quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Falem mal, mas falem de mim

O título foi só para chamar a atenção e achei oportuno colocar uma frase feita, de efeito. Aquela história lá de facilitar a peneira dos sites de busca, pra caírem aqui. Enfim... a verdade é que não gosto muito é que falem de mim. É, sei lá, me deixa. Não curto ser o assunto da roda, ainda que eu não esteja nela. Nunca gostei. Não é à toa que o apelido carinhoso que os amigos de papai me deram foi bicho do mato. Sempre fui na minha. O que é muito diferente de tímida. Sou bem falante quando me convém ou quando me sinto bem e acolhida pra isso. E não chego a ser extrovertida, mas uma pessoa tímida não teria coragem de falar tudo o que eu falo e, principalmente, escrevo por aí.

Cheguei onde eu queria. Na alma contraditória do que quero expressar aqui hoje. Uma pessoa que não quer cair na boca do povo deveria se preservar, certo? Concordo. Mas sou metida a falar demais. Por quê? Não sei. Vem de dentro. Sai sozinho. Uma coisa horrorosa... Incontrolável. E por mais estranho que pareça, juro que não é pra criar polêmica.

Tem um montão de gente que adora um bafafá. Gosta de luzes, holofotes. Custe o que custar. Eu não. Gosto do meu buraco escuro.

Mas existe um lado do fato de criar polêmica que me agrada, é verdade. Mas não é o usual. Não pelo tapete vermelho, mas pela afirmação de que não sou comum, apagada, séria, embasada, chata. Ainda que falem mal e já que falam de mim, que seja com um certo sentimento, com uma certa força. De algum jeito, eu inquietei uma outra cabeça. Talvez aqui, o título comece a fazer
sentido.

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