domingo, 16 de março de 2008

Mil Maneiras de se Levar um Fora

O moço de ontem e outras cositas más me inspiraram a escrever sobre os foras fenomenais que já levei na vida. Não vou lembrar de todos, óbvio. Foram muitos. Mas falarei dos mais memoráveis e até engraçados. Para vocês que vão ler, claro.

Farei um momento meio catártico (é assim que escreve isso? Pêra aí, que eu vou ver)......... Sr. Google disse que está certo. Então, vamos lá:

Na linha do ex-professor de inglês que me acha feia, mas interessante e achou legal me dizer isso, já fui recusada porque o cara estava fazendo a Dieta dos Pontos. E, sim, me falou exatamente assim. Tá vendo, gente? A verdade nem sempre é a melhor opção. Diz que não pode e pronto. Não sou dessas que perguntam por quê.

Ainda no quesito verdade, uma vez tomei na cara assim: ‘Não, hoje estou a fim de ver um videozinho. Não estou na pilha de fuder. E você não é mulher de se contentar só com um filme’.

Saiu-se bem o rapaz, não? Me esculachou, mas deixou a situação assim meio esquisita sem eu ter muito como reagir. E, quer saber, ele estava coberto de razão. Assistir a um vídeo não é coisa que se faça com qualquer um. Afinal, são, no mínimo, cerca de duas horas só você e o outro. Assuntos precisam surgir eventualmente. Não pode ficar aquela situação constrangedora. E há que se ter liberdade para sair da posição ‘abraçadinho’, na qual a minha resistência é inteiramente baixa. Isso sem falar na hipótese de alguém soltar um pum! Ou seja, requer grande intimidade. Sexo é muito mais informal.

Outro: me liga um sujeito que eu não falava há tempos.

- Olha! Quantos milênios? O que te fez lembrar de mim?
- É que acabei de terminar com a minha namorada e você é a primeira da lista no meu celular.

Verdade de novo. Talvez uma explicação plausível para eu ter dado bastante na vida seja o simples fato deu me chamar Adriana. Sou a primeira da lista de muita gente... Diria que de quase todos. Quase só concorro com outras Adrianas. (Tá vendo!? Se eu me chamasse Natália, seria quase santa. E, paiê!, foi você quem escolheu meu nome... se fudeu!)

Devo ter tirado a oportunidade de muita gente... Por isso que Vanessas, Priscilas, Sabrinas... viram putas. Ninguém come as meninas casualmente, aí elas viram profissionais para acelerar o processo.

Já ganhei ‘não’ porque o cara estava muito bêbado e também porque ele não estava bêbado o suficiente. Não, porque ele tinha outra. Não, porque eu tinha outro. Não, porque ele queria namorar. Não, porque ele não queria namorar...

Enfim, acho que no meu saldo total, com certeza, já disse muito mais sim do que não. E já ganhei mais não do que sim. Mas, fazendo a média, aproveitei bem até onde deu.

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