terça-feira, 27 de maio de 2008

Seleção Masculina de Volley

Não quero mais falar de coisa triste. Se não, esse negócio que surgiu para ser engraçado e descontraído, vai acabar virando sessões públicas de análise da minha pessoa. E até alguém como eu, chega uma hora que não há mais o que analisar. Pronto. Me dei alta. Saí da deprê. Não vou esquecer o que aconteceu com o Vinicius nunca, mas vou deixar ele beber em outros ‘ares’. A essa hora, nosso grande amigo bom de copo já deve estar bem alto.

Minha melhora de humor tem nome. Nomes. Bernardinho, Giba, Marcelinho, Gustavo, Dante, Serginho... Toda a Seleção Masculina de Volley.

Aliás, meu dia, a partir de 11 horas da manhã, foi especial. Tirando a parte de acordar muito, muito cedo, mas valeu à pena. Fiz uma das coisas que mais gosto: peguei a estrada, sozinha, sem trânsito, no meu carro, num dia lindo, com sol batendo no rosto e os meus CDs. Fui para Saquarema. È lá que fica o Centro de Treinamento das equipes masculina e feminina. (Ah é, falei com as meninas também, mas, sabe como é, sempre preferi os meninos...).

O lugar é uma espécie de Granja Comary do Volley. É imenso e lindo! De frente para a praia, com um lago imenso e azulzinho dentro, refletindo o sol, sabe? E verde para todo o lado. As quadras onde o pessoal treina também são enormes, novinhas, limpinhas, muito bem cuidadas. E assistir a essa galera jogando é mesmo um espetáculo. Eles são muito bons. Há jogadas que, mesmo ali pertinho, não dá pra acompanhar a velocidade da bola. E é legal ver também o entrosamento dos rapazes. Ficam o tempo todo brincando uns com os outros, fazendo palhaçada. E o Bernardinho não faz jus à fama de ranzinza. Ele ri também. Brincar seria um pouco de exagero...

Depois de treinarem por 4 horas, os meninos ainda tinham um trabalhão pela frente: falar com os muitos jornalistas que estavam lá à espera deles. Eu era uma dessas pessoas. E esperei contente e ansiosa.

Meu primeiro jogador foi Giba. Alto, olhos claros, uma simpatia. Me tratou com carinho. Não doeu. Só fiquei um pouco nervosa no início, mas ele foi gentil e quebrou o gelo. Fez até piada! E se despediu com dois beijinhos.

Depois, veio Marcelinho. Não estava mais tão nervosa. E ele intimida menos que os outros. É bem mais baixo. Um pouco tímido pro meu gosto. Não me conquistou. Foi uma transa burocrática.

Serginho veio na seqüência. Contou uma história triste lá do passado sofrido. Um papo de superação, dar a volta por cima e tal. Fiquei um pouco entediada. Mas deu para disfarçar. Ainda bem que foi rápido e indolor.

Dante por um tempo permaneceu em segundo lugar. Simpático. Alto, também. (Adoro...) Contou causos mais divertidos e descontraídos. Não é tão bonito, mas me ganhou pelo papo, sabe?

Mas aí veio Gustavo. Uma graça. Encantador mesmo. Só de olhar. Atencioso. O que são os olhos do Gustavo? Ele todo é uma coisa meio clara, quase ruivo que me lembrou meu marido. E um jeitinho todo doce, mas longe da viadisse. Carismático mesmo. O Giba é o carismático brincalhão, safo. Gustavo é o carismático que nasceu assim e nem faz esforço. E é o mais alto de todos...

E o grand finalle: o excelentíssimo Sr. Bernardinho. A Fernanda que me perdoe, mas ele é mesmo o máximo. O cara abriu a boca, falou dois minutos e eu já estava de quatro. Nem precisou me convencer. Fiquei na mão dele. Incrível. Inteligente, prático, claro em tudo o que diz. Ele passa mesmo todos aqueles valores que ele prega. E com um ar assim meio ‘eu acredito nisso e faço, façam e acreditem se quiserem. Não estou nem aí’. Ele realmente é acima da média. É mais. Fiquei impressionada e, mesmo já tendo passado por cinco, encarei na boa. Foram seis perguntas seguidas. Sem descansar.

Estou cansada agora, exausta. Mas valeu à pena. E, ainda por cima, fui muito bem paga.

Brasil!

Nenhum comentário: