sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tempo, tempo, tempo.

Minha cachorra está com carrapato. Sonho com carrapatos gigantes e assassinos há três dias. Meu pai nunca esteve tão gordo e inchado e eu, pela primeira vez, estou realmente preocupada com a saúde dele. Meu piripaque não vai embora e continuo com dores desagradáveis.

Bom, aí, resolvi falar do tempo. Entre assuntos chatos e falta de assunto, melhor sempre recorrer ao tempo, certo? Uma coisa meio ‘elevador’. Melhor que aquele silêncio constrangedor é mandar um “E essa chuva, hein?”.

Pois é, “E esse sol com friozinho, hein?”. Gente, adooooro. Assim mesmo, quase gay. Fico saltitante que nem uma bicha louca. É uma coisa assim... Européia ou Teresópolis, para não irmos tão longe. Chique, sabe? Fica todo mundo mais bonito. Sem suar, com umas roupas arrumadinhas e uma luz estratégica batendo.

Não moraria em Teresópolis que nem deseja meu amado pai, mas curto ir para a Serra de vez em quando e é, principalmente, por causa do clima. Da feirinha é que não é...

Mas, sério, esse tempinho gostoso, não deixa a gente mais feliz? Mais disposto? Meio sem motivo. Para mim, o melhor sol é o de ‘inverno’. Não tem coisa melhor que praia nessa época. Uma espécie de praia de fim de tarde só que o dia inteiro. E não aquela temperatura infernal em que você não agüenta dois minutos na areia. Quando o mar está forte, então... Aí, parece que o calor triplica, só pelo suplício de não poder se molhar.

O dia acaba mais rápido, é verdade. Mas é assim só até a gente começar a sentir saudade do verão. Tudo calculado.

Até lá, pode-se tomar chá (não é todo mundo que gosta, mas só o estilo de segurar uma caneca quentinha, com aquele papelzinho pra fora, enquanto o sol entra pela janela e junto com ele uma leve brisa fria, é tudo!). É tempo de ir ao cinema de vestidinho leve, mas com um casaco na bolsa, porque na saída, vai esfriar. Tempo de ficar com o nariz gelado e as bochechas rosadas numa caminhada no calçadão. De comer fondue, tomar vinho e ficar com a boca roxa. Se enrolar no edredon e brincar debaixo das cobertas. Tempo de reorganizar fotos e lembrar do passado. Um tempo mais tranqüilo. Mais aconchegante. Necessário.

Beijo gostoso, tchau.

Um comentário:

Ana B. Galeão disse...

eu continuo lendo vc.
não pára!
beijo grandão