segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Com Emoção

Tem aquela emoção cafona tipo ‘detalhes tão pequenos de nós dois’ e tem aquela emoção foda que dá frio na barriga e faz tremer as estruturas. É dessa que eu mais gosto.

Só que esse tipo aí – que podemos chamar de tipo 2 – é até fácil de sentir, mas difícil pra caralho (em homenagem a Suellen) de manter. Trata-se de uma emoção arredia, vapt vupt, uma emoção ‘no susto’. Não que o impacto seja pequeno. A sensação depois é de total adrenalina. De quero mais.

É atrás dessa emoção fugaz que, pelo menos nós mulheres, vivemos. Tudo o que queríamos era sentir frio na barriga por anos a fio. Não dá. Não dá nem por mais de alguns meses... O problema é que nunca desistimos de almejar o frio perdido. E é por isso que discutimos tanto a relação. É por isso que reclamamos tanto da falta de tato e criatividade de casos, maridos e namorados. É por isso que dizemos o tempo todo: “Ah, mas quando a gente se conheceu era tão diferente...”. No fundo, sabemos que a culpa não é deles. Mas temos uma mania estranha de sempre ter que colocar a culpa em alguém. E entre nós e eles, ficamos com eles.

Pois então, tive uma idéia. Em vez de ficarmos nos lamentando e achando impossível sentir isso toda hora – porque é mesmo -, temos outra saída para viver essa emoção bem-vinda. E de um jeito que não envolve traição, dor de cabeça, culpa e nenhuma lenga-lenga da mesma família de chatices como as citadas aí.

Alguém aí já andou de helicóptero? Já saltou de Buggy Jump? Asa Delta? Foi em todas as montanhas-russas do Epcot Center?

É a mesmíssima sensação! Com a vantagem de que você pode sim planejar o negócio e isso não vai estragar tudo! É completamente involuntário. A viagem de helicóptero pode estar marcada a semanas, mas quando você pisar lá dentro e o bicho subir, o friozinho aparecerá. É satisfação na certa! Eu agarantio.

Olha, pode até ser um pouco caro, mas ao contrário do ditado popular: está aí o caro que sai barato. Imagina uma emoção tipo 2 dessa sem efeitos colaterais como crise da rotina, falta de tesão ou brigas conjugais. Pagou, sentiu, acabou.

Quase um serviço de gigolô. Mas todas nós sabemos que isso não serve para gente. Ainda que quiséssemos muito ser que nem eles e achar incrível chamar um ‘puto’ em casa, não funciona. Sentimos nojinho, rimos quando o cara dança e o acesso de riso provavelmente vai atrapalhar o resto da performance do rapaz. Ficamos constrangidas com a cueca pequenininha e o corpo lambuzado de óleo. Tirando despedida de solteira de amiga para todo mundo rir mesmo, não conheço ninguém que toparia caçar um cara por aí para fazer sexo por dinheiro.

Está dada a dica. Um helicóptero, por favor! E fica com o seu marido mesmo...

4 comentários:

Amanda Hora disse...

Olá!

Eu sou muito cagona, infelizmente. Queria ter coragem de pular de pára-quedas, buggy jump e o diabo a quatro. Mas um dia eu faço isso tudo, pq essa sensação de adrenalina deve ser incrível mesmo!

Bjão!

Suellen Analia disse...

Primeiramente, muito obrigada pela homenagem! hahahahahahah

Bom, eu ainda pularei de pára-quedas... isso é(será) fato.
Adoro adrenalina, mas tenho muito medo de fazer algumas coisas. Estranho isso, ñ?
Mas, pretendo jogar todo esse medo pela janela e meter a cara sem medo de ser feliz!

Gostei do final do post! rsrs
Fiquei imaginando aqui aquelas cuecas com elefantes! hahhahaha

um beijão, Dri.

Anônimo disse...

Ledo engano.....friozinho na barriga já, para nós homens tb....pô querem tudo só para vcs ? E os nossos sentimentos ??

Bom dia e bjs

Francisco

Coisa Fina disse...

Dri, Muito bom! Adorei a analogia! É o fim da mesmice. hehehehe! Beijos