sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Sim, Quero Ser a Última a Saber

Aliás, se possível, não quero saber nunca! É isso aí. O que os olhos não vêem, o coração não sente. E nem estou me referindo só a mim não, hein! Não quero saber de nada que possa interferir: na minha relação conjugal e, principalmente, na relação conjugal de quem eu conheço. Quanto mais próximo, pior. Por favor, me incluam fora dessa.

Taí, um tipo de informação e cumplicidade que eu não desejo ter. Nem em prol da fofoca. Prefiro ficar sem os benefícios da fofoca. Acho o benefício da ignorância bem mais interessante nesse caso. Li em algum lugar que os ignorantes são mais felizes em sua ingenuidade. Lembro que fiz uma cara feia e achei péssima a observação. Só agora achei uma ótima colocação para a frase. Entendi tudo!

Continuando. Primeiro, quero deixar claro o recado para todos os amigos e AMIGAS (mulher é um inferno nessa área...): NÃO. Eu não quero saber se alguém viu, ouviu, ou falou algo do meu respectivo marido. Estou bem só com o que ele e eu vemos, ouvimos e falamos. Obrigada.

Entenderam? De novo: não me contem! E, conformem-se. Eu também não contarei. Nunca. Sou cega, surda e muda nesse quesito. Simplesmente, não me comprometo. E, please, não me comprometam! Pior do que não contar é ouvir depois: “você sabia e não me disse”. Por isso, não quero saber. E nem quero conversar sobre isso. Não sou capacitada para ajudar ninguém. E, muito menos, para dar opinião na vida alheia.

Nem para minha irmã eu falaria. Não contaria por ela e não por ele. Eles é que se entendam. Ninguém está com ninguém obrigado e infeliz. E se está, é porque quer. Porque não consegue ficar longe. Porque prefere ficar junto assim, do que separado assado. Enfim, a questão é do casal. E se realmente alguém é muito trouxa de estar sendo enganado a torto e a direito, deixa a pessoa ser trouxa. Ela é feliz em sua ignorância... mas é feliz!

Esse é o ponto. Sou muito mais a favor de alguém feliz, do que de alguém chorando pelos cantos, com a auto-estima lá em baixo, sofrendo e me enchendo a paciência... E convenhamos, a maioria das besteiras feitas por aí, não representa muita coisa nem pra quem faz, nem pra quem serviu de cobaia e nem pra quem ficou sem saber. Às vezes, até melhora a vida de alguém. Mas aí, é outro papo, mais polêmico ainda, que não vou entrar agora.

Só acho mesmo que essa não é uma situação para terceiros, quartos, quintos, um grupo. Só dois são os personagens principais: o casal. E se algo realmente tem representatividade o suficiente para abalar, interferir, prejudicar o relacionamento, esse algo vai acabar vindo à tona, sem a colaboração de nenhum leva e traz. Quem terá que resolver é o casal. E, geralmente, quando há um fofoqueiro envolvido, quem se fode é ele. O casal se entende e ele fica lá com cara de tacho, como alguém inconveniente daqui para frente. Aquele que lembra a merda que o outro fez e todos desejam esquecer.

Então, meus caros, façam como eu: não queiram ser os merdas do futuro. Concentrem-se nas suas vidas e deixem que cada um faça e administre suas besteiras da forma que bem entender.

Um comentário:

Coisa Fina disse...

Concordo plenamente!
Beijos