domingo, 11 de maio de 2008

Charminho

Vulgo, manha. Palavra feia essa, não? Vulgo. Enfim, posso contar um segredo? (outro...) Meu piripaque já passou, né? Contei aqui. Pois é, mas não contei para o resto. O resto são justamente as pessoas que são obrigadas a conviver comigo. Ele, minha mãe, meu pai... até a Rose. Bem, para eles ainda estou enferma. (outra palavra meio esquisitinha...) e isso é proposital. Assim, posso fazer charminho. Adoro.

Mas sou louca, todos já sabem a essa altura. Eles (o resto) já sabiam há muito tempo. Vocês é que estão me descobrindo agora. Então, doida que sou chego a extremos inexplicáveis, tipo: ir ao banheiro, fechar a porta e ficar lá um tempo pra fingir que o piriri permanece. E a mais maluca de todas: eu ia jantar na casa dos meus pais, mas não ia poder comer nada bom porque teoricamente ainda estou na dieta do doente. Aí, me entupi de coisas antes de ir e quando cheguei lá, dei uma de enjoada, que não queria comer nem a sopa.

No fundo, bem lá no fundo (quase não dá para achar), eu me envergonho um pouquinho. Mas não resisto ao fato de ser paparicada assim, de bobeira. Não quero que pare.

E faço isso desde criancinha:

- Olha, vou te levar para tomar injeção, hein!
- Pode levar.

Calma. Nunca deixo a coisa ficar muito séria. Antes deles acharem que eu vou morrer, fico boa milagrosamente. Para vovó, é realmente um milagre! Mas é que também não agüento muito. Dengo tem limite e enjoa. O meu dura uma média de 2 a 6 dias. Mais que isso, eu realmente estou morrendo. Acreditem, please!

Lembrei da história do garotinho e do tubarão. Mais uma daquelas psicologias macabras infantis: “Fulaninho, quando ia nadar, todos os dias gritava que estava vindo um tubarão. O pai pulava na água para salvá-lo e quando via, ele estava rindo. Não havia tubarão nenhum. Até que um dia, o tubarão veio. Fulaninho gritou. Mas o pai não acreditou. E Fulaninho mórreu!”.

Mas sou precavida. Todo mundo ainda acredita em mim.

Ah! Pera aí: “Mãe! Feliz dia das Mães!”. Se não, ela me mata...

Cantinho do Fluminense

E começa o Brasileirão. Para o Fluminense, foi lá em Minas, terra que visitei há pouco. Bom, bom, não foi. Mas podia ter sido pior. Nossos garotos reservas correm, rapaz. Só não sabiam muito bem o que fazer com a bola depois de roubá-la, mas também não deixavam os outros fazerem. Já é uma grande coisa. Não saímos do 0 x 0. Um gol foi anulado logo no início do jogo e de resto, foi equilibrado.

Só uma ‘obs’ - Situação de fim de tarde de Dia das Mães na minha casa (casa dos meus pais): Papai, dindo, Delano, eu e Taty, na sala, vendo o jogo do Botafogo e depois, do Flu. Mamãe, Vovó, Dinda, Stéfane e Ele (!?) vendo “Dança dos Famosos” do Faustão, torcendo para a Christiane Torloni no quarto.

Data do jogo :: 11.05.2008 :: 18h10
Local :: Mineirão :: Vi no sofá de papai, acompanhada de (quase) todos os homens próximos da minha família.
Campeonato :: Brasileiro :: 1º jogo do Flu.
Placar :: 0 x 0 (Flu x Atlético Mineiro)

Um comentário:

Paula disse...

Tô com Ele (quase que falei...)
Eu tbem vi a dança dos famosos....mas torci para o Rafael Almeida, o mais novo astro-juvenil da novelinha Malhação... vc ainda quer ser minha amiga?