Não sabia o que escrever hoje. Pensei até em fazer uma espécie de piada e no final falar que era mentira e tal, mas Camila, que trabalha enquanto eu escrevo, não deixou. Disse que eu estou acima disso. Não sou uma pessoa assim tão previsível. Essa é a minha graça. Uau! Senti o peso da responsabilidade sobre os ombros. E o branco total a minha frente.
Aí, lembrei que vi há poucos dias no jornal que hoje é aniversário do Washington. E também lembrei que há pouco tempo comentei com alguém que eu estava a procura de um ídolo no Fluminense. Estava simpatizando muito com o Dodô, mas além deu ainda ter claro na memória a imagem dele com a camisa do Botafogo, o pobre se machucou estupidamente e está fora dos campos. Voltamos a Washington, então.
Não tenho a imagem de Washington com a camisa de outro clube nenhum. E a melhor imagem do Washington pra mim foi quando no jogo Fluminense x Libertad, lá no Paraguai, a câmera aproximou para mostrar os jogadores na área e o Washington não coube na tela. Sua cabeça (que traz muitos gols para o time) ficou fora da área de cobertura.
Eu, meio bêbada e sozinha na hora, achei aquilo muito engraçado e fiquei rindo um tempão. Acho que depois até comentei isso aqui no meu cantinho tricolor. Bom, daí em diante, peguei simpatia pelo moço chamado de Coração Valente. E eu também, como adoradora de filmes de mulherzinha, tenho um fraco por histórias de cortar o coração. E a dele, das tais cirurgias e pontes de safena e ainda assim estar jogando com garra, é bonitinha, vai...
O jeitão do moço, meio desengonçado, sem ponto de equilíbrio é outra coisa que o fez ganhar pontos comigo. Enfim, Washington está em fase de observação. É meu candidato a ídolo no momento. E hoje faz aniversário. Então, parabéns Washington.
Sabe quem também faz mais um aninho hoje? A Ana de Santa Rita. A tal portuguesinha, pra quem eu dei meus papéis de carta. Parabéns também, Aninha.
Só pra terminar, porque pelo meu padrão ainda sobrou um espacinho, vou contar quem já foi ou até é meu ídolo de alguma coisa. Papai encabeça a lista. Sou mais um caso de primeiro filho que veio mulher, mas papai adotou assim mesmo e se tornou um Super-homem para meus olhinhos quase verdes. Na infância, tinha um altar para Xuxa e todas as bugigangas que ela lançava. Na adolescência, Jon Bon Jovi ocupou a porta interna do armário da direita e o New Kids on the Block a da esquerda. Maiorzinha, eu encasquetei com o Senna. Mas acho que era porque um primo mala torcia para o Piquet. Quando decidi fazer jornalismo era caidinha pelo William Bonner e pelo Pedro Bial. O Bial eu ainda pegava, hein... O Bonner acho muito almofadinha hoje em dia. Torci horrores para a seleção masculina de Volley, naquele ano em que tinha o Giovanni e foi ele quem sacou e fez o último ponto do título. Vibrei! Na Seleção Brasileira, gostava da época do Léo e do Rivaldo. Ronaldinho não deu pra idolatrar, nem Fenômeno nem Gaúcho, meus hormônios ainda pediam um pouquinho de beleza exterior.
E, hoje, estou apostando minhas fichas em Washington. Você joga amanhã, hein, rapaz... Se quiser continuar com seu posto, trate de vencer. Porque eu estarei lá. NENSE!
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