Não, eu não fiz parte da fila da Baronetti. Para quem não sabe - meus leitores lá de Santo André e tal... – Baronetti é uma boate da moda, ou melhor, que nunca sai de moda mesmo que volta e meia morra gente por lá. Fica em Ipanema.
Pois é. Aí é que está. Eu sempre soube que ficava em Ipanema. Mas eu nunca tinha parado ou investigado para saber a localização exata. E, por algum motivo que eu não sei ao certo qual é, eu achava que era ali no fim/começo (depende do ponto de vista) da Visconde de Pirajá. Quase Posto 6. Mas ali é, ou era, outra, que eu esqueci o nome. Como dá para perceber, não sou muito ligada em boates...
Aliás, nem que eu quisesse eu poderia freqüentar a Baronetti, por exemplo. Primeiro porque iam me barrar na porta por excesso de idade e segundo porque, pelo que eu pude notar, é preciso ter algum tipo de esquema para conseguir entrar, vide a fila absurda – que não anda! – que fica na porta. O que me levou a perceber que há dois tipos de ‘night’ no local. Uma dentro da Baronetti e outra fora, onde o pessoal fica na calçada – e em grande parte da rua - desfilando e usando o banheiro do Informal. Era lá que eu estava. No Informal. Que, para os leitores de Santo André, é um bar, um dos muitos que tem filial no Rio e em São Paulo, acho.
Mas, então, falemos da fila da Baronetti. Fiquei assustada. Gente, existe um outro mundo, totalmente paralelo ao meu, onde meninas se vestem como se fizessem parte do grupo de bailarinos da Cher. É a melhor explicação visual que eu posso dar. Adoro reparar na roupa das pessoas. É feio, eu deveria ter vergonha de assumir e tal, mas é verdade. Sempre achei incrivelmente divertido. Lembro de almoços hilários no meu antigo trabalho – eu e minha querida amiga Andrea Gubert – só sentadas, observando e nos comunicando por olhares sarcásticos.
Como a Andrea fez falta ontem... Porque só eu parecia estar fazendo uma reportagem para o Planeta Bizarro. Os outros que estavam comigo estavam achando incrível. Eram só homens. E homem não se importa muito se a menina tem um laçarote rosa na cabeça, muito maior que o da Minnie. Se ela estiver de vestido curto, é para lá que eles olham.
O laçarote aí não foi ‘força de expressão’, ele era real! Os vestidos é que eram todos meio sem criatividade. Todos do mesmo modelo e variações. É nos acessórios que elas se diferenciam. Se diferenciam entre elas, porque para mim eram todas iguais.
Será que há uns dez anos eu também era assim? ELE falou que provavelmente. Mas eu continuo duvidando... Fiquei muito impressionada com a fila da Baronetti.
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4 comentários:
Vc que pensa que a gente não repara nas roupas das mulheres...ledo engano seu, homem é mais observador que a mulher, porém talvez por machismo não se manifeste. Baronetti não vou encarar de jeito nenhum.
Bjs
Francisco/Sto.André
que bom que você continua me acompanhando Francisco!
fiquei com medo de vc ir embora depois de falar que eu estava 'me achando'...
e é um alento saber que laçarotes não agradam a todos.
bjs!
Caraca! eu tb fiquei mt impressionada com isso, Dri! Estava na mesma situação que vc: sentada no Informal bebendo um choppinho. Cara, shortinho tá na moda! Pra sair à noite e com com slato fino! Ai meu Deus, o mundo está perdido mesmo...
hahahahaha! Só li este post hoje!!!!Tb sinto falta dos nossos almoços bizarros no trabalho!!!
Laço da Minnie é sacanagem!
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