Não, por favor, nada de espiritismo. Sei que há um livro famosérrimo da Zíbia sei lá das quantas que tem esse título. Mas não sou espírita, para desgosto do meu pai, e muito menos leio livro da Zíbia que tem um filho dono de um dos programas mais trashes da TV. E trash no mau sentido. Porque há trashes e trashes e esse é o trash do mau, do demo, para ficarmos no campo religioso.
Meu ‘nada é por acaso’ é mais simples. Simplório, fica melhor. Tudo começou com Miguel, um dos portugas, que me pediu uma caixinha para guardar a coleção de moedas que está se formando na mesinha de cabeceira dele. Catei, mas não encontrei nenhum compartimento adaptável.
Até que andando pela Marechal Cantuária, a única rua da Urca onde vende-se coisas, passei por uma lotérica que além de aceitar apostas, vende trecos. Sei lá porquê, parei e entrei para olhar os trecos. Aí, avistei um simpático cofrinho em forma de porquinho todo pintado com temática tricolor. Tá, meu time não tá merecendo minha simpatia, mas quem é que resiste ao escudo do Fluminense? Eu ainda não consigo. É como olhar para o Marcelo Antony ou para o George Clooney, meus musos quarentões.
Enfim, comprei o porquinho para dar de presente a Miguel. Ele merece. Mesmo tendo chegado ao Brasil numa época em que o Flu não anda essas coisas, fez questão de escolher meu time para chamar de seu, comprou uma camisa e a veste com orgulho, vai entender...
O fato é que as moedas do Miguel, depois o escudo tricolor e, por último, o porquinho associado ao tema econômico e a alguém que eu gosto muito fizeram com que eu tivesse idéias bacanas e resolvesse coisas importantíssimas de trabalho hoje.
Viu, simplório. Como eu gosto.
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