quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Nada É por Acaso

Não, por favor, nada de espiritismo. Sei que há um livro famosérrimo da Zíbia sei lá das quantas que tem esse título. Mas não sou espírita, para desgosto do meu pai, e muito menos leio livro da Zíbia que tem um filho dono de um dos programas mais trashes da TV. E trash no mau sentido. Porque há trashes e trashes e esse é o trash do mau, do demo, para ficarmos no campo religioso.

Meu ‘nada é por acaso’ é mais simples. Simplório, fica melhor. Tudo começou com Miguel, um dos portugas, que me pediu uma caixinha para guardar a coleção de moedas que está se formando na mesinha de cabeceira dele. Catei, mas não encontrei nenhum compartimento adaptável.

Até que andando pela Marechal Cantuária, a única rua da Urca onde vende-se coisas, passei por uma lotérica que além de aceitar apostas, vende trecos. Sei lá porquê, parei e entrei para olhar os trecos. Aí, avistei um simpático cofrinho em forma de porquinho todo pintado com temática tricolor. Tá, meu time não tá merecendo minha simpatia, mas quem é que resiste ao escudo do Fluminense? Eu ainda não consigo. É como olhar para o Marcelo Antony ou para o George Clooney, meus musos quarentões.

Enfim, comprei o porquinho para dar de presente a Miguel. Ele merece. Mesmo tendo chegado ao Brasil numa época em que o Flu não anda essas coisas, fez questão de escolher meu time para chamar de seu, comprou uma camisa e a veste com orgulho, vai entender...

O fato é que as moedas do Miguel, depois o escudo tricolor e, por último, o porquinho associado ao tema econômico e a alguém que eu gosto muito fizeram com que eu tivesse idéias bacanas e resolvesse coisas importantíssimas de trabalho hoje.

Viu, simplório. Como eu gosto.

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