domingo, 25 de maio de 2008

Qualquer Saudade

“Às vezes, sinto saudades de coisas que não vivi”.

Não sei se essa frase é de alguém. Muito provavelmente vários poetas e escritores já devem ter dito coisas parecidas. Mas eu li no jornal. Numa coluna que não tem nada de profundo e não fala de emoções. Chama-se ‘Durango Kid’ e é sobre lugares baratos que vale à pena conhecer. Pois é. Mas essa frase, que abria a coluna de sexta passada, me chamou a atenção. Eu já havia sentido isso antes, essa saudade do que não vivi, mas me lembrei quando li. E pensei um pouco a respeito.

Ainda estou um pouquinho jururu e isso, lógico, colabora para eu estar mais sensível de um modo geral.

Mas acho esse sentimento tão verdadeiro... Não é? Quantas vezes a gente não fica sonhando acordado e horas ocupado com pensamentos de situações inexistentes, mas com personagens reais? Principalmente, nós mulheres. Temos uma mania anti-saudável de criar toda uma vida com alguém na cabeça, nos minutos seguintes a que conhecemos a pessoa. E somos tão boas nisso, que a coisa vai ficando cada vez mais sofisticada. Tanto que, após um tempo, dá para sentir na pele uma saudade plausível, autêntica. Como se tivéssemos vivido mesmo uma situação que já até faz parte do passado.

Mas acho verdadeiro porque essa saudade vem de um sentimento tão grande de ter vivido aquilo, que torna a mentira válida. A mesma história da verdade e da realidade, lembram? A verdade é aquilo em que se acredita.

Adoro as músicas, poesias e tudo relacionado a Vinicius de Moraes. Gosto de ler sobre aquela época em que ele viveu e deixava a porta de casa aberta para um monte de gente interessante entrar. Amo saber sobre os amores de Vinicius. A coragem louca que ele tinha de arriscar pela 7ª, 8ª, 9ª! vez. Esse homem amou demais a vida inteira. Esteve apaixonado, encantado, o tempo todo.

O filme, documentário que lançaram sobre ele, há um tempo, é sensacional. Você entra na história. É mais um dos que participam das noitadas de portas abertas. O cara era um agregador nato. Todo mundo se aninhava em volta dele, com um olhar de admiração e felicidade. Não é difícil imaginar porque várias mulheres caíram de amores por Vinicius de Moraes. Provavelmente, eu seria mais uma. A 10ª, 20ª, não me importaria de dividir o amor desse homem com outras apaixonadas.

Morro de saudades de Vinicius.

Cantinho do Fluminense

Fui à praia todos os dias deste feriado. Na quinta e na sexta, até achei legal ver o Renatão lá. Agora, sábado e domingo achei um exagero da parte do nosso técnico. Treinar para quê???
O cara mandou o time com a maioria de reservas para o Recife (até o técnico foi reserva) para jogar a terceira rodada do Brasileiro. E o resultado: nada de vitórias ainda. Ficamos perdendo de 1 x 0 a maior parte do tempo e aí, do meio do 2º tempo pro fim, o Sport fez outro gol, Dodô fez um, sofreu pênalti, bateu e... perdeu. 2 x 1 Sport. Eu devia ter mandado uma reserva para assistir também...

Data do jogo :: 25.05.2008 :: 16h
Local :: Lá no Recife. (Terra boa...)
Campeonato :: Brasileiro :: 3º jogo do Flu.
Placar :: 2 x 1 (Sport x Fluminense)

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