantos aninhos... Beijo, Fernando. Te vejo mais tarde.

Agora, Ressaca. Nunca achei que eu fosse escrever a palavra ressaca sem estar me referindo à ressaca alcoólica ou à ressaca moral, a pior das ressacas... (aquela em que você faz uma merda fuderosa e no dia seguinte precisa encarar meio mundo ou uma pessoa só já basta para aquele ‘hum... o que eu fiz...’).

Mas estou de ressaca psicológica, acho. Não sei se o nome é esse. Mas é parecido com quando você fica cansada, mas não é fisicamente, sabe? Tô de ressaca do meu feriado intenso de guia turística e moça de família. Tá pensando o quê? Vai posar de boa moça durante três dias ininterruptos?! É difícil, rapa... Mas entrei tanto na personagem que até fiquei indignada com bundas e palavrões, como eu disse. Se eu não der certo como empresária, vou tentar a vida de atriz e serei mais um daqueles casos em que a pessoa fica no set o tempo todo incorporando o papel. Uma coisa, assim, meio freak.

Mas sério, freak foi o meu feriado. Juro. Estou até com dor de cabeça e isso não tem nada a ver com a quantidade de vinho ingerida. Aliás, acredite, passar por esses dias sem álcool seria impossível. Eu não teria chegado ao fim nem do primeiro ato. Agora estou aqui, inerte, jogada às traças, com uma cara péssima, um pijaminha muito do vagabundo e inchada. De novo, não há relação com o álcool.

A única coisa boa é que agora quem manda em mim em relação a trabalho, sou eu. E eu me dei folga. E decidi passar o dia deitada, sozinha, trocando de canal. Tenho que aproveitar esses momentos em que a TV e o controle são meus. Só assim consigo não ouvir a voz irritante do locutor do History Chanel ou do Overhauling, aquele programa que monta e desmonta carros.

Li uma vez que você podia traçar o perfil das pessoas de acordo com o que elas vêem na televisão.

Bom, meu perfil seria traçado através de “Big Brother”, filmes de mulherzinha, seriados das antigas como “Barrados no Baile”, “Friends” e “Sienfild” ou mais novos como “Lost”. Coisas trashes como Luciana Gimenez e Amaury Junior. Um Luciano Huck eventualmente. Soletrando! Quadros com gente humilde que se acertar o gol, ganha uma casa... Jornal Nacional jantando. Novela das Oito do meio em diante. “A Grande família”. “Pânico”. Alguma coisa do GNT. Alguma coisa do Multishow... O que sairia daí?

Minha leitura: eu gosto de coisas variadas. Cada dia quero ver um troço. E um programa não precisa ter nada a ver com o outro. E eles também não têm um ‘tema’ parecido. Ou seja, não sou uma pessoa constante. Aliás, bota inconstante nisso... Meu humor varia muito. E não sou intelectual. Entre profunda e rasa, fico na superfície.

Já meu marido tem dois temas: carros e História. E, não quero aqui que fique parecendo que ele é entediante (existe essa palavra?), mas o que ele vê na TV é. O que me deixa numa situação difícil para traçar o perfil do moço: uma pessoa centrada, responsável, infinitamente mais culto que eu, rico e bem-sucedido. É, essa história de que os opostos se atraem é uma grande verdade...

Cantinho do Fluminense

Teve jogo ontem, mas diante de meus afazeres familiares, fiquei impossibilitada de ver. Papai não viu do meu lado. Aflito como eu. Mas não havia nada que pudéssemos fazer... Pelo menos, ganhamos!

Data do jogo :: 23.03.2008 :: 18h10
Local :: Maracanã (não vi...)
Campeonato :: Estadual (2º turno) :: 5º jogo do Flu
Placar :: 2 x 1 (Flu x Vasco)
Extras :: Não sei.

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