Estou com um pouquinho de pressa e com muito sono. Mas não sei se vou escrever amanhã e depois, então achei que era muita preguiça não escrever nada hoje. Se bem que preguiça, aqui no momento, é o que não falta...
E o assunto? Ôpa. Reencarnação. Ontem, por um motivo que não vem ao caso, tive pressa de reencarnar. E aí, fiquei pensando no que eu acredito e não acredito. Nesse tema religião, fé e crenças espirituais em geral, eu sou um pouco difícil. Sou ruim de roda mesmo, sabe? Não sou muito crente. (nem um pouco...)
Mas aí, comecei a pensar em algo que as pessoas dizem e que é verdade. E que primeiro vai parecer que eu sou uma oportunista, mas depois vou tentar explicar que não é isso.
Seguinte: já ouvi milhões de vezes que quando precisa, todo mundo vira quase santo, um fiel exemplar. É só um parente ficar doente; uma coisa que se quer muito estar prestes a acontecer ou não; um resultado de um exame... Enche igreja. Impressionante. E, assumo. Já fui uma dessas fieis de ocasião.
E a tal da reencarnação, no caso em questão que não vem ao caso..., me seria também muito conveniente. Aí é que entra a tal parte que parece que eu sou oportunista. Ou, mais: que eu, em vez de querer resolver tudo nesta vida, queria empurrar a merda toda pra debaixo do tapete e começar de novo, do zero. Tipo a solução para os problemas da humanidade, sabe? Explode tudo e começa outra vez! Provavelmente ia dar merda de novo. Comigo e com o mundo. Mas aí, entra a tal da crença... Temos que crer num mundo melhor.
E ainda tenho exigências, hein! Não quero vir muito diferente. Na verdade, queria vir bem parecida. A mesma cabeça. O mesmo cabelo. Altura está ok. Um pouco mais magra, não teria problema. O tal do olho verde seria bem-vindo. Braços menos cabeludos e bunda.
Bom, agora chegarei no ponto de tentar mostrar que há sentimentos nobres por trás dos crentes de ocasião. Quando se reza muito pra alguém ficar bom, é porque se ama quem está doente. Quando se reza muito para algo bom acontecer é porque você ama alguém que vai se beneficiar com aquilo, nem que seja você mesmo. Moral da história: é por amor!
E não é esse o objetivo da fé? Quem ama, crê! Beijo.
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