segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Beleza não põe mesa é o caralho!

Tenho consciência de que nunca poderia exigir um Alandelon para chamar de meu. (caraca! Alandelon é do tempo da vovó...) Mas também não dá para encarar um Bussunda. Coitado, já até morreu, mas verdade seja dita: o cara era o cão! E olha que ele era engraçado, hein. Tem gordo que se safa por ter boas tiradas, um bom-humor contagiante e tal... Não circulei pelas rodas frequentadas por Bussunda, mas acho muito difícil acreditar que ele me levaria no bico.

Não falarei de Bussunda. Perdão se dei essa impressão. Foi apenas um exemplo mórbido, escolhido ao acaso. O assunto é beleza mesmo. E pessoas à lá Pedro Bial, que nunca se importaram com essa qualidade na hora de escolher seus parceiros. Pra mim, são um caso a ser estudado.

Inteligência é ótimo. Caráter, melhor ainda. Companheirismo é importante. Sex appeal, essencial. Charme é bem-vindo. E beleza não chega a figurar lá em cima na lista, mas está ali no top ten.

Por mais cruel que isso pareça, não consigo enxergar os encantos por trás de um tribufú. Tenho preguiça de procurar, sabe? Tipo um cara que tem dreads no cabelo. Acho muito sacrifício para fazer estilo. E até hoje nunca tive coragem de passar a mão carinhosamente em um. Nem acho esse ato possível. Fugi um pouco da beleza, até porque um garoto Bob Marley pode ser uma graça, mas continuo no quesito aparência. E aparência de sujo pra mim não é legal. Tem gente que parece sujo sem dread mesmo. Um conjunto geral cascão que me repele.

O lado oposto, total clean, também é estranho. Fica parecendo estátua de cera. Mas aí, cheguei a um outro ponto que é o gosto de cada um. Ainda bem que existem diversos. Tirando a Gisele Bundchen e algumas gatas e gatos pingados, não acho que beleza seja um conceito rígido. E fico feliz por haver tanta flexibilidade.

Estou falando aqui daqueles casos de feiúra extrema e incontestável. De mal ajambrado para Frankstein. Um show dos horrores mesmo. São esses pobres mortais que eu não engulo. Às vezes, eles têm culpa, às vezes não. Mas e aí? Caguei.

Minha intenção não era chegar a lugar nenhum mesmo. E nem tive um feio de inspiração. Só desenvolvi o tópico por causa do Pedro Bial. Li algo sobre ele no jornal e lembrei que o cara é um tremendo caçador de barangas.


Adendo: Qual é o problema, tirando quem sofre de labirintite, das pessoas que não conseguem traçar uma linha reta, andando na calçada?! Eles formam uma comunidade incrível! Com cada vez mais adeptos. Já soube que participam de fóruns de discussão e estão criando seus perfis no Face book e no Twitter.

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