segunda-feira, 26 de maio de 2008

Coincidências e Homenagem a Tai

Vou lançar uma questão: até que ponto coincidências são algo que você acha legal? Você encontra alguém (que você gosta, é importante dizer) num lugar meio inusitado, num horário meio inusitado, ou num lugar comum mesmo, aí pensa: ‘ôpa! Você por aqui... caramba!’ e fica pensando, rindo, achando incrível mesmo como coincidências acontecem.

Na segunda vez, você dá uma olhada pro lado só por precaução pra ter certeza que não é uma espécie de pegadinha. E na terceira, você já começa a ficar puta e achando que a pegadinha existe mesmo, só que está sendo aplicada pela maior entidade do mundo: Deus!

Nunca achei que Deus fosse bonzinho. Aliás, se lermos a Bíblia - o antigo testamento, pelo menos, que é até aonde eu fui - fica na cara que Deus era um tremendo de um sádico. Adorava fazer brincadeirinhas de mau gosto. Aquela de mandar Abraão levar o filho até o monte sei lá das quantas para sacrificá-lo foi demais. O coitado andou dias e dias ao lado da criança, achando que ia matá-la. Na hora agá (é assim que escreve hora agá? Ou é hora h... sei lá). Bom, na horinha final, ele fala: “Brincadeirinha! Queria testar sua fidelidade a mim”. Carácolis...

A da mulher lá também, Shara acho, que virou pra trás e foi transformada numa estátua de sal. Não lembro o que a moça foi olhar, mas aposto que foi mais uma peça pregada pelo Todo Poderoso.

Só para explicar porque eu li o Antigo Testamento: fiz a 8ª série no Santo Agostinho (não me pergunte porquê...) e tive que ler. Mas sabia, que se for encarado como um livro, um romance, uma epopéia, enfim, não é tão ruim assim. Com certeza, não foi nem de longe a pior coisa de ter estudado no Santo Agostinho.

Agora a homenagem a Tai. Tai dorme num beliche. Em cima! Não sei se todos são que nem eu. Claro que não. Mas aposto que existe um monte de gente que nem eu que sempre quis dormir em cima num beliche. Não? Bom, eu sempre quis. Tinha uma amiga, a Helena, que dormia. E eu adorava ir dormir na casa da Helena porque ela deixava eu dormir na cama dela. Era uma ansiedade incrível. Curtia o momento, sabe?

O que tem a ver o cu com as calças? É que quando Tai me disse há pouquíssimo tempo que dormia num beliche, eu gritei empolgadíssima e contei que esse era meu sonho de adolescente. E prometi a ela que escreveria sobre isso. Deixei passar um tempo porque eu não tinha mais nada para desenvolver o tema. Até que hoje vejo um filme, “Saneamento Básico”, em que um dos personagens fabricam beliches! Era a minha deixa para fazer uma homenagem a essa pequena que eu adoro.

2 comentários:

Festa Grog disse...

eu durmo num beliche..
nao me orgulho, mas por enquanto nao tenho escolha.
Dri, quando quiser pode vir dormir no meu beliche.
so te aviso, tem um jovem que dorme no andar de baixo ..e ele ronca bastante.

Festa Grog disse...

adorei! muito muito