quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Suspende a Barriga!

Tinham me avisado que grávidas ficavam mais desastradas, ficavam com mais facilidade de cair, tropeçar nas coisas e tal... Não liguei muito. Até porque eu já sou desastrada e atolada de nascença. Ou achava que era. Rapaz... O povo tinha razão. Ficou tudo muito pior. Tenho me sentido uma espécie de ônibus dirigido por quem tinha um fusca.

Num període de menos de dez dias, eu consegui quase quebrar o dedinho do pé numa topada ridícula e enexplicável no meio da rua. Fato observado de trás e também não entendido pelo meu marido. Também deixei cair três ovos enquanto guardava as compras na geladeira. Só que a cena foi digna de gente burra: a caixa estava apoiada na mesa só por uma metade. Aí, em vez de guardar primeiro os da ponta suspensa e depois os outros, por um motivo cósmico qualquer, eu comecei pelos apoiados. Na mesma noite, fui guardar a panela de feijão deixada do lado de fora pela minha empregada e... o troço soltou da minha mão no percurso, mudando a coloração do piso da cozinha. Calma, que ainda não acabou. No dia seguinte, de manhã, fui fazer o café com leite de todo dia para mim e meu digníssimo, quando, a essa altura já dá pra imaginar, derramei tudo em cima da toalha branca e recém-trocada em cima da mesa. Pra fechar com chave de ouro, consegui bater com a boca numa bancada ao me levantar de uma simples abaixada para jogar um papel no lixo. Nunca tinha ficado com o lábio roxo! Mas me dei por sortuda ao constatar que, pelo menos, não tinha quebrado o dente.

Enfim, agora faz todo o sentido grávidas não poderem tomar bebida alcoólica. Não tem nada a ver com esse papo de que faz mal para a criança. Ou até tem, mas não por motivos químicos. A coisa é totalmente física! Se mamães já são verdadeiros bonecos João bobo por aí, imagina bebendo?! Fazer o quatro é missão impossível. Aposto que não dá nem pra se manter em pé!


Só uma coisinha pra terminar: Sempre que passo por aquela casa do Corpo de Bombeiros, ali no início do Corte Cantagalo pra quem está indo em direção a Lagoa, fico lendo a frase que está escrita no rodapé do telhado (provavelmente rodapé do telhado seja algo que inventei agora. Mas dá pra entender, né?). Está assim: "Somos bombeiros. Nada do que é humano nos é indiferente". Só que uma forte imagem que tenho dos homens de vermelho é a deles salvando gatinhos e bichinhos por aí. Ora bolas, por que eles não incluíram os fofuchos em sua frase emblema?! Sugiro uma mudança: "Somos bombeiros. Nada do que tem vida nos é indiferente". Até as plantas entram na dança. O que eles fazem se não salvá-las, quando vão combater uma queimada? Enfim, fica aí a dica. Só não sei para quem enviar...

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