Aquela pesquisa sobre as putas e a teoria de que a putaria começou com as primas de Eva me fez ficar pensando em como seria se eu tivesse sido Eva. Ou se houvesse uma big explosão de novo que dizimasse quase toda a humanidade e só sobrasse eu e mais um macho da espécie.
Uma civilização iniciada por mim seria diferente. Tirando a parte de andar pelada porque meus peitos são muito grandes para isso, eu seria uma Eva mais picante. E comeria a maçã anyway. Nem precisava de serpente para me convencer. Como já dito, eu comeria pelo simples fato de que é fácil comer maçã. Já se fosse uma melancia, uma tangerina, uma jaca... Putz, uma jaca eu não comeria nem fudendo. Taí, Deus foi burro na hora de escolher a árvore do paraíso. O problema foi a facilidade imposta pela maçã e não a lábia da serpente.
Mas falemos de Adão. Sempre achei que Adão devia ser meio mais ou menos. A começar pelo nome. Adão. Não dá a impressão de ser um bobão, meio mosca morta, pau mandado? Deus falava, ele obedecia. Nem questionava. Um chato. A Eva me parece ter mais atitude, mas devia ser meio burrinha ou, então, entediada, coitada. Só tinha o Adão para conversar. Aí, apareceu a serpente e ela deu o maior papo. Só que a serpente não tinha pau. Mas foi só desconfiar que se ela comesse a maçã, a coisa ia ficar mais animada, que a moça trepou na árvore com vontade.
Mas não teve jeito. Para começar a humanidade, só tinha o Adão ali, por enquanto. E foi com ele mesmo. E aí, o resto da história a gente conhece. A carga genética de Adão foi mais forte e a maioria das pessoas estão mais para o sem graça. Uma multidão de gente desinteressante por aí e a culpa é toda do Adão. E da piranha da Eva, que não agüentou esperar por um homem mais competente e deu pro marido mesmo.
Aliás, acabei de pensar numa teoria boa. Talvez o pouco que se salva dentre os borings, dentre os ‘beges’, as tais raras pessoas interessantes são fruto de puladas de cerca de Eva. Eva, já cinquentona, freqüentadora das surubas, acabou gerando filhos bastardos por aí que salvaram a humanidade do tédio!
Gostei. Não é bom, isso? São os filhos do off-paraíso. Então, mas voltando ao ponto lá do início, uma civilização comigo representando as mulheres tinha muito mais chance de dar errado desde o início, o que pouparia milhões de anos em que os seres foram obrigados a viver de maneira chata.
Olha quanto tempo esse povo demorou para descobrir o fogo, a roda, a escrita???? God! Que gente mais lenta. Meu paraíso teria raves sensacionais. Aquele espaço todo livre, aberto, com as estrelas olhando lá de cima. Já pensou? De cara, as primeiras conversas seriam mais inspiradas. Depois, daria um jeito de descobrir logo a cerveja. Não deve ser muito difícil. Cevada vem da natureza, oras. Mistura com água, dá uma chacoalhada e pronto, outra coisa que também garantiria rodas de assuntos mais frutíferos. Samba também viria no embalo. Não faltariam coisas onde batucar.
E, por fim, o fluminense. Fácil achar algo pra servir de bola e uns gravetos para marcar o gol. Mas, espera aí, não dá para inventar o Fluminense sem o Flamengo. Se não, não existiria o sabor da vitória. Fla-Flu é Fla-Flu, o resto é paisagem.
Aliás Nelson, o Rodrigues, me lembrou mais uma coisinha aqui. O Fla-Flu foi inventado 40 minutos antes do nada. Então, eu não teria mais essa responsabilidade. Ufa!
Para mim, tá bom. Festa, estrelas, cerveja e Fla-Flu.
Agora vou indo, que não acabou o mundo, mas acabou Janeiro! 1 mês de missão cumprida. Acho que vou conseguir, hein?!
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