Um amigo outro dia me pediu para deixar aqui mais ‘textos meus’ do que continuar usando o blog como diário. Eu falei que ia tentar, mas que era difícil porque escrever diariamente é foda, não tem outra palavra. Estava olhando no arquivo geral e já tem 269 posts! Com esse, 270. Isso me fez pensar que eu perdi algumas oportunidades como a de comemorar a postagem nº 100. Burra pra cacete, fica desperdiçando assunto... Bom, o que eu posso fazer é tentar ficar mais ligada nessa questão do diário ou ‘não diário’, no caso. Concordo que nem todo mundo está interessado em saber o que eu fiz no fim de semana, mas pode estar aberto as minhas idéias e aos meus pensamentos mais abstratos. Lá vai mais um:
Sabe quando você passa por uma fase em que parece que ninguém foi feito para você? Um momento de carência e solidão capaz de fazer você se esforçar ao máximo para ficar com aquele cara mesmo. Oras... ele é tão legal. O que importa se ele é baixinho ou magro demais? O que é que tem se ele não encaixa no seu hall de pratos preferidos? Que bobeira, não é? Preconceito bobo.
Na na ni na não. Muito cuidado com a famosa forçação de barra. Na maioria das vezes, tudo aí acima importa sim. Importa muito. Eu sei lá o que nos atrai ou não no sexo oposto, ou, no mundo mais moderno, pode ser no mesmo sexo mesmo. Mas, enfim, existe uma conjuntura de fatores, mais ou menos como um mapa astral que define sua personalidade, que define o seu ‘tipo’ de homem, ou de mulher. Isso não quer dizer que a gente só vá se sentir atraído por um tipo determinado de pessoa. Há consideráveis combinações possíveis. Mas não há como tapar os olhos para as matérias específicas, digamos assim. Não dá para querer ser médico e zerar em biologia, entende? Há certas questões, ainda que de múltipla escolha – já que sorte é um fator importantíssimo nesse jogo -, que não dá para passar em branco. E chutar qualquer merda, nesse caso, costuma não funcionar... Nem aquele truque de marcar tudo a letra ‘b’. Com o tempo, as outras letras farão falta.
E é aí que já dá para perceber logo de cara quando não vai rolar. O cara é um problema de física e você quer ficar lá tentando resolver, achando que se estudar mais uma semana dá para encarar. Não dá.
O problema é que, ainda na alusão com o vestibular, tem gente que escolhe uns perfis em que a relação candidato/ vaga é assustadora. Se o seu tipo de homem é medicina na UFRJ, tá fudida. Agora, um de Geografia, de Ciências Sociais é bem mais fácil.... Mas, como eu disse no início, infelizmente, não somos nós que escolhemos. E quando tentamos fazer isso, tipo querer fazer direito de qualquer maneira porque o pai e a mãe querem, o risco de ir estudar na Estácio é grande, já que capacidade natural para passar não existe.
Por isso, é muito melhor ser honesta desde o início e fazer uma seleção básica, baseada na carcaça do sujeito. Se não há nada ali que te chame atenção imediatamente, é bem improvável que o quadro vá mudar com o tempo.
Tem gente que insiste e acaba ganhando um amigão no final. Aí pode até ser que não seja tanto desperdício. Mas se o que se está procurando é aquele ou aquela por quem a perna irá tremer, o coração vai disparar e a barriga vai ser sugada para dentro, aí é muito melhor prestar atenção naquele cara que o jeito de andar já te faz abrir um sorriso; que o som da risada tira imediatamente a sua concentração; e que volta e meia povoa seus sonhos. Se ele é moreno, alto, bonito e sensual, não interessa. Mas precisa parecer que foi feito para você.
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Um comentário:
Tá bom, tá bom... você não colocou o meu nome aí neste texto, mas senti que foi em minha homenagem. Hahahaha!
E sabe que o que eu mais amo em você é a sua sinceridade quando me dá conselhos, sem meias palavras.
NÃO ao anão de jardim. Hahahaha! Que se torne uma grande amizade!
E vou esperar a sua "contribuição", se é que vc me entende.
Beijocas!!
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