terça-feira, 22 de abril de 2008

Exercícios

Exercícios físicos. Aqueles que dizem sem descanso como fazem bem à saúde. Ok. Faço. Todos os dias úteis da semana. Mas confesso que não é porque fazem bem à saúde. Isso é uma espécie de bônus que vem junto com o fato deles evitarem que eu fique acima do peso.

Pois é. Me cobro. Não fazer exercícios, ficar um período sem eles, me deixa culpada, triste, decepcionada comigo mesma. ‘Sua fraca!’

Mas a questão é que não gosto. Quer dizer, no início gosto. É uma novidade. E gosto sempre de como me sinto depois, a tal da endorfina comprovada cientificamente. Só que, como quase tudo na minha vida, enjôo. E aí, a coisa toda se torna um martírio. Tenho sempre que ficar de tempos em tempos trocando de atividade física. Aja criatividade, concordam comigo? Até sexo dá uma enjoada. Não do sexo, mas da pessoa. E aí, o problema é muito pior porque não dá pra trocar de pessoa. O jeito é ficar trocando de posição. De novo, aja criatividade.

Bom, também tem o local. Costumo preferir exercícios ao ar livre. E aí, depende muito de onde eu estou morando, porque também precisa ser perto de casa. Não confie em nenhum exercício que você tenha que pegar o carro para ir. Não vai funcionar. E perto do trabalho é só uma desculpa. Porque com o tempo isso também não será suficiente. Levar aquela malinha e se arrumar no vestiário da academia é o fim! Fora a quantidade de corpos nus que você não desejaria ver desfilando, é nojento. Afinal, diferente do seu chuveiro, no box da academia não dá para saber de quem é aquele cabelo na parede.

Voltando ao local, meu bairro e adjacências não são abençoados pela natureza. O que me deixa com poucas, muito poucas, opções. E aí, preciso recorrer aos exercícios indoor. Desde que me mudei para cá, já fiz a tal yoga que não deu certo; natação no Fluminense, mas me irritei com as senhoras da hidroginástica ao lado que sempre tentavam puxar papo comigo e fiquei com uma marca de maiô bem indesejada; fui correr no Aterro, mas não suportei a freqüência; entrei numa academia chumbrega na praça São Salvador onde eu só fazia bicicleta; e voltei a correr no Aterro. Isso num período aí de 1 ano e 8 meses.

Enjoei de novo de correr no Aterro e vou começar uma busca (você ainda tem uma grande busca pela frente... uso essa frase pra tudo agora.) por uma nova atividade revitalizadora. Acho que vou tentar Pilates. Nunca fiz e sempre tive vontade de experimentar. É outra moda igualzinha a da yoga. Só que a essa eu ainda não tinha sucumbido. Amanhã começo minha grande busca... (porque hoje é segunda, dia internacional de início de dietas e exercícios, mas é feriado! E feriado não vale. Não sabia não? Se começar algo assim num feriado é capaz até de quebrar uma perna, um braço. Perigoso...)

Cantinho do Fluminense

Tem certas coisas que a gente sabe o significado na teoria, mas quando presencia na prática é outra história. O silêncio, por exemplo. É algo um pouquinho abstrato de se entender só no blá blá, certo? É a ausência de som. Ok, mas é muito difícil vivenciar essa experiência: a ausência de todo e qualquer som. Pois bem, experimente ir ao Maracanã numa final, na arquibancada, no meio da torcida do seu time, composta por cerca de 40 mil pessoas gritando sem parar, logo após o juiz marcar um pênalti favorável. E aí, o infeliz erra. Perde. A porra da bola bate na trave. Queridos, isso sim é silêncio.

Eu seria muito má perdedora se não desse continuidade às informações. Bem, eu sou má perdedora. Ontem está riscado da minha memória. Hoje não haverá placar, nem extra e nem mais comentários. Apenas, o nome do infeliz: Washington.

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