sábado, 18 de outubro de 2008

Deus, Dai-me Paciência

Situação: Eu e ELE deitados na cama, nos dois minutos iniciais em que eu consigo permanecer na posição abraçadinha. De repente, uma risada acontece bem no meu ouvido:

- Que foi?

- É que eu lembrei de uma vez em que a gente encheu o saco da minha mãe para ela abrir uma lata de marrom glacê pra gente comer. Ela não queria, mas acabou abrindo. Odiamos, mas aí ela fez a gente comer tudo. E ficamos lá chorando e comendo.

- E de onde veio isso?

- É que quando eu estava saindo da academia, parei ali no sambinha da Praia Vermelha e na música eles falaram em canjica. Aí, lembrei que eu não gosto de canjica e que eu também não gosto de manjar e que...

- Ah tá, foda-se.

- ok.

- O quê?

- Mais alguma explicação?

- É, realmente é muito esquisito você rir no meu ouvido do nada e eu perguntar do que se trata...

- O problema não é perguntar, é não ter paciência para ouvir a resposta.


Ele não deixa de ter razão. Deus, dai-me paciência...

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