Estou numa fase meio saindo de um baixo-astral. Então, vou utilizar hoje um ‘evento’ que já aconteceu há um tempo e que eu pensei em escrever, mas não rolou. E que agora, então, vou tirar da gaveta. Seguindo:
Todo mundo que se preze, ou pelo menos esse povo que escreve em jornal, os intelectuais... já escreveram algo sobre a Luana Piovani. Vou escrever também. Mas como não chego nem perto da categoria dos escritores citados acima, minha Luana Piovani também não é a Luana Piovani. O que, de certa forma, previne que a moça queira me processar por algo que eu escreva sobre ela. Mas, se bem que, dificilmente, Luana iria querer me processar.
Não sou da turma que diz que a moça é antipática, insuportável e etc. Luana é linda. E incomoda. Tenho uma amiga que até já entrou numa espécie de disputa a bundadas com ela por um lugar na pista de dança. Coitada, perdeu, claro... Eu decidi ficar só no linda. É mais prático, me poupa tempo e anos de análise...
Bom, estava eu na praia, há umas duas semanas, e a minha frente, pensei ter visto Luana. Alta; magra, mas com um corpão; o formato do rosto meio quadrado, com umas bochechas cheinhas que dão um charme a mais; um óculos grandão; e um comportamento assim meio ‘não to nem aí’. Fiquei olhando, olhando. Naquela de ‘é, não é...’
Foi quando o vendedor do salgado árabe do Mustafá surgiu, berrando ‘Esfihá!”. Eu e Luana (ela ainda era a Luana) levantamos o braço e chamamos o rapaz ao mesmíssimo tempo. Cronometrado. Tadinho. Ele parou, olhava para uma, olhava para a outra. De novo, para mim. De novo, para ela. Foi nela. Não posso culpá-lo. No lugar dele, eu teria feito a mesma coisa.
E foi ele quem me esclareceu a dúvida, depois, quando veio me atender:
- Desculpa. Eu achei que fosse aquela Luana Piovani.
Sensacional. Adorei a sinceridade do Mustafá. E fiquei feliz por ele ter me tirado a dúvida. A essa altura, a pseudo Luana já devia estar achando que eu jogava no outro time. Não parava de olhar para ela. Era realmente muito parecida. Eu até achei, por um momento, que eu estava com problemas nesse dia porque também tinha visto um amigo que eu jurava que era e não era. Cheguei a duvidar se era eu mesma que tinha ido à praia... Mas o Mustafá me salvou da loucura.
Fica aqui registrada, então, minha história com Luana. Espero ainda um encontro, uma história real. Uma história com ou sobre Luana Piovani é um bom termômetro para medir a entrada no mundo dos formadores de opinião. Por enquanto, não passo de uma cronista de araque, a espera de Luana...
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