quinta-feira, 13 de março de 2008

Centro da Cidade

Eu já disse mais de uma vez que quando eu morrer eu prefiro ir para o inferno que para o céu. Sempre tive a impressão de que o céu é meio sem graça, uma coisa assim... em tons pastéis, sabe? Não me atrai. Mas se o inferno for que nem o Centro da Cidade, quero morrer no limbo!

E o pior é que eu sempre esqueço de como é infernal, até ir lá de novo. Essa porcaria de memória, pra variar, me passando pra trás. Vou de tempos em tempos com espaços muito longos entre um e outro, aí acabo esquecendo da experiência do demo.

Bom, hoje fui lá, após, sei lá, janeiro do ano passado quando fui comprar coisinhas pra minha festa de aniversário carnavalesca. Não lembro da pós-volta, mas lembro da pré-ida. A mesma empolgação desta vez. Toda feliz indo comprar artigos mais baratos e úteis. Na época: confete, serpentina, balas, pirulitos, poás... Hoje: capas de DVDs, CDs, envelopes... coisas para a minha nova empresa.

A gente sai achando que vai fazer um negoção, sentindo-se super espertos e econômicos. Mas esse é mais um dos eventos que eu pagaria para não participar se eu lembrasse antes...

Gente. Aglomeração de pessoas. Gente saindo pelo ladrão. Calor. Não é possível que o inferno seja tão quente. Nem o deserto. Aí, vem a história do pesquisar preços... para mim a pior parte. Você já está no inferno e alguém arranja um jeito de descer mais uns degraus.

Sempre vi admirada episódios do Globo Repórter sobre pessoas humildes (vulgo, pobres. É isso mesmo. Se não precisasse, duvido que fizesse...) que mostram aquelas mulheres guerreiras que compram cada item em um supermercado diferente, procurando sempre pelo mais barato! (ôpa. Achei o tema 4 do Globo Repórter).

Pela TV até é admirável, mas não o bastante para seguir o exemplo. E pesquisar no Centro da Cidade é quase a mesma tortura. Andar pelo meio daquelas pessoas todas, debaixo de sol, para achar uma diferença, sei lá, de 10,00 não compensa! Fora que é praticamente impossível voltar à primeira loja (fatalmente a mais barata desde o início). Além de infernal, aquilo é um labirinto. Todas as ruas e lojas iguaizinhas. E aí, tome de mais tempo rodando e procurando para, no fim, desistir e comprar em qualquer uma mesmo.

Ainda tem a tensão de segurar a bolsa para não ser assaltada e a parte corna do final de carregar sacolas pesadas até o metrô de volta. Sim, porque qual é o sentido de voltar de táxi se você foi lá economizar dinheiro...

Olha, que me perdoe o meu marido e toda a família dele, mas ô coisa de português...


Cantinho do Fluminense

Eu estava receosa desde antes do jogo. E o negócio não foi muito bom não... Empatar com o Resense?! Não foi nosso dia, nem do Washington.

Data do jogo :: 12.03.2008 :: 21h45
Local :: Maracanã (vi na Barra)
Campeonato :: Estadual (2º turno) :: 3º jogo do Flu
Placar :: 2 x 2 (Flu x Resende)
Extras :: Nada de extras

Nenhum comentário: