terça-feira, 29 de abril de 2008

Pilates

Não contei! Esqueci. Então... Achei um lugar simpático para fazer uma aula experimental de Pilates. Não é tão perto assim da minha casa, mas dá para ir a pé. E, se eu for de carro, há vagas de sobra. É silencioso. Gostei da decoração, da secretária, da dona e, o mais importante, da professora, instrutora, sei lá que título esse povo se dá.

Bom, fiz o reconhecimento de campo, bati um papo com a moça e marquei para o dia seguinte. Cheguei lá feliz e devidamente vestida. Toda bonitinha combinando, com um leve vestidinho branco por cima, para poder andar na rua, e havaianas! Essa é uma das melhores partes do Pilates. Não precisa ir de tênis. É descalça. E o caminho, de havaianas!

A aula foi boa. Ótima. Puxa daqui. Puxa dali. Alonguei tudo e é necessário muita força.

Vantagens: não é um ambiente de academia. As pessoas não te olham. Não há aqueles professores enlouquecidos, gritando e ‘motivando’ todo mundo. Fiz aula ouvindo tango. E no fim, tem massagem nas costas! E até na cabeça. Tipo shiatsu.

Desvantagens: Não é nada além de uma espécie de musculação disfarçada, misturada com uma aula comum de alongamento. Só que usam uns termos esquisitos para chamar os exercícios e os aparelhos são feitos de mola, o que faz parecer que você está se exercitando em cima de uma máquina de Pinball. Agora a desvantagem maior: toda essa firula aí abre o precedente para tornar a coisa muito, mas muito mesmo, mais cara. E tem um monte de trouxa pagando. Inclusive eu. Ou melhor, ELE.

Mas o mais engraçado foi depois. Acordei no dia seguinte sem quase conseguir me mexer. Fui tirar uma onda de que já tinha feito ballet, jazz, sapateado, yoga... Deixei a mulher, literalmente, subir em cima de mim para forçar ao máximo a minha abertura...

Me fudi! Doía tudo. No outro dia, foi pior. Quase não levantei da cama. Uma inválida. Andando torta e devagar. Mas já era o dia da outra aula. Fui lá.

- E aí, gostou?
- Muito.
- Tem alguma coisa doendo?
- Tem.
- O quê?

(Hum... Deixa eu pensar como eu vou responder.)

- Até o duodeno.
- Quer tentar de novo? A gente vai com calma.

(Nesse momento, não consegui me conter e escapou uma risadinha. Parecia que eu estava dando o cu pela primeira vez. Vamos tentar de novo?)

- Vamos.

Um comentário:

Coisa Fina disse...

Não tinha lido esse ainda!!
Adorei!!
Já viu que não estou afim de trabalhar hoje... virei 3 noites estudando e não vejo a hora de ir pra casa. hehehe!
bjs