sábado, 23 de fevereiro de 2008

Ciumenta, Eu?

Antes de começar, queria me explicar de novo. Falei ontem que ia parar por ali, em homenagem ao meu amigo que reclamou do meu excesso de texto e quando publiquei, o negócio ficou enorme de novo! Bom, é isso aí. Escrevo pra cacete. Que outro amigo também já me ensinou que escreve com ‘c’ e não com ‘ss’. Não consigo me conter. Elas, as palavras, saem. E eu não costumo travar nada, nem ninguém. E ah! Ganhei meu 1º comentário desconhecido. Haroldinho venceu a gincana.

Agora, vamos ao tema do dia: não sou ciumenta. Pelo menos, eu achava isso há uns sete, oito anos. Tempo em que eu estou com o meu atual companheiro, que não quer que eu diga o nome dele e me obriga a ficar buscando substituições bregas, como ‘companheiro’.

Enfim, há uma diferença brutal entre não ser ciumenta e não te darem motivo para ter ciúmes. Eu vivia nesse segundo Oásis. Um lugar extremamente conveniente e confortável. E eu tenho uma queda fenomenal por situações confortáveis. É uma fraqueza. Não me orgulho, mas assumo. Faço de tudo para não me aborrecer. Odeio criar situações que, de alguma forma, vão mexer com a minha paz de espírito. Jogo baixo para viver em paz. Pago, se for preciso.

Aí, alguém vem e, assim, sem mais nem menos, puxa o meu sofá.

– Sabe quem vai jantar lá na casa dos meus pais hoje?
– Quem?
– A Fulana. (também não posso falar o nome dela, mas aí é porque eu não quero. Vou dar esse gostinho? Vai ficar anônima. Não é ninguém mesmo...)
– Quem?
– A Fulana.
– A Fulana?
– É. Ela e a avó. Ela falou com a minha irmã, que convidou as duas.

Por um momento eu não sabia se queria matar a Fulana, a avó da Fulana ou a irmã dele. Na dúvida, eu matava as três.

- Por quê?
- Não sei. Minha mãe gosta delas e não se vêem há muito tempo. (eu disse que a minha sogra era o máximo? Não é mais.)
- Tudo bem?
- Hahã.
- O que foi?
- Nada.
- Você tá com ciúmes.
- Não.
- Não gostou?
- Não.
- Não?
- Não.
- Por quê?
- Porque eu não entendi o propósito e achei tudo esquisito.
- Você está com ciúmes.

Será? Não sei. Mas não gostei e realmente achei tudo muito esquisito. O que a garota que ele namorou há milênios vai fazer na casa dos pais dele com a avó? Bom, mas isso já não é mais tão importante. O que ficou é que eu realmente não gostei. E isso é muito pouco. O cara nem vai ver a mulher! Fiquei com ciúmes à distância. Mas é que, sei lá, deu uma sensação de que a menina está tentando comer pelas beiradas, sabe?

Não é estranho? Meu sogro achou. Até ligou para o ... (aquele que não se deve dizer o nome) e perguntou o que elas iriam fazer lá. Ninguém sabe o que essa garota vai fazer lá. Mas eu estou puta com ela porque ela está fazendo eu parecer uma ciumenta exagerada. E eu não quero ser nem ciumenta, quanto mais exagerada.

Imagina se eu estivesse com alguém que me desse motivo para ter ciúmes? Imagina se eu estivesse com alguém que nem eu??? Caraca, coitado do .... Eu no lugar dele estava ferrada. Cada vez mais eu admiro esse homem. Ou ele é realmente elevado, ou não gosta de mim. Vou ficar com a primeira opção.

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